domingo, 4 de maio de 2014

“Jean-Michel Charlier vous raconte...”

Capa.


N.C.: Texto do verso da primeira página de guarda:

Essa obra é prolongação da exposição Jean-Michel Charlier vous raconte..., apresentada em Chambéry, de outubro a dezembro de 2011, no plano do 35º festival International de la Bande Dessinée de Chambéry.




Essa exposição proposta por François Defaye, responsável pelas edições Sangam, tem feito nascer nele o desejo de editar uma biografia muito ilustrada de Jean-Michel Charlier. Totalmente ao longo desses últimos anos, François tem trabalhado no reconhecimento da obra desse grande roteirista (através da Collection Jean-Michel Charlier), e, por conseguinte, tem começado a colocar no lugar esse projeto.


Lamentavelmente, François nos tem deixado subitamente em 4 de março de 2013, à idade de cinquenta e seis anos: portanto, ele não pôde concretizar o trabalho iniciado sobre esse livro, o qual, evidentemente, é dedicado a ele.




Maquete e iconografia: Philippe Poirier da casa PoaPlume


Capa realizada com base em uma montagem de ilustrações publicadas no número 37 de Cahiers de la Bande Dessinée, spécial Jean-Michel Charlier.

Impresso e encadernado em outubro de 2013 por Esenbook S. L. Em Lleida, Espanha, em papel Arcoprint Milk 120 g da fábrica de papel Fedrigoni, papel saído de florestas geradas de maneira durável e equilibrável.

Essa obra foi composta com a ajuda das tipografias Pluto Sans e Congress distribuídas por MyFonts.


© Le Castor Astral, 2013 para a presente edição.

Os créditos iconográficos são © família Charlier e os editores: Casterman, Dargaud, Dupuis e Le Lombard.

Depósito legal: novembro 2013 – ISBN 978-2-85920-938-4

Todos os direitos de reprodução reservados para todos os países.

PRIMEIRA EDIÇÃO

Le Castor Astral / 53 rue Carnot / 33130 Bègles / France
www.castorastral.com


N. C.: Página 1:




N. C.: Página 2:





“Jean-Michel amava as palavras, amava inventar
as histórias, amava as pessoas, a boa comida,
a amizade, as viagens, a pintura,
certa música, os desenhos de seus companheiros,
o amor e as brincadeiras de colegial.
Foi um magnífico bon vivant que,
de um gesto, de um riso, vos convida fraternalmente
a compartilhar o banquete.”

Guy Vidal
Responsável editorial, roteirista, jornalista e “homem livre”


Página 3.


Página 4.


Página 5.


N. C.: Páginas 6 a 8:


I N T R O D U Ç Ã O


JEAN-MICHEL CHARLIER SE DEFINIA, ELE MESMO, COMO UM CONTADOR DE HISTÓRIAS, NA CONTINUIDADE DOS GRANDES ROMANCISTAS DOS TEMPOS PASSADOS: EUGÈNE SUE, PAUL FÉVAL, PONSON DU TERRAIL, ALEXANDRE DUMAS, MICHEL ZÉVACO, ÉMILE GABORIAU, ETC.

Ele foi um dos mais importantes e dos mais prolíficos roteiristas da história em quadrinhos francófona do século XX. A maioria dos personagens que ele tem criado são ainda, hoje, os heróis recorrentes da produção da 9ª arte.

Ele criou sem cessar, quer seja para a história em quadrinhos ou para a televisão, ele tinha o cuidado de ancorar suas histórias em fatos reais e de reunir uma documentação impressionante.

De sua estreia em Spirou e através de seus principais personagens de histórias em quadrinhos (Buck Danny, Tanguy et Laverdure, Blueberry, Barbe-Rouge, La Patrouille des Castors, L’Oncle Paul, e de outros um pouco menos conhecidos como Marc Dacier, Kim Devil ou Guy Lebleu), nós temos colocado à luz na ocasião o homem e o criador, evocando o percurso desse formidável e prolífico narrador da escrita, mas também do oral; é, aliás, porquê nos deixaremos a palavra com ele, o mais frequentemente possível*: “Há alguns anos, eu tentei contabilizar minha produção, e eu me apercebi, com um pouco de receio, que eu tinha, então, perpetrado mais de quatrocentos episódios de minhas diferentes histórias e de meus diferentes heróis. À hora atual, isso deve ter aumentado assaz consideravelmente, até porque eu tenho uma memória ruim. Eu seria incapaz de citar a vocês a lista de todos os álbuns de “Buck Danny” na ordem, pois eu não me lembro sempre daquilo que eu já produzi. Mesmo no interior de algumas de minhas histórias, eu chego a esquecer completamente daquilo que se passou nos episódios precedentes. Isso me representa, algumas vezes, as voltas, pois eu creio ser visitado por um clarão de gênio tendo encontrado um bom ressalto ou uma excelente história a escrever, e eu me aperceberei, algum tempo depois, que eu já as tinha utilizada. Isso é muito maçante, pois eu sou obrigado, nesse momento, a destruir tudo aquilo que eu tenho escrito e a recomeçar outra coisa. Muito evidente que eu poderia reler, de tempos em tempos, minhas histórias, mas eu tenho as maiores dificuldades em ler da história em quadrinhos. Eu li quando mesmo algumas, mesmo se está longe de ser uma forma literária que eu aprecie pessoalmente. Minha dificuldade vem daquilo que eu deixo depressa as divisões. Minhas próprias tiras são insuportáveis em ler, de onde os inumeráveis erros que eu tenho podido cometer de um episódio a outro. Em compensação, eu adoro a leitura clássica. Eu sou um consumidor importante de livros, notadamente sobre a História.”

Viajante incansável, esse roteirista percorreu o mundo e sempre era atento à sua evolução. Ele nos fez participar das viagens reais e fictícias de seus heróis de papel ou de televisão (em cuja os famosos Chevaliers do ciel adaptados de seus “Tanguy et Laverdure”), mas ele nos interpelou também sobre determinadas realidades do mundo através de seus documentários.

Porquanto, Jean-Michel Charlier não foi somente um autor que contribuiu em dar sua literatura de nobreza à 9ª arte e o criador de algumas revistas memoráveis – à semelhança de Pilote, em cuja ele foi o coredator-chefe com seu amigo René Goscinny -, mas também um documentarista apaixonado, particularmente em sua série televisiva “Les Dossiers noirs”: “Eu adoro o cinema, o teatro e as viagens, mesmo fora de meu trabalho. E, minha prova, como todo mundo pode constatar, eu amo assaz a boa comida e os bons vinhos. Mas meu principal gatilho é o trabalho. Isso pode parecer paradoxal, mas quando eu produzo as emissões de televisão, notadamente no estrangeiro, eu me encontro em paisagens muito diversas e é um verdadeiro prazer. Encontrar o homem que matou Pancho Villa, o assassino presumido de Martin Luther King, o piloto de teste do avião-espião U2 ou aquele que foi um dos tenentes favoritos de Al Capone, em si, é alguma coisa de muito extraordinário. Eu me satisfaço também criando e eu tenho verdadeiramente enorme prazer em contar as histórias. Meu primeiro cliente, quando eu conto uma história, sou eu. É necessário que isso me divirta em primeiro lugar, senão, se isso não é o caso, eu abandono.”

Gilles Ratier


* Essas intervenções são extraídas de diversas entrevistas radiofônicas, audiovisuais ou publicadas em revistas e fanzines, cuja lista é informada no fim da obra, no capítulo Fontes.


N. C.: Página 9:




Página 12.


Página 14.


Página 20.


Página 23.


Página 24.


N. C.: Página 25:




Página 33.


Página 35.


Página 36.


Página 38.


Página 44.


Página 61.


Página 65.


Página 66.


N. C.: Página 67:




Página 68.


Página 92.


Página 95.


Página 128.


N. C.: Página 139 – sem a diagramação original:


O SENTIDO E A CONSTRUÇÃO
 DOS ROTEIROS DE 
JEAN-MICHEL CHARLIER


 Além de suas qualidades literárias e de sua muito grande cultura, Jean-Michel Charlier também tinha outros trunfos essenciais à escritura de um bom roteiro de aventuras: a preocupação do detalhe, o respeito ao leitor, o sentido de prospectiva e, sobretudo, o dom da divisão. Pode mesmo se acrescentar que essa perfeição na divisão, de um balão a outro, de um quadrinho a outro, de uma prancha a outra ou de uma cena a outra, é realmente “a marca registrada” das histórias em quadrinhos desse roteirista!

 Poderia também se insistir sobre a vivacidade de seus diálogos, sobre seu humor deslocado em relação ao realismo das situações, sobre a exaltação e o sopro da aventura que ele tinha êxito sempre em fazer passar nos roteiros dos numerosos novos acontecimentos, os quais colocam em epígrafe dos planos maquiavélicos e audaciosos, e mesmo extraordinários, que parecem mesmo, algumas vezes, um pouco puxados pelos cabelos... Mas é certamente, também, isso que faz seu charme, ainda hoje. Sua imaginação, visivelmente inesgotável, permitia a ele escrever as sagas estendidas sobre vários álbuns e de colocar em cena diferentes ações simultâneas contadas em paralelo: “Há mil ideias de séries novas, com situações diferentes e possibilidades narrativas que não têm sido nunca exploradas. Portanto, as pessoas rearrumam sempre os mesmos assuntos. Eu não acredito que isso seja devido a uma falta de imaginação. Eu acredito que isso é um pouco para facilitar. Eu estou tocado de ver a falta de renovação que existe muito frequentemente nos roteiristas que se contentam em repetir um tipo de herói estereotipado. Eu não acredito que alguém possa ser sempre original, mas eu penso que alguém pode, em todo caso, renovar o molho, antes de se contentar em seguir as trilhas batidas... Por exemplo, se vocês abrem um jornal, o folheando, vocês vão encontrar dez pontos de partida para uma história totalmente nova se desenrolando nos cenários diferentes e com situações novas: eu posso fazer a experiência quando vocês quiserem! Lamentavelmente, provavelmente porque eles pensam que é um meio de conseguir mais facilmente, alguns autores recaem nas eternas covas da história em quadrinhos: eles fazem romance policial com a habitual história do detetive particular que se assemelha um pouco a Humphrey Bogart; eles fazem ficção científica com a história original de uma tripulação que viaja de planeta em planeta dominado pelo império do mal.


N. C.: Página 140 – sem a diagramação original:


1986 - Desenho de 
Alexandre Coutelis 
realizada para o 
Rombaldi Club BD 
nº 6, onde Jean-
Michel Charlier 
posa diante dessas 
criações.















Isso é a mesma coisa para as histórias em quadrinhos de aviação, para o western, para o esporte automobilismo. Isso não é como aquilo que alguém pode esperar romper.”

 Outra das características notáveis da “pata Charlier” é que o lamentoso roteirista se inspira sempre de acontecimentos autênticos, historicamente ou tecnicamente, para alimentar sua narrativa, ele os acomoda a seu modo, para que essas referências não passem à primeira posição ou, pelo menos, não sejam nocivas à narração.


 Desde que um assunto o prende, Jean-Michel Charlier começa a constituir um dossiê e junta, durante um período indeterminado, todas as informações concernente ao assunto. Esse trabalho pode se estender em mais de dez anos. É tirando desses arquivos que ele tem podido encontrar o material para as suas emissões de televisão; mesmo se, pela sequência, o processo é invertido, já que ele constituía esses dossiês para os documentários ou as séries televisas que tornam-se, eventualmente, uma história em quadrinhos: ”Eu me defino simplesmente como um contador de histórias. Há os contadores árabes de histórias, os contadores de histórias no sarau, aqueles que fazem ao redor das fazendas e que a gente pagaria para contar as histórias que as pessoas escutam religiosamente. É exatamente como aquele que eu me considero. Eu penso ser também na continuidade dos grandes folhetinistas dos tempos passados... De fato, a história em quadrinhos é diretamente a continuação desses folhetins que atraíam então enormemente os leitores. A única diferença reside no fato que as pessoas não tinham mais tempo de ler, alguém tem transposto aquilo em imagens. Para mim, a história em quadrinhos, é isso!”


N. C.: Página 141:




Página 142.


Página 158.


N. C.: Uma das três imagens da página 180:
Charlier caricaturado por Albert Uderzo.


Página 204.


Páginas 204 e 205.


Páginas 206 e 207.


Página 211.


Página 217.


N. C.: Página 229:




Página 233.


Página 251.


N. C.: Página 303:




“À CONDIÇÃO DE SE DOAR APENAS DE LER MEUS ÁLBUNS, DE NOTAR MEUS TIQUES E MINHAS MANIAS E SE IMPREGNAR DA SÉRIE, UM ROTEIRISTA HONESTAMENTE TALENTOSO FARIA FACILMENTE DO CHARLIER.”

(...)

“Les Gringos”, retomada para o roteiro por Guy Vidal a partir da prancha 13 do episódio Viva Adelita, conheceria ainda três aventuras por Alpen Publishers e Dargaud, até 1996. Lamentavelmente, a morte do sucessor de Goscinny no posto de redator chefe de Pilote (1), a longa doença do desenhista (2) e o fato que as vendas não cessavam de declinar condenaram a série.


N. C.: 1) Jean-Michel Charlier. 2) Victor de la Fuente. 3) Capa de “Les Gringos” nº 5 “Viva Nez Cassé” – uma das duas imagens publicadas na página 305.


N. C.: Página 308:




N. C.: Página 309:




N. C.: Páginas 310 e 311:






N.C.: Página 312 a 315:


CRONOLOGIA DAS OBRAS DE JEAN-MICHEL CHARLIER



1944: “La Page Illustrée du C.S.A.”, rubrica de Georges Troisfontaines ilustrado por Jean-Michel Charlier, em Spirou

- “Aviron et canotage”, tiras escritas por Georges Troisfontaines e ilustradas por Jean-Michel Charlier, em Spirou

- “Le Cours du chef-pilote”, roteiros de Georges Troisfontaines e desenhos de Jean-Michel Charlier, em Spirou

- “Le Coin du modéliste”, roteiros de Georges Troisfontaines e desenhos de Jean-Michel Charlier, em Spirou

1945: “La Page Illustrée du C.S.A.”, rubrica de Georges Troisfontaines com os textos e as ilustrações de Jean-Michel Charlier, em Spirou

- “Le Coin de l’aviation”, roteiros de Georges Troisfontaines e desenhos de Jean-Michel Charlier, em Spirou

1945: “Spirou Sport”, tiras escritas por Georges Troisfontaines e ilustradas por Jean-Michel Charlier, em Spirou

1945: Novelas ou editoriais ilustrados por Jean-Michel Charlier, em Spirou

1946: L’Agonie du Bismark, desenhos de Victor Hubinon e Jean-Michel Charlier, em Spirou

1947: “Buck Danny”, desenhos de Victor Hubinon (e de Jean-Michel Charlier para os primeiros episódios), em Spirou

1948: “Le Cours du chef-pilote”, rubrica ilustrada por Jean-Michel Charlier, em Bimbo


1948: “Joë la Tornade”, desenhos de Victor Hubinon e Jean-Michel Charlier, em seguida Albert Weinberg, em Bimbo

1948: Tarawa, atoll sanglant, desenhos de Victor Hubinon com a participação de Albert Weinberg, em Le Moustique

1949: “Surcouf, roi des corsaires”, desenhos de Victor Hubinon, em Spirou

1950: “Belloy, Chevalier sans armure”, desenhos de Albert Uderzo, em La Wallonie

1950: “Tiger Joe”, desenhos de Victor Hubinon, em La Libre Belgique

1950: “Fanfan et Polo”, desenhos de Dino Attanasio, em La Libre Belgique

1951: “Las Belles Histoires de l’Oncle Paul”, desenhos de Eddy Paape, em Spirou

 1951: “Las Belles Histoires de l’Oncle Paul”, desenhos de Charly Delhauteur, aliás Hope, em Spirou

1951: “Las Belles Histoires de l’Oncle Paul”, desenhos de Jean Graton, em Spirou

1951: “Jean Valhardi”, desenhos de Eddy Paape, em Spirou

1952: “Le Coin des dégourdis”, jogos ilustrados por Eddy Paape, em Spirou

1952: “Las Belles Histoires de l’Oncle Paul”, desenhos de Dino Attanasio, em Spirou

1952: “Las Belles Histoires de l’Oncle Paul”, desenhos de MiTacq, em Spirou


1952: “Le Coin des petits curieux”, rubrica didática ilustrada por Eddy Paape, Gérald Forton, Jean Graton, MiTacq, Charlie Delhauteur..., em Spirou

1953: “Alain et Christine”, desenhos de Martial, em La Libre Junior

1953: Âmes sous la rafale, desenhos de Hugues Ghiglia, em Bonnes Soirées

1953: Passion en plein ciel, desenhos de Gérald Forton, em Bonnes Soirées

1953: “L’Histoire vivante”, desenhos de Mader, em Bonnes Soirées

1953: “Kim Devil”, desenhos de Gérald Forton, em Spirou

1953: “Sylvie”, desenhos de Martial, em Bonnes Soirées

1954: “L’Histoire vivante”, desenhos de Victor Hubinon, em Bonnes Soirées

1954: “L’Histoire vivante”, desenhos de Gérald Forton, em Bonnes Soirées

1954: “L’Histoire vivante”, desenhos de Pierre-Léon Dupuis, em Bonnes Soirées

1954: “L’Histoire vivante”, desenhos de Fred Funcken, em Bonnes Soirées

1954: “L’Histoire vivante”, desenhos de Gal, em Bonnes Soirées

1954: “Les Belles Histoires de l’Oncle Paul”, desenhos de Francisco Hidalgo, em Spirou

1954: “L’Histoire vivante”, desenhos de Albert Uderzo, em Bonnes Soirées






1954: “Les Belles Histoires de l’Oncle Paul”, desenhos de Albert Uderzo, em Spirou

1954: “La Patrouille des Castors”, desenhos de MiTacq, em Spirou

1954: Dernière chance, romance coescrito com Xavier Snoeck, em Le Moustique

1954: La Bagarre de Puerto Barrios, romance coescrito com Xavier Snoeck, em Le Moustique

1955: Jean Mermoz chevalier du ciel, desenhos de Victor Hubinon, em Spirou

1955: Editorial diverso ilustrado por Jean Le Moing, em Pistolin

1955: “Les Enfants héroïques”, histórias ilustradas por Albert Uderzo, em Pistolin

1955: “Venez rire et vous amuser...”, jogos ilustrados por Jean Le Moing, em Pistolin

1955: “Rosine petite fille modele”, desenhos de Martial, em Pistolin

1955: “Les Grands Noms de l’Histoire de France”, desenhos de Antonio Parras, em Pistolin

1955: Novelas ilustradas por Guy Mouminoux, em Pistolin

1955: “Les Grandes Civilisations”, rubrica didática ilustrada por Gal, em Pistolin

1955: “Les Grands Noms de l’Histoire de France”, desenhos de Gal, em Pistolin



1955: “Les Grands Noms de l’Histoire de France”, desenhos de Pierre-Léon Dupuis, em Pistolin

1955: “Les Grands Noms de l’Histoire de France”, desenhos de Albert Uderzo, em Pistolin

1955: “Les Grands Noms de l’Histoire de France”, desenhos de Eddy Paape, aliás Jo Legay, em Pistolin

1955: “Les Grands Noms de l’Histoire de France”, desenhos de Pierre Brisson, aliás Pierre Le Goff, em Pistolin

1955: “Les Grands Noms de l’Histoire de France”, desenhos de José Bielsa, em Pistolin

1956: Le Neveu de d’Artagnan, desenhos de Albert Uderzo, publicidade Milliat Frères

1956: Le Supplément illustré com os projetos de:

- Banjo 3 ne répond plus, desenhos de Albert Uderzo

- “La Véritable Histoire de d’Artagnan”, desenhos de Jijé

- “Clairette” (primeira versão), desenhos de Albert Uderzo

- Le Mystère de l’homme des neiges, página didática ilustrada por Gal

1956: “André Lefort”, desenhos de Eddy Paape, em Risque-Tout

1956: “Les Grands Noms de l’Histoire de France”, desenhos de Jean Le Moing, em Pistolin

1956: “L’Histoire vivante”, desenhos de Claude Pascal, em Bonnes Soirées


1957: “Jim Flokers”, romance ilustrado por Albert Uderzo, publicidade para os Corn Flakes

1957: Editorial diverso e jogos ilustrados por Jean Le Moing, em Jeannot

1957: “Ils ont vécu une grande aventure”, histórias completas com textos sob vinhetas desenhadas por Gal, Georges Bourdin, Claude-Henri Juillard, Robert Gigi, Edmundo Marculeta ou Guy Mouminoux, em Jeannot

1957: “Clairette”, desenhos de Albert Uderzo, em Paris-Flirt

1957: “Histoire d’un fait divers”, histórias completas verticais com textos sob vinhetas desenhadas por Gal, Robert Gigi e Leroy, em Paris-Flirt

1957: “Jean Valhardi”, desenhos de Jijé, em Spirou

1957: Pile ou face, romance ilustrado por Raymond Reding, em Tintin

1957: “Thierry le chevalier”, desenhos de Carlos Laffond, em Spirou

1957: Le Monstre des Wambutis, romance ilustrado por René Follet, em Tintin

1957: Les Samouraïs du Soleil noir, romance ilustrado por René Follet, em Tintin

1957: “Les Grands Noms de l’Histoire de France”, desenhos de Claude-Henri Juillard, em Pistolin






1957: “Les Grands Noms de l’Histoire de France”, desenhos de Edmundo Marculeta, em Pistolin

1958: Tempête à l’ouest, romance ilustrado por René Follet, em Tintin

1958: “Marc Dacier”, desenhos de Eddy Paape, em Spirou

1958: Mystérieux amour, romance fotográfico, em Bonnes Soirées

1958: Un mannequin a disparu!, romance fotográfico, em Bonnes Soirées

1959: Tête folle, romance fotográfico, em Bonnes Soirées

1959: “Tanguy et Laverdure”, desenhos de Albert Uderzo, em Pilote

1959: “Barbe-Rouge”, desenhos de Victor Hubinon, em Pilote

1959: “Jacques Le Gall”, desenhos de MiTacq, em Pilote

1959: L’Évasion du cuirassé “Jean Bart”, textos sob vinhetas desenhas por Robert Gigi, em Pilote

1959: textos didáticos ilustrados por La Selve, em Pilote

1959: histórias completas de duas páginas com textos sob vinhetas desenhadas por Gal ou Fred Funcken, em Pilote

1959: “Pilotoramas”, páginas duplas ilustradas por Louis Murtin ou Henri Dimpre, em Pilote

1960: histórias completas de duas páginas com textos sob vinhetas desenhadas por Claude Pascal, em Pilote


1960: Chantage à l’amour, romance fotográfico, em Bonnes Soirées

1960: “Dan Cooper”, desenhos de Albert Weinberg, em Tintin

1960: “Simba Lee”, desenhos de Herbert, em Spirou

1960: Les Remords d’une mère, romance fotográfico, em Bonnes Soirées

1961: “Guy Lebleu”, desenhos de Raymond Poïvet, em Pilote

1961: Au repôs des archanges, romance fotográfico, em Bonnes Soirées

1961: Reportagens, em Pilote, Icare, Record...

1962: “Record et Véronique”, jogos ilustrados por Will e Jo-Ël Azara, em Record

1962: “Ned Tiger”, desenhos de Eddy Paape, em Record

1962: “Jouez avec”, jogos ilustrados por Eddy Paape, em Pilote

1963: “Blueberry”, desenhos de Jean Giraud, em Pilote

1963: “4 hommes de l’air et du cosmos”, desenhos de Claude Pascal, em Air et Cosmos

1964: “Les Aventures de Marco Polo”, coescrito com Octave Joly, desenhos de Pierre Ramboux, em Spirou

1966: La Première Plume d’aigle, um conto ilustrado por Jean Torton, em Tintin


1966: “Tanguy et Laverdure”, desenhos de Jijé, em Pilote

1967: “Les Chevaliers du ciel”, série televisiva com Jacques Santi e Christian Marin baseada na história em quadrinhos “Tanguy et Laverdure”

1967: “Les Chevaliers du ciel”, adaptação em romance fotográfico da série televisiva com Jacques Santi e Christian Marin baseada na história em quadrinhos “Tanguy et Laverdure”, em Télé Poche

1967: traduções de obras publicadas na coleção “Les Grands Noms de tous les temps” das edições Dargaud

1968: “La Jeunesse de Tanguy et Laverdure”, desenhos de Jijé assistido de Daniel Chauvin, em Superpocket Pilote

1968: “La Jeunesse de Blueberry”, desenhos de Jean Giraud, em Superpocket Pilote

1968: “La Jeunesse de Barbe-Rouge”, desenhos de Victor Hubinon, em Superpocket Pilote

1969: prefácios na coleção “Pilotoramas” das edições Dargaud

1969: Les Artistes, desenhos de Florenci Clavé, em Pilote

1970: “Brice Bolt”, desenhos de Arturo Aldoma Puig, em Spirou

1971: Página de atualidade, desenhos de Jean-Louis Goussé, em Pilote




1971: Página de atualidade, desenhos de Gibo, em Pilote

1971: Página de atualidade, desenhos de Florenci Clavé, em Pilote

1971: Halte aux mauvaises B.D., desenhos de Alexis, em Pilote Annuel

1971: L’Avion qui tuait ses pilotes, um romance (com “Tanguy et Laverdure”) ilustrado por Jijé e Daniel Chauvin, na coleção “Bibliothèque verte” das edições Hachette

1972: Tintin et le lac aux requins, participação no escrituração do filme Belvision escrito por Michel Greg

1973: “La Mer est grande”, série televisiva realizada por Philippe Condroyer e escrita em colaboração com o oficial da marinha Jean Raynaud

1974: Stavisky, les secrets du scandale, documentário coescrito com Marcel Montarron, edições Robert Laffont

1974: “Les Aventures du capitaine Lückner”, dois episódios de uma série televisiva franco-alemã difundida na França sob o título geral “Cap sur l’aventure” e realizada por François Villiers

1975: “Les Dossiers noirs”, série de documentários televisivos.

1976: Hoover, la main de fer qui a tenu six présidents américains, documentário coescrito com Pierre Demaret, edições Robert Laffont

1976: Le Complot de Dallas, texto ilustrado por Alfonso Font, em Scop




1976: “Jim Cutlass”, desenhos de Jean Giraud, em Pilote

1977: Lindberg, desenhos de Christian Gaty, em Tintin

1978: Éva Hitler, née Braun, documentário coescrito com Jacques de Launay, edições La Table ronde

1978: “Les Diamants du président”, série televisiva realizada por Claude Boissol com Michel Constantin

1979: Hitler et les femmes, documentário coescrito com Jacques de Launay, éd. J.-M. Collet

1979: “Barbe-Rouge”, desenhos de Jijé e Lorg, em Super-As

1979: “Les Gringos”, desenhos de Victor de la Fuente, em Super-As

1979: “Michel Brazier”, desenhos de André Chéret, em Spirou

1980: Les Grandes Enquêtes : le syndicat du crime, documentário coescrito com Jean Marcilly, edições Presses de la cite

1981: “Tanguy et Laverdure”, desenhos de Patrice Serres, em Le Pèlerin

1981: “Les Grandes Enquêtes de TF1”, série de documentários televisivos

1982: “Barbe-Rouge”, desenhos de Christian Gaty, álbum das edições Novedi

1983: “Buck Danny”, desenhos de Francis Bergèse, álbum das edições Novedi

1983: “Barbe-Rouge”, desenhos de Patrice Pellerin, álbum das edições Novedi


1983: Marché noir et fausse monnaie du III Reich, la véritable histoire d’Alfred Naujocks, documentário coescrito com Jascques de Launay, edições Rossel

1983: Le Fou du désert, ficção documentário de quatro episódios realizados por Jacques Tréfouël

1985: “La Jeunesse de Blueberry”, desenhos de Colin Wilson, em France-Soir

1985: En route vers le futur, desenhos de Francis Bergèse, publicidade para Total

1985: Histoire secrete du pétrole, documentário coescrito com Jacques de Launay, edições Presses de la cite

1985: Léon Degrelle : persiste et signe, documentário publicado pelas edições Jean Picollec

1985: “Chuck Dougherty”, le privé”, desenhos de Alexandre Coutelis, em L’Écho des Savanes

1988: “Tanguy et Laverdure”, desenhos de Alexandre Coutelis, em Moustique Junior

1988: “Les Chevaliers du ciel”, série televisiva com Chrstian Vadim e Thierry Redler baseada na história em quadrinhos “Tanguy et Laverdure”

1989: “Services secrets”, série de seis documentários televisivos apresentados por Omar Sharif

1989: “Ron Clarke”, desenhos de Jacques Armand, em Okapi

1990: “Jim Cutlass”, desenhos de Christian Rossi, em (À suivre)





N. C.: Página 316:


O APÓS CHARLIER



1951: “Les Belles Histoires de l’Oncle Paul”, roteiro de Octave Joly, desenhos coletivos, em Spirou

1958: “Tiger Joe”, roteiro de Michel Greg, desenhos de Gérald Forton, em La Libre Junior

1970: “Tiger Joe”, roteiro de André-Paul Duchâteau, desenhos de Jean Pleyers, em La Libre Junior

1979: “La Patrouille des Castors”, roteiro e desenhos de MiTacq, em Spirou

1988: “La Patrouille des Castors”, roteiro de Marc Wasterlain, desenhos de MiTacq, em Moustique Junior

1988: “Jim Cutlass”, roteiro de Jean Giraud, desenhos de Christian Rossi, em (À suivre)

1990: “Blueberry”, roteiro e desenhos de Jean Giraud, álbum das edições Alpen Publishers

1990: “La Jeunesse de Blueberry”, roteiro de François Corteggiani, desenhos de Colin Wilson, álbum das edições Novedi

1990: “Les Chevaliers du ciel”, série televisiva, com Marc Maury e Thierry Redler, baseada na história em quadrinhos “Tanguy et Laverdure”


1991: “Marshal Blueberry”, roteiro de Jean Giraud, desenhos de William Vance, álbum das edições Alpen Publishers

1991: “Barbe-Rouge”, roteiro de Jean Ollivier, desenhos de Christian Gaty, álbum das edições Alpen Publishers

1993: “Buck Danny”, roteiro de Jacques de Douhet, desenhos de Francis Bergèse, em Spirou

1995: “Buck Danny”, roteiro de e desenhos de Francis Bergèse, em Spirou

1996: “La Jeunesse de Barbe-Rouge”, roteiro de Christian Perrisin, desenhos de Daniel Redondo, álbum das edições Dargaud

1997: “Barbe-Rouge”, série de desenhos animados realizados por Jean Cubaud, transmitidos no Canal+

1998: “La Jeunesse de Blueberry”, roteiro de François Corteggiani, desenhos de Michel Blanc-Dumont, álbum das edições Dargaud

1998: La Marée de Saint-Jean (ou la “vieillesse” de Barbe-Rouge), textos de Didier Convard, desenhos de André Juillard, na coleção “Le Dernier Chapitre” das edições Dargaud


1999: “Barbe-Rouge”, roteiro de Christian Perrissin, desenhos de Marc Bourgne, álbum das edições Dargaud

2000: “Marshal Blueberry”, roteiro de Jean Giraud, desenhos de Michel Rouge, álbum das edições Dargaud

2002: “Tanguy et Laverdure”, roteiro de Jean-Claude Laidin, desenhos de Yvan Fernandez, álbum das edições Dargaud

2004: “Blueberry”, filme realizado por Jan Kounen, com Vicent Cassel

2005: “Les Chevaliers du ciel”, filme realizado por Gérard Pirès, com Benoît Magimet e Clovis Cornillac

2005: “Tanguy et Laverdure”, roteiro de Jean-Claude Laidin, desenhos de Renaud Garreta, álbum das edições Dargaud

2011: “Kim Devil”, roteiros e desenhos de Gérald Forton, álbum das edições Sangam

2013: “Buck Danny”, roteiro de Frédéric Zumbiehl, desenhos de Francis Winisdoerffer, álbum das edições Dargaud



N. C.: Página 317:


FONTES




A integralidade das entrevistas de Jean-Michel Charlier com Gilles Ratier e François Defaye, no ambiente da realização do vídeo retrato Un réacteur sous la plume produzido pelo Centre Nationale de la Bande Dessinée et de l’Image d’Angoulême, o Centre d’Action Culturel Les Plateaux d’Angoulême, o quotidiano La Charente libre e as edições Novedi, em 1987, tem sido reprisado nessa obra. Essa série de entrevistas foi em seguida diminuída em forma por Gilles Ratier para o nº 44 de Hop ! spécial Jean-Michel Charlier, em 1988, depois para a obra Avant la case das edições PLG, em 2002 (reedição revista e complementada pela Sangam, em 2005).


Essas intervenções têm sido complementadas pelos extratos de diversas outras entrevistas radiofônicas, audiovisuais ou publicadas em revistas e fanzines de cujos eis a lista:


> Phénix nº 6, entrevista realizada por Claude Moliterni, em 1968,
e reprisada na obra Entretiens avec... Moliterni das edições Serg, em 1973.
> Zound nº 5, entrevista realizada por Jacky Goupil, em 1974.
> Schtroumpf : les cahiers de la bande dessinée nº 37, entrevista realizada por Jean Léturgie e Henri Filippini, em 1978.
> Keseksa ? nº 5, entrevista realizada por C. Soussi, em 1982.
> À la rencontre de la bande dessinée das edições Bédésup, entrevista realizada por Jean-Claude Faur, em 1983.
> Haga nº 54, entrevista realizada por Jean-Paul Tibéri e J. Thomann, em 1983.
> À l’aise nº 6, entrevista realizada por Hubert Holle, em 1984.
> Junior nº 2, entrevista realizada por Jean-Pierre Quenez, em 1985.
> Autour du scénario editado pela revista da Université de Bruxelles,
entrevista realizada por Luc Delisse e Benoît Peeters, em 1986.
> Pilote nº 39, entrevista realizada por Philippe Bronson, em 1989.
> Les Croissants sont meilleurs le dimanche, transmissão de domingo de manhã
na Radio-Télévision Suisse Romande, difundida em 1988.
> Un réacteur sous la plume das edições Dargaud, entrevista de Christine Charlier realizada por Guy Vidal, em 1995.



PARA SABER MAIS SOBRE JEAN-MICHEL CHARLIER,
SE PODE TAMBÉM CONSULTAR AS REVISTAS


Hop ! nº 37, nº 56 e nº 86, Les Cahiers de la BD nº 86, Pilote/Charlie nº 35, Circus nº 121, L’Hebdo nº 21, Lire nº 124, Libération nº 1617, Des Bulles plein les Oreilles nº 0, Le Fulmar Nº 15, La Lettre de Dargaud nº 48, Bo Doï nº 24, L’Avis des Bulles nº 120 e CaseMate nº 54, e ainda a obra Les Années Pilote de Patrick Gaumer, publicada pela edições Dargaud em 1996,



OU OS MUITOS DOCUMENTADOS SITES


www.jmcharlier.com de Jean-Yves Brouard
leblogdujournalpilote.blogspot.fr de Christian Kastelnik




N. C.: Página 319:


ATUALMENTE, AS MAIS CÉLEBRES HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
DE JEAN-MICHEL CHARLIER SÃO DISPONÍVEIS


NAS EDIÇÕES DUPUIS
com os quarenta e quatro álbuns e o integral em curso de “Buck Danny”
apresentado por Patrick Gaumer (de cujo nove volumes, de onze previstos,
naquilo que concerne os episódios escritos por Jean-Michel Charlier, já são disponíveis),

com o integral em curso de “La Patrouille des Castors”
apresentado por Gilles Ratier (de cujo quatro volumes, de seis previstos,
naquilo que concerne os episódios escritos por Jean-Michel Charlier, já são disponíveis),

com o projeto de um integral “Jean Valhardi”, que deverá compreender, em dois volumes,
as quatro aventuras escritas por Jean-Michel Charlier.


NAS EDIÇÕES DARGAUD
Com os vinte e cinco volumes de “Tanguy et Laverdure”,
com o integral em curso de “Barbe-Rouge”,
apresentado por Jacques Pessi e Gilles Ratier (de cujo dois volumes, de seis previstos,
naquilo que concerne os episódios escritos por Jean-Michel Charlier, já são disponíveis),

com os vinte e três volumes e o integral em curso de “Blueberry”
apresentado por José-Louis Bocquet (de cujo dois volumes, roteirizados por Jean-Michel Charlier, já são disponíveis),

com os seis volumes de “La Jeunesse de Blueberry”.


NAS EDIÇÕES LE LOMBARD
com o integral de “Dan Cooper”,
em cujo dois volumes, retomando as três aventuras escritas por Jean-Michel Charlier, já são disponíveis.


NAS EDIÇÕES CASTERMAN
com os dois volumes de “Jim Cutlass” escritos por Jean-Michel Charlier,
com o álbum “Le Privé”.


NAS EDIÇÕES SANGAM
com o álbum “Clarette”,
com os quatro volumes de “Kim Devil”,
com o tomo 1 de “Guy Lebleu”,
apresentados por Gilles Ratier e Hervé Cannet.



N. C.: Página 320:






O AUTOR



Gilles RATIER é bibliotecário na Bibliothèque Francophone Multimédia de Limoges. Ele escreve em diversas revistas profissionais de histórias em quadrinhos, tem redigido numerosas bibliografias, realiza conferências e incentiva os debates sobre a 9ª arte em diferentes manifestações. Para o Festival internacional de la bande dessinée d’Angoulême, ele tem participado na produção de exposições e na redação de obras: Jean-Michel Charlier : un réacteur sous la plume (Dargaud), La Fabrique Delcourt a dix ans (Delcourt), European Comics : another image (Festival internacional de la bande dessinée d’Angoulême), Le Grand Vingtième (La Charente Libre) e tem correalizado, para o Centre national de la bande dessinée et de l’image d’Angoulême, o documentário filmado consagrado a Jean-Michel Charlier.

Como especialista da obra desse grande roteirista, ele é, desde 2009, responsável pelos textos da “Collection Jean-Michel Charlier” das edições Sangam e, desde 2011, daqueles dos dossiês de introdução do integral de La Patrouille des Castors de Jean-Michel Charlier e MiTacq (Dupuis).

Por conta da ACBD (Association des critiques et journalistes de bande dessinée), onde ele é o secretário geral, ele publica, todos os anos, um relatório sobre a situação econômica e editorial da história em quadrinhos, retomado pelo conjunto das mídias. Ele escreve bibliografias para o BDM Trésors de la bande dessinée e as monografias ou os dossiês de introdução para as edições Mosquito, le Centre belge de la bande dessinée, BD Must e Le Coffre à BD. É também o autor de Avant la case das edições P.L.G., em 2002, reeditado e aumentado, em 2005, pela Sangam. É a história mais completa da história em quadrinhos francófona do século XX publicada até hoje, contada pelos roteiristas, que se compõe de uma base histórica e de 50 entrevistas técnicas enriquecidas de pranchas e de páginas roteirizadas.

Hoje, ele é responsável por uma página semanal sobre a 9ª arte no quotidiano regional L’Écho du Centre (desde 1998), mas também coordenador e apresentador (desde 2010) de uma emissão de televisão mensal sobre a história em quadrinhos para o canal local 7 à Limoges.
Ele participa igualmente de vários sites da internet consagrados à história em quadrinhos, e, mais particularmente, BDzoom.com, desde 2004, para o qual ele assegura a função de redator chefe.



N. C.: Contracapa da segunda página de guarda:



Jean-Michel Charlier por Jijé.






O AUTOR E O EDITOR AGRADECEM:

os detentores dos direitos autorais da obra de Jean-Michel Charlier: Christine e Philippe Charlier,

os desenhistas: Francis Bergèse, Norbert Boussot, Daniel Ceppi, André Chéret, Alexandre Coutelis,
Yvan Fernandez, Gérald Forton, Christian Gaty, Jean-Charles Kraehn, Patrice Pellerin, Christian Rossi,
Patrice Serres, Yves Thos, Albert Uderzo e Colin Wilson,

o prefaciador: Patrice Leconte,

As instituições: o Centre Belge de la bande dessinée e a Bibliothèque de la Citè internationale de la bande dessinée et de l’image,

as editoras: Casterman, Dargaud, Dupuis e Le Lombard,

o maquetista dedicado e eficaz dessa obra: Philippe Poirier da casa PoaPlume,

mais também: Yves Bouyer, Jean-Yves Brouard, Louis Cance, Jean-Claude De la Royère, François Dengis, Jean Depelley, Olivier Dossogne, Jacques Dutrey, Patrick Gaumer, Nadia Geyre, Brieg F. Haslé, Michèle Hubinon, Christian Kastelnik, Michel Lebailly, Félix Meynet, Philippe Mouvet, Carlo Parrillo, Denis Plagne, Gregory Shaw, Peggy Siméonin-Ratier, Marie France e Jean-Louis Siméonin, Alain Tacq, Laurent Turpin e Michel Vanderbergh;
pela sua ajuda, em diversos níveis, tudo ao longo da realização dessa obra, tem sido inestimável.

eles têm, sobretudo, um pensamento comovido para François Defaye, o responsável editorial da Sangam, que não terá visto a publicação dessa obra na qual ele tanto tinha investido.



