domingo, 28 de novembro de 2021

20 anos da série “Blueberry” 1963 - 1983

 20 ANOS DA SÉRIE “BLUEBERRY”
1963 - 1983



Jean Giraud, curiosamente, estava ausente de Paris em 30 de novembro de 1983, ao pé da torre Eiffel, para festejar os 20 anos da série “Blueberry”. Jean-Michel Charlier estava lá.



A revista “PLG” – exatamente “PLGPPUR”, ou seja, “Plein la gueule pour pas un rond” – contou sucintamente a cerimônia no seu número 15, fim de 1983.



Jean-Michel Charlier está no interior da diligência. A notar que o 20º aniversário de Blueberry deveria se desenrolar precisamente em 31 de outubro e não em 30 de novembro. As fotografias devem ser de Philippe Morin.

As fotografias coloridas do evento foram extraídas de uma página do excelente livro “Jean-Michel Charlier vous raconte...” de Gilles Ratier, publicado pelas edições Sangam/Le Castor Astral em 2013.




O convite da editora Hachette, boulevard Saint-Germain, deveria permitir, pode ser, de estar presente nas dedicatórias - por Jean-Michel Charlier, então só -, porque foi ao mesmo momento que saiam a história “La Dernière carte” de “Blueberry” em “Spirou” – estreia de pré-publicação da história no número 2380 de 24 de novembro de 1983 – e o álbum de mesmo título – há um saco de nós porque a pré-publicação em “Spirou” se fez quase após a estreia do álbum, considerando que a regra quer que haja a pré-publicação em uma revista e em seguida o lançamento em álbum. É, sem dúvida, por tudo isso também que o desfile equestre foi feito em 30 de novembro, por uma questão de atualidade editorial então e não em 31 de outubro que teria sido o 20º aniversário em ponto, pois a primeira publicação de Blueberry – as duas primeiras pranchas de “Fort Navajo” – data de 31 de outubro de 1963 no hebdomadário “Pilote” nº 210.

Jean-Yves Brouard
Roteirista de histórias em quadrinhos


Fim de novembro de 1983, Jean Giraud vivia no Taiti e eu imagino então que naquela época um 20º aniversário do Tenente Mike Steve Blueberry em Paris seria uma prioridade assaz tênue.

Colin Wilson
Desenhista de seis álbuns de “La Jeunesse de Blueberry”


A série Blueberry foi criada por Jean-Michel Charlier e Jean Giraud.
Blueberry © Jean-Michel Charlier / Jean Giraud – Dargaud Éditeur

Afrânio Braga




terça-feira, 23 de novembro de 2021

Blueberry e Chihuahua Pearl por Fabio D’Auria



BLUEBERRY E CHIHUAHUA PEARL POR
FABIO D’AURIA



Fabio D’Auria

Nato nel 1978 in provincia di Napoli è attivo come fumettista dal 2000.

Diplomatosi al Liceo Artistico di Napoli ha poi frequentato la Scuola Italiana di Comix, sotto la guida di Daniele Bigliardo.

Dal 1996 vive a Reggio Emilia dove si è diplomato come Animatore di cartoni Animati con qualifica di quarto livello, per poi lavorare come Animatore presso la factory reggiana “Marcenaro s.r.l.”.

Esordisce come colorista a 22 anni con "Bonerest" per la Magic Press Edizioni, fumetto creato da Matteo Casali e Giuseppe Camuncoli e dal 2004  al 2017 ha lavorato in modo continuativo come colorista per Italia, Francia e Stati Uniti (Amazing Spider-Man e Dylan Dog) superando le 7000 pagine colorate.

Nel 2008 fa un timido esordio come disegnatore con una tavola scritta e disegnata da lui per il n°5 della rivista “MONO” della Tunué e con un'illustrazione omaggio a Milo Manara pubblicata nella monografia "Vita e donnine di Milo Manara" pubblicata dalla Leopoldo Bloom (biografia che racchiude illustrazioni tra gli altri di Bacilieri, Bernet e Geof Darrow).

Sempre nel 2008 torna in parte all'animazione realizzando con Giuseppe Camuncoli ed Andres Mossa “The Shadow of Ra’s Al Ghul”, motion comics per  DC Comics e Warner Bros prodotto in esclusiva per la Nokia su testi di Dennis O'Neil, il motion comics narra accadimenti che collegano “Batman Begins” a “The Dark Knight”, primi due film della trilogia del Batman di Nolan.

Nel 2015 ha coordinato per la TIWI la parte animata di "The Editor is in", la prima serie televisiva della Sergio Bonelli Editore prodotta per Sky Arte disegnando tutte le animazioni principali e coordinando il team di disegnatori.

Nel 2017 è uscito in Francia il suo primo albo disegnato, il volume 8 della serie "Oracle" per l'editore Soleil Productions (a breve in Italia per Panini), e a seguire alcune storie brevi per l'editore Petit à Petit.

Ha insegnato  per 10 anni Colorazione Digitale alla Scuola Internazionale di Comics di Reggio Emilia, città dove vive e lavora. Attualmente è al lavoro su di una storia breve a colori di Tex.

