 |
| Capa, reedição de 2000. |
 |
Prancha
1.
|
 |
Prancha 2.
|
 |
Prancha
3.
|
 |
Prancha 4, edição em inglês.
|
 |
Prancha 5, edição em inglês.
|
 |
Prancha 6, edição em inglês.
|
 |
Prancha 7, edição em inglês.
|
 |
Prancha 8, edição em inglês.
|
 |
Prancha 9, edição em inglês.
|
 |
Prancha
10A.
|
 |
Prancha 11.
|
 |
Prancha
13.
|
 |
Prancha
13.
|
 |
Prancha
15.
|
 |
Prancha
16A.
|
 |
Prancha
16B, tira 2.
|
 |
Prancha
18.
|
 |
Prancha
20.
|
 |
Prancha
24B.
|
 |
Prancha 30.
|
Ficha técnica
“Arizona Love”
“Arizona
Love”
Roteiro:
Jean-Michel Charlier e Jean Giraud
Desenhos
e capa: Jean Giraud
Cores:
Florence Breton
Volume:
23
Ano
de publicação: 1990 – Alpen Publishers (1)
Data
e ano de publicação por Dargaud: 10 de agosto de 1993; 1995 e 2000
Número
de pranchas: 56
Gênero:
Western
Preço:
11.99 €
Formato:
22,6x29,8 cm
Público:
Todos os públicos – Família
Alpen
Publishers, Genebra, Suíça
Dargaud
Éditeur, Paris, França
N.
C.: 1) A Alpen Publishers é uma editora suíça, sediada em Genebra. Na época da
publicação da primeira edição de “Arizona Love”, a Alpen tinha uma filial em Paris,
França, em parceria com a JMC Aventure SARL, empresa da Família Charlier,
também em Paris.
23TT. Arizona Love
Roteiro:
Jean-Michel Charlier e Jean Giraud
Desenhos
e capa: Jean Giraud
Cores:
preto e branco
Ano de publicação: 1991
Editora: Alpen Publishers
Formato: 26,0x36,0 cm
Pranchas: 56
Edição: “Tirage de tête”, preto e
branco e grande formato, editada em 500 exemplares numerados e assinados.
Fonte: Bedetheque.
N. C.: 1) Exemplares assinados por
Jean Giraud. 2) Língua: francês. 3) Edição alemã publicada, em 1991, pela
parceria Alpen Publishers e a editora Ehapa Verlag, com 777 exemplares
numerados e assinados por Jean Giraud e 77 exemplares “épreuve d’artiste”, em
preto e branco e grande formato.
O
desenho da capa de TT “Arizona Love”, edição
publicada por Alpen Publishers, em
1991.
 |
TT “Arizona Love”, edição
em alemão, publicada por
Alpen Publishers e Ehapa Verlag, em minha BDteca /
gibiteca.
|
A
capa da 1ª edição de “Arizona Love”, álbum
publicado por Alpen Publishers, em 1990.
A
contracapa do álbum da Alpen Publishers. Blueberry cowboy.
No quadrinho 1 da prancha 1 se vê que na primeira
edição, publicada
por Alpen Publishers, há um erro sobre a data da história:
1889.
Existe a possibilidade de erro, como também aquela
de homenagem
ao ano de falecimento de Jean-Michel Charlier, o
criador literário de
Blueberry: 1989. A editora Dargaud, em álbum, corrigiu
a data para fim
de 1872 e depois, nos ciclos, para julho de 1872. O
Ciclo Mister Bluberry
(também chamado de Ciclo OK Corral e de Ciclo Tombstone),
seguido a
“Arizona Love”, ocorreu em janeiro de 1881. Afrânio Braga e
Marcus Brody.
A
capa de “Arizona Love”, álbum publicado por Dargaud Éditeur, em 1995.
A contracapa
da edição da Dargaud Éditeur, 1995.
Blueberry e
Chihuahua Pearl em uma acrílica sobre tela, 1,00X1,00 m, feita
por Walter Minus, baseada
no quadrinho 7 da prancha 12 de “Arizona Love”,
para a Exposicao Gir-Moebius Fou et Cavalier ,
realizada por Espace Cortambert
e Moebius
Production, no Espace Cortambert, Paris, França, 2008.
Blueberry
e Pearl, em uma gruta, naquela que seria a noite de núpcias
da ex-cantora com
Duke Stanton. Ilustrações de Jean Giraud.
Um
álbum bem particular para a série entre o falecimento de Charlier e a mudança
de vida de Blueberry, que parte definitivamente rumo a novas aventuras.
.
Marcus Brody
|
tenente Mike
Donovan, apelidado Blueberry, é, seguramente, um dos personagens mais
relançados do gênero western em história em quadrinhos. Quando nasce, em 1963, sobre
as páginas da revista francesa Pilote,
o roteirista Jean-Michel Charlier e o desenhista Jean Giraud (que se assina
também Gir) provavelmente não pensavam que pudesse haver um assim longo sucesso se concretizado em mais de vinte histórias: essa que andamos a publicar é a
última, intitulada Arizona Love,
porventura entre as mais belas que a dupla de autores nunca tenha realizado. Trata-se
de uma aventurosíssima história de amor que vê o retorno da belíssima Pearl, um
personagem feminino muito particular, que, seguramente, tem seduzido a alma
western daquele gênio absoluto que ama assinar-se como Mœbius. Também Blueberry
adquire uma morfologia madura, enfim distante do originário desenho inspirado
pelo ator Jean-Paul Belmondo.
|
O gênero western dá a possibilidade de fazer
acontecer alguma coisa, de colocar em confronto humanidade, usos e costumes e,
sobretudo, dá modo aos personagens de desenvolver completamente o seu caráter:
isso é mérito de Charlier; mas o quê dizer agora do desenho de Giraud que
expressa ainda mais imensas seja as desconfinadas pradarias da América, seja as
possibilidades de síntese e essencialidade gráfica? Um Giraud que se avizinha
muitíssimo a Mœbius também estilisticamente.
Texto publicado em “Blueberry”, “Arizona Love”,
coleção La Nuova Mongolfiera, Editori del Grifo, Montepulciano (Si), Itália,
1993.
Fora de Ciclo "Sob Domínio de
Pearl". O segundo retorno à vida civil. Arizona. Julho de 1872. Após ter
conseguido a sua reabilitação junto aos Estados Unidos da América e ao
Presidente Ulysses Simpson Grant, Michael Stephen Donovan, aliás, Mike Steve
Blueberry, agora aposentado do exército americano, parte em busca de reabilitar
o seu coração junto a um dos amores de sua vida: Lily
Calloway,
aliás, Chihuahua Pearl também aposentada dos palcos dos saloons, nos quais
exibia o seu talento de cantora.
Finalmente Pearl disse sim a um
antigo pretendente: Duke Stanton, rico empresário do setor ferroviário. A
interesseira loira sedutora está em seu enlace matrimonial em Tacoma, Novo
México, quando Blueberry entra na igreja, a cavalo, interrompe a cerimônia e a
sequestra – ele é perseguido pelo noivo furioso e passa a noite de núpcias, em
uma gruta, com a bela Pearl (pérola, em inglês). Enquanto isso, cai um
aguaceiro sobre Stanton, cuja cabeça é martelada por relâmpagos e trovões.
 |
Blueberry e Pearl passam a sua “noite de núpcias” em uma gruta. Prancha 12B.
|
Blueberry, o apaixonado raptor,
acorda com a ambiciosa Pearl tomando os cavalos e os dólares do Tesouro dos
Confederados – cujo ele dividira a metade com os companheiros Jimmy Mc Clure e
Red Neck -, a desejada beldade foge, deixando Mike a pé em uma região inóspita
e isolada.
Entre
perseguições, escaramuças, encontros e desencontros, Blueberry recupera o seu
dinheiro, mas não a sua amada e deixa, como dote de casamento, 75 mil dólares
para ela, que viverá com Duke Stanton, com o qual parte no trem que aparece às
costas do Tenente. Mais uma vez o nosso herói galanteador está sozinho,
partindo sob o sol causticante rumo a uma aventura que trará novas notícias,
boa na vida sentimental e ruim na financeira, contudo, isso é outra história, que
será contada no ciclo Mister Blueberry - também denominado de Tombstone e de O.
K. Corral.
 |
| Após ter desistido de Pearl, Blueberry parte em busca do seu destino. Quadrinho 7 da prancha 56. |
Desde "Nariz Partido", em
1980, Jean Giraud mescla características da arte de seu outro eu, Mœbius, nos
álbuns blueberryanos – "Arizona Love" é a transição definitiva para
essa mistura artística. No ciclo Mister Blueberry, Giraud é roteirista e desenhista
- e colorista no álbum “O. K. Corral”, com Claire Champeval - e seu personagem
mais notório, continua "Arizona Love" com outra joia: Dorée (dourada,
em francês) Malone.
Ainda sem renovar o contrato com a
Dargaud Éditeur, os criadores de “Blueberry”, Jean-Michel Charlier e Jean Giraud,
têm mais um volume – como acontecera com quatro dos cinco álbuns (exceto o
primeiro, "Nariz Partido") do ciclo do Segundo Complô contra Grant,
os quais foram lançados por Hachette, Novedi e Dupuis – publicado por outra
editora, dessa vez a Alpen Publishers. Após a renovação de contrato entre a
famosa dupla e a Dargaud, os direitos autorais desses volumes são adquiridos
pela editora pioneira do lendário Tenente mais amado do Oeste.
"Arizona Love" foi a
última história de “Blueberry” escrita por Jean-Michel Charlier, falecido em
1989, deixando o roteiro até a página 11 (segundo Philippe Charlier, o seu pai escreveu a narrativa até a página 22, exatamente o mesmo número de álbuns roteirizados por JMC), o qual foi modificado e concluído por
Jean Giraud, que passou, dali em diante, a ser roteirista e desenhista de
"Blueberry" - atualmente, a série “La Jeunesse de Blueberry” ("A Juventude
de Blueberry") está confiada a François Corteggiani e Michel Blanc-Dumont.
A narrativa é uma das mais longas da saga blueberryana, 56 páginas , perdendo
apenas para "Dust" (“Dust”, 68), e “Ballade pour un cercueil” ("Balada
para um Caixão", 62).
Chihuahua Pearl está presente nos
ciclos do Primeiro Complô contra Grant. O Tesouro dos Confederados (episódios "Chihuahua
Pearl", "O Homem que Valia US$ 500,000.00" e "Balada para
um Caixão") e do Segundo Complô contra Grant. Parte1 – O Crepúsculo da
Nação Apache (episódios “A Longa Marcha” e "A Tribo Fantasma") e
termina a sua participação no fora de ciclo "Sob Domínio de Pearl".
A capa do álbum "Arizona
Love" foi inspirada em um dos cartazes do filme "...E o Ventou
Levou", com Mike Blueberry e Chihuahua Pearl nos lugares de Clark Gable e
Vivian Lane. A narrativa acontece entre o último ciclo militar de Blueberry e o
primeiro civil – do O. K. Corral -, em cujo esqueceu a loiraça nos braços da
também cantora e curvilínea morena Dorée Malone.
Em "O Homem da Estrela de
Prata" – remake de "Rio Bravo", filme com o Xerife John Wayne,
substituído por nosso herói – Mike Blueberry teve o seu primeiro retorno à vida
civil. Em "Arizona Love" é definitivo e a preparação para a sua
aposentadoria na lendária Tombstone, palco do também lendário duelo do O. K.
Corral, cercado de personagens históricos, como os irmãos Earp, Clanton e
McLowery; e Doc Holliday.
Lily Calloway tinha o nome artístico
de "Chihuahua Pearl" (“A Pérola de Chihuahua”) em alusão à cidade e à
província homônimas localizadas no México, fronteira com os Estados Unidos da
América, quando se apresentava ali, cantando na “Casa Roja”, o mais famoso
saloon da cidade. O visual de Claudine Giraud, a primeira esposa de Jean Giraud,
foi a referência daquele da bela loira fatal dos sonhos de Blueberry, que
também foi inspirada nas atrizes Jayne Mansfield, Marylin Monroe e Brigitte
Bardot, outras belas loiras conturbantes.

Fonte
das imagens: Dargaud Éditeur: capa e
pranchas 1, 2 e 3 da reedição de 2000; quadrinho 7 da prancha 56. theairtightgarage:
pranchas 4, 5, 6, 7, 8 e 9, edição em inglês e em preto e branco; ilustração da
capa. arts.speleo: pranchas 10A, 11
e 18. Afrânio Braga: pranchas 13 (em
cores) e 15; capa da TT da Alpen Publishers e Ehapa Verlag. BDgest: ilustração, em preto e branco,
da capa da TT da Alpen Publishers; prancha 13 (em preto e branco); beijos de
Blueberry e Pearl e o casal abraçado. BDzone:
prancha 20. bpib: prancha 24B. Sceneario: prancha 30. Bedetheque: capa da TT da Alpen
Publishers, capas e contracapas dos álbuns da Alpen Publishers e da Dargaud Éditeur
(1995). Marcus Brody: quadrinho 1 da
prancha 1 de “Arizona Love”, Alpen Publishers. walterminus: acrílica sobre tela de Jean Giraud. BDcouvertes: quadrinhos 8 e 9B da
prancha 12. sanary: quadrinho 7 da
prancha 56. comicartfans: Chihuahua
Pearl por Jean-Pierre Gibrat.
A série
“Blueberry” foi criada por Jean-Michel Charlier e Jean Giraud.
Blueberry nº 23 Arizona Love © Jean-Michel Charlier / Jean
Giraud - Alpen Publishers 1990
Blueberry TT Arizona Love © Jean-Michel Charlier / Jean
Giraud - Alpen Publishers 1991
Blueberry TT Arizona Love © Jean-Michel Charlier / Jean
Giraud - Alpen Publishers / Ehapa Verlag 1991
Blueberry nº 23 Arizona Love © Jean-Michel Charlier / Jean
Giraud - Dargaud Éditeur 1993
Blueberry nº 23 Arizona Love © Jean-Michel Charlier / Jean
Giraud - Dargaud Éditeur 1995
Blueberry nº 23 Arizona Love © Jean-Michel Charlier / Jean
Giraud - Dargaud Éditeur 2000
Edições
do grupo Média-Participations na Livraria Amazon Brasil
 |
| Chihuahua Pearl por Jean-Pierre Gibrat. |