Contracapa.


N. C.: Texto da contracapa:


Jean-Michel Charlier foi o criador de numerosas séries de histórias em quadrinhos de aventuras como Blueberry, Buck Danny, Barbe-Rouge, Tanguy et Laverdure, La Patrouille des Castors, Jean Valhardi, Marc Dacier, Kim Devil ou Tiger Joe  e se definia, ele mesmo, como um contador de histórias, na continuidade dos grandes folhetinistas dos tempos passados como Eugène Sue, Michel Zévaco ou Paul Féval.

Ele foi um dos maiores roteiristas da
história em quadrinhos francófona do século XX.

Escritor extraordinariamente prolífico, a maioria dos personagens que ele criou são ainda, hoje, os heróis recorrentes da produção da 9ª Arte.

Ele também foi, com René Goscinny e Albert Uderzo, o criador da revista Pilote. Depois, na sequência, ele realizou numerosos documentários audiovisuais e adaptou, para a televisão, a célebre série “Les Chevaliers du ciel”.

Essa biografia ilustrada é a obra mais completa
jamais consagrada a esse “Alexandre Dumas da 9ª Arte”.

Em 320 páginas pontuadas pela transcrição escrita de apaixonantes entrevistas audiovisuais de Jean-Michel Charlier, cada um dos capítulos trata de uma época de sua abundante carreira. Eles descrevem a criação de seus principais personagens e sua vida profissional. A obra, ricamente ilustrada com cerca de 800 documentos, é complementada por uma cronologia completa das obras do autor.

Gilles Ratier, o autor dessa biografia, é um especialista da obra de Jean-Michel Charlier. Ele escreve em diversas revistas profissionais de histórias em quadrinhos, tem redigido Avant la case (uma obra consagrada aos roteiristas), assim, numerosas bibliografias. Ele também faz conferências e incentiva os debates sobre a 9ª arte em diferentes manifestações. Ele é, além disso, o secretário geral da ACBD (Association des Critiques et journalistes de Bande Dessinée) e redator chefe do site da internet BDzoom.com.



Ficha técnica
                           
Jean-Michel Charlier vous raconte...
Roteiro: Gilles Ratier
Desenhos: Jean-Michel Charlier e vários autores
Cores: Quadricromia
Depósito legal: 11/2013 (publicação em 20/06/2013) (1)
Editora: Le Castor Astral
Formato: 26,5 x 32,0 cm
ISBN : 978-2-85920-938-4
Páginas: 320 (2)
Preço: 45 euros

N. C.: 1) O livro foi lançado em 7 de novembro de 2013. 2) 322 páginas contando com os versos das páginas de guarda, em cujos estão respectivamente o expediente da publicação e os agradecimentos do autor e do editor.



Fontes das imagens: bedetheque: capa, Jean-Michel Charlier em pé, páginas 33, 35, 38, 44, 61, 65, 68, 92, 95, 128, 142, 158, 204, 211, 217, 233, 251 e contracapa; capa de “Les Gringos” volume 5 “Viva Vez Cassé” da página 305; capas de “La Jeunesse de Blueberry” “La Poursuite impitoyable” e “Mister Blueberry” da página 308; capas de “Marshal Blueberry” volumes 1 e 3 e “Une aventure de Jim Cutlass” volume 4 da página 309. bd75011: marca da Exposition à Chambéry Jean-Michel Charlier vous raconte... (contracapa da primeira página de guarda). Afrânio Braga: páginas 1, 9, 25, 67, 141, 229, 303, 308, 309, 310 e 311 e Jean-Michel Charlier por Albert Uderzo (página 180). Sangam: páginas 3, 4, 5, 12 e 14. Amazon: páginas 23, 24 e 66. BDnet: página 36. BDzoom: páginas 204-205 e 206-207. Dargaud Éditeur: capa de “La Jeunesse de Blueberry” “Le Sentier des larmes” da página 308. jmcharlier.com: Jean-Michel Charlier (página 311). ligneclaire: Gilles Ratier. biocharlier: Jean-Michel Charlier por Jijé.



Imagens das duas versões da apresentação da editora Le Castor Astral


Versão inicial da logomarca do título do livro.


Versão inicial da capa do livro.


Versão final da capa do livro.


Jean-Michel Charlier dedicando uma de suas obras.


Coletânea de imagens publicadas no livro.

Fonte: biocharlier

Jean-Michel Charlier vous raconte... © Gilles Ratier, Le Castor Astral 2013



“Jean-Michel Charlier vous raconte...” em minha gibiteca / BDteca.


“Jean-Michel Charlier vous raconte...” e o bônus exclusivo reservado aos 300 primeiros compradores: uma cópia de roteiros de Jean-Michel Charlier para o episódio de “Buck Danny” - "Les Anges bleus" (8 páginas) e aquele de “Blueberry”- "Le Bout de la piste" (16 páginas).


Eu e “Jean-Michel Charlier vous raconte...”.

“Jean-Michel Charlier vous raconte...” nos conta a biografia do Alexandre Dumas da Bande Dessinée, o maior roteirista da história em quadrinhos francófona: Jean-Michel Charlier.

Afrânio Braga



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