Capa de "L'Homme à l'étoile d'argent", uma das reedições. |
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Ficha técnica
“L’Homme à l’étoile d’argent”
“O
Homem da Estrela de Prata”
Roteiro:
Jean-Michel Charlier
Desenhos
e capa: Jean Giraud
Cores: Quadricromia
Volume: 6
Cores: Quadricromia
Volume: 6
Ano
de publicação da primeira edição: 1969
Número
de pranchas: 47
Gênero:
Western
Preço:
11.99 €
Formato:
22,5x29,8 cm
Público:
Todos os públicos – Família
Dargaud
Éditeur, Paris, França
Fonte
das imagens: Dargaud Éditeur.
A capa da 1ª edição.
A prancha 2 da 1ª edição.
A contracapa da 1ª edição.
Fonte das
imagens: Bedetheque.
“L’Homme à l’étoile d’argent” - “O
Homem da Estrela de Prata”
Fora de ciclo
Blueberry Xerife. O primeiro retorno à vida civil em "O Homem da Estrela
de Prata" - Arizona. Verão de 1868.
O álbum “O Homem da
Estrela de Prata” é um dos oito, do total de 28 da série “Blueberry”, que não tem
46 páginas; os outros sete são: "O General Cabeça Amarela" (47
páginas), "O Espectro das Balas de Ouro" (52), "Balada para um
Caixão" (62), "O Fora da Lei" (44), "Nariz Partido"
(47), "Arizona Love" (56) e "Dust" (68).
Jean-Michel Charlier se inspirou em "Rio Bravo" ("Onde Começa o Inferno", título no Brasil; "Rio Bravo", título em Portugal), filme dirigido por Howard Hawks, lançado em 1959, para escrever o
roteiro de "L' Homme à l'étoile d'argent" ("O Homem da Estrela
de Prata"), álbum publicado em 1969.
Um clássico western: "Onde Começa o Inferno". John
Wayne é John T. Chance, xerife de uma pequena cidade do Texas, Rio Bravo,
prestes a enfrentar um bando de pistoleiros, contando com um quarteto
inusitado: um bêbado (Dean Martin), um velho resmungão (Walter Brennan), um
jovem e inexperiente pistoleiro (Ricky Nelson) e uma bela garota (Angie
Dickinson).
"O Homem da Estrela de Prata": Xerife Blueberry, em um fora de ciclo
da série, enfrentando um bando de pistoleiros com a ajuda de um velho resmungão
e bêbado, Jimmy Mac Clure, um jovem e inexperiente pistoleiro, Dusty, e uma
bela professora, Katie Marsh - o xerife Harrison, assassinado no início da
história, também aludi ao bêbado, no filme, Dude (Dean Martin), auxiliar do
xerife.
Para a capa do álbum "L'Homme à l'étoile d'argent"
("O Homem da Estrela de Prata"), 1969, Jean Giraud se inspirou naquela da revista "Star-Ciné
Bravoure" Nº 144, de 01/10/1968, "Un pistolet à la main"
("Uma Pistola na Mão"), cuja fotografia publicada é uma cena do filme
"Dos mil dolares por Coyote" ("Dos Mil Dólares por
Coyote"), 1966, dirigido por León Klimovsky. Na capa do volume 6, o então
Xerife Blueberry é substituído pelo ator James Philbrook, que interpreta Sam
Foster no longa metragem espanhol; as únicas diferenças, entre os dois
personagens, são a cor do chapéu, a estrela e a pistola.
Jean-Michel Charlier escreveu o roteiro de "L' Homme à l'étoile
d'argent" ("O Homem da Estrela de Prata"), inspirado no de
“Rio Bravo” (“Onde Começa o Inferno”), e, juntamente com Jean Giraud, homenageou John Wayne, o
Xerife John T. Chance, no filme, com o seu rosto naquele de Harrison,
personagem presente da página 5 a 8, Xerife de Silver Creek, cidadezinha
isolada a dois dias a cavalo de Forte de Navajo.
Jean Giraud se inspirou no ator anglo-americano Charles Laughton
para realizar o visual do Juiz de Silver Creek, vilarejo isolado, no Arizona, a
dois dias de Forte Navajo, palco de “O Homem da Estrela de Prata”.
Jean Giraud se inspirou em uma cena do clássico western “High Noon”
("Matar ou Morrer"), 1952, dirigido Fred Zinnemann, com Gary Cooper,
que foi usada em um dos cartazes do filme, para desenhar Blueberry,
também xerife, no quadrinho 7 da página 23 de "L' Homme à l'étoile
d'argent" (“O Homem da Estrela de Prata”), 1969.
Jimmy McClure, ajudante do Xerife Blueberry, em Silver Creek,
na história “O Homem da Estrela de Prata”, desarma dois vaqueiros, cujos
visuais foram inspirados, por Jean
Giraud, naqueles dos atores John Wayne e Dean Martin no filme “Rio
Bravo” (“Onde Começa o Inferno”).
“O Homem da Estrela
de Prata” é a primeira história blueberryana lançada no Brasil, em fevereiro de
1976, pela Editora Abril, em uma edição especial, em cores, e em duas versões –
brochura e cartonada. A capa é distinta daquela francesa, pois traz quatro
quadrinhos da aventura. Texto da contracapa: "Forte Navajo. Em 1962, quando
voltava de uma viagem que fez ao oeste dos Estados Unidos, o cenógrafo
franco-belga Jean-Michel Charlier "sentiu" toda a epopéia do
faroeste. Com o auxílio do excelente desenhista Jean Giraud criou esta história
em quadrinhos cujo protagonista é o tenente Blueberry. Em um pequeno local
situado na zona Apache, o Forte Navajo, o tenente dos "casacos azuis"
vive suas emocionantes aventuras no melhor e mais fiel estilo do western
cinematográfico. Esta história faz parte de uma série que se tornou famosa como
uma das melhores criações em quadrinhos dos tempos atuais."
A Editora Abril
relançou "O Homem da Estrela de Prata" em março de 1992, sendo o
número 1 da segunda série, dessa vez em preto e branco. O último álbum da
primeira série, "Blueberry", em cores, fora publicada em janeiro de
1991, mais de um ano antes.
O título mudou de
"Blueberry" para "Tenente Blueberry", com o seguinte editorial
para essa reestréia: "Arrependam-se, incréus, ímpios, descrentes, céticos,
pirrônicos e incrédulos que não botavam fé e até duvidavam! Eis que ressurge
Blueberry, criando e desfazendo confusão no Oeste como se nada tivesse
acontecido – para alegria dos leitores fiéis que, durante a ausência do tenente
nas bancas, foram todos pressão, via telefone, telex, cartas e ataques diretos
à redação. Ok, cowboys! Vocês venceram! O Homem da Estrela de Lata segue a
cronologia da produção da dupla Charlier/Giraud. Trata-se de uma aventura
independente, imediatamente posterior à saga indígena, e que prepara o terreno
para o início de um novo ciclo, do caminho de ferro, com início marcado para a
edição que vem. Fãs incondicionais do gênero bangue-bangue reconhecerão nas
páginas seguintes algumas semelhanças com o clássico “Onde Começa o Inferno” (“Rio
Bravo”), filme de Howard Hawks. O xerife acossado pelo bando de criminosos –
John Wayne, nas telas – é substituído por um encrenqueiro, velho conhecido
nosso..."
Após o ciclo das
Primeiras Guerras Indígenas, das quais participou, o velho parceiro
blueberryano Jimmy Mac Clure passa por Silver Creek, uma cidadezinha isolada do
Arizona, a dois dias de Forte Navajo, aonde os irmãos Sam e Bud Bass, os
poderosos da região, apavoram o local com o seu bando, que assassina o Xerife.
Jimmy fala tão bem de
Mike Blueberry, que alguns moradores assinam uma carta pedindo ao comandante do
forte que o enviasse para substituir o Xerife. O Tenente é envolvido sem ser
consultado e, no lugarejo, usando trajes militares com civis, assume a missão e
quase namora a valente mocinha Katie Marsh, bela e destemida professora, com
direito à despedida romântica, só faltando um beijo.
A série
“Blueberry” foi criada por Jean-Michel Charlier e Jean Giraud.
Blueberry nº 6 L'Homme à l'étoile d'argent © Jean-Michel Charlier / Jean Giraud - Dargaud Éditeur 1969
Blueberry © Jean-Michel Charlier / Jean Giraud - Dargaud Éditeur
Afrânio Braga
Editora Mythos
Editora Pipoca e Nanquim
Editora Trem Fantasma
Blueberry © Jean-Michel Charlier / Jean Giraud - Dargaud Éditeur
Afrânio Braga
Edições
do grupo Média-Participations na Livraria Amazon Brasil
Editora Mythos
Editora Pipoca e Nanquim
Editora Trem Fantasma
Esse gibi é uma tremenda pepita de ouro, foi o primeiro que li do Blueberry e até hoje é um dos meus favoritos.
ResponderExcluirJário Costa
Jário,
ResponderExcluir"O Homem da Estrela de Prata" é a primeira história de Blueberry publicada no Brasil - acesse a postagem Blueberry no Brasil.