Bibliografia quasi completa come colorista:

http://comifab.blogspot.com/2000/12/bibliography.html

Bibliografia come disegnatore:

2008: “Mono n°5” Editore: Tunuè (Italia)
2008: “Vita e Donnine di Milo Manara” Editore: Leopoldo Bloom (Italia)
2017/03: “Oracle: Le Héros” Editore: Soleil Productions (Francia)
2017/11: “Guide de Paris en bandes dessinées” Editore: Petit à Petit (Francia)
2018: “Histoires incroyables de la Coupe du Monde” Editore: Petit à Petit (Francia)
2018/11: “Bordeaux #1 - D’Ausone à Montaigne” Editore: Petit à Petit (Francia)
202X: “Color Tex” Editore: Sergio Bonelli Editore (Italia)

Instagram di Fabio D’Auria: https://www.instagram.com/comifab/



Fabio D’Auria

Nascido em 1978 na província de Napoli, Itália, ele está ativo como quadrinista desde 2000.

Diplomado no Liceo Artistico di Napoli, depois ele frequentou a Scuola Italiana di Comix, sob a guia de Daniele Bigliardo.

Desde 1996 ele vive em Reggio Emilia onde ele se diplomou como Animador de desenhos animados com qualificação de quarto nível, para depois ele trabalhar como Animador junto à fábrica reggiana Marcenaro s.r.l.

Ele estreia como colorista aos 22 anos com “Bonerest” para a editora Magic Press Edizioni, história em quadrinhos criada por Matteo Casali e Giuseppe Camuncoli e de 2004 a 2017 ele trabalhou de modo continuado como colorista para Itália, França e Estados Unidos da América  - “Amazing Spider-Man” e “Dylan Dog” - superando as 7000 páginas coloridas.

Em 2008, ele faz uma tímida estreia como desenhista com uma prancha escrita e desenhada por ele para o nº 5 da revista “MONO” da editora Tunué e com uma ilustração em homenagem a Milo Manara publicada na monografia “Vita e donnine di Milo Manara” publicada pela editora Leopoldo Bloom Editore – biografia que contém ilustrações entre as quais de Bacilieri, Bernet e Geof Darrow.

Sempre em 2008, ele torna em parte à animação realizando, com Giuseppe Camuncoli e Andres Mossa, “The Shadow of Ra’s Al Ghul”, motion comics para DC Comics e Warner Bros produzido em exclusividade para a Nokia com textos de Dennis O’Neil, o motion comics narra acontecimentos que coligam “Batman Begins” a “The Dark Knight”, os primeiros dois filmes da trilogia do Batman de Christopher Nolan.


Em 2015, ele coordenou para a TIWI a parte animada di “The Editor is in”, a primeira série televisiva da editora Sergio Bonelli Editore produzida por Sky Arte, desenhando todas as animações principais e coordenando a equipe de desenhistas.

Em 2017, saiu na França o seu primeiro álbum desenhado, o volume 8 da série “Oracle” para a editora Soleil Productions – em breve na Itália pela editora Panini Comics -, e a seguir algumas histórias breves para a editora Petit à Petit.


Ele ensinou, por 10 anos, Coloração Digital na Scuola Internazionale di Comics di Reggio Emilia, cidade onde vive e trabalha. Atualmente, ele está ao trabalho em um história breve em cores de Tex.

Bibliografia quase completa como colorista:

http://comifab.blogspot.com/2000/12/bibliography.html

Bibliografia como desenhista:

2008. “Mono n°5”, editora Tunuè, Italia;
2008. “Vita e Donnine di Milo Manara”, editora Leopoldo Bloom, Itália;
2017/03. “Oracle: Le Héros”, editora Soleil Productions, França;
2017/11. “Guide de Paris en bandes dessinées”, editora Petit à Petit, França;
2018. “Histoires incroyables de la Coupe du Monde”, editora Petit à Petit, França;
2018/11. “Bordeaux #1 - D’Ausone à Montaigne”, editora Petit à Petit, França;
202X. “Color Tex”, editora Sergio Bonelli Editore, Itália.

Instagram di Fabio D’Auria: https://www.instagram.com/comifab/

Fonte: Fabio D’Auria.

A série “Blueberry” foi criada por Jean-Michel Charlier e Jean Giraud
Blueberry © Jean-Michel Charlier / Jean Giraud – Dargaud Éditeur

Blueberry, il fratello francese di Tex.
Blueberry, o irmão francês de Tex.
Sergio Bonelli
Editor e roteirista

Io ringrazio a Fabio D’Auria per il disegno di Blueberry e Chihuahua Pearl, compagni d’avventura, per il blog Blueberry.

Eu agradeço a Fabio D’Auria pelo desenho de Blueberry e Chihuahua Pearl, companheiros de aventura, para o blogue Blueberry.
 
Afrânio Braga

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Art portfolio “Omaggio al West di Ivo Milazzo”


ART PORTFOLIO
Omaggio al West di Ivo Milazzo
EDIZIONE A TIRATURA LIMITADA
Copie numerate • Vol. I b/w
 
Art portfolio “Omaggio al West di Ivo Milazzo” in due volumi (non vