sexta-feira, 1 de julho de 2016

“La Jeunesse de Blueberry” nº 9 “Le Prix du sang”

Capa, edição de 1994. 


Prancha 1. 


Prancha 2. 


Prancha 3. 


Prancha 4. 


Prancha 5. 


Prancha 24. 


Prancha 25. 


Contracapa, edição de 1994.


Ficha técnica

“Le Prix du sang”
“O Preço do Sangue”
Roteiro: François Corteggiani
Desenhos e capa: Colin Wilson
Cores: Janet Gale
Volume: 9
Ano de publicação: 1994 (1); 2000 (1) (2); 2001 (1); 2005 (3) (4)
Número de pranchas: 46
Gênero: Western
Preço: 11.99 €
Formato: 22,5x29,5 cm
Público: Todos os públicos – Família
Dargaud Éditeur, Paris, França

Fonte: Dargaud Éditeur e Bedetheque.

N. C.: 1) Capa dupla – o desenho se estende da capa à contracapa. 2) Collection Les indispensables de la BD. 3) Contracapa: ilustração de Blueberry jovem por Jean Giraud. 4) As contracapas das quatro edições apresentam os títulos publicados de “Blueberry”, “Marshal Blueberry”, “La Jeunesse de Blueberry” e “Hors collections” até então.

Nos anos 1970, Charlier e Giraud tiveram a ideia de contar aquela que havia sido a juventude tumultuosa de Blueberry durante a Guerra de Secessão. Enquanto a saga de Blueberry aparecia em “Pilote”, essas narrativas de uma “vida anterior” apareciam nos “Super Pocket Pilote”, depois em álbuns.

Três títulos foram criados por Charlier e Giraud: “La Jeunesse de Blueberry”, “Un Yankee nommé Blueberry” e “Cavalier Bleu”. Em 1984 e em 1985, eles pediram ao desenhista Colin Wilson realizar os episódios seguintes. Em 1989, o grande Manitu tinha se lembrado de Charlier ao seu lado, François Corteggiani acaba o roteiro de “Le Raid infernal”. Hoje, após “La Poursuite impitoyable” e “Trois Hommes pour Atlanta”, a talentosa dupla assina “Le Prix du sang”.

Blueberry é encarregado de localizar os obstáculos suscetíveis de impedir o avanço das tropas nortistas. Com Grayson, Homer e um pequeno grupo de voluntários negros, ele adentra-se nas linhas sulistas e descobre a existência de um enorme entreposto de víveres. Decidido a utilizar uma plantação dos arredores como base de ação contra o entreposto, ele vai ter dois encontros: o sinistro Henry S. Bowman, assassino notório e canalha de primeira, e a jovem e enérgica Elisabeth Reynes, que dirige aquela estranha plantação povoada de mulheres. O enfrentamento com Bowman será sangrento, mas Blueberry levará com ele a lembrança de Elisabeth, tão frágil e bela como aquelas pequenas candeias que, às vezes, iluminam a noite mais escura. (1)

Essa aventura, cheia de barulho e de furor, marca o retorno de uma coleção tornada lendária no seio de Dargaud Éditeur, onde ela nasceu há vinte anos.

Fonte: Dargaud Éditeur.

N. C.: 1) “...Blueberry levará com ele a lembrança de Elisabeth, tão frágil e bela como aquelas pequenas candeias que, às vezes, iluminam a noite mais escura” - extraído da conversa entre Blueberry e Elisabeth, na despedida do tenente, prancha 46:
Blueberry: Eu não sei o quê dizer...
Elisabeth: Então não diga nada... Adeus, tenente...
B: Mike... Eu me chamo Mike...
(De surpresa, ele a beija nos lábios).
E: Mas o quê você fez?!
B: Eu queria deixar uma lembrança, senhorita...
B: Como uma daquelas pequenas candeias que iluminam, de tempos em tempos, a noite escura na qual se avança...


A contracapa, Dargaud, 2005.


Último álbum do ciclo Bowman com algumas boas ideias como aquela plantação gerida, cultivada e guardada pelas mulheres. Mas apesar de alguns bons aspectos, há muitas simplificações.

Para seu último álbum na série, Janet Gale, a esposa de Colin Wilson (se me lembro bem), nos oferece suas melhores cores até então.

Voltaire

Fonte: Bedetheque.

N. C.: Colin Wilson e Janet Gale, um casal neozelandês, vivem, atualmente, na Austrália.


A série “Blueberry” foi criada por Jean-Michel Charlier e Jean Giraud.

Fonte das imagens: Bedetheque: capa, pranchas 24 e 25, contracapa, 1994; contracapa, 2005. BDfugue: pranchas 1, 2, 3, 4 e 5.

La Jeunesse de Blueberry nº 9 Le prix du sang © François Corteggiani, Colin Wilson, Dargaud Éditeur 1994, 2000, 2001, 2005

Afrânio Braga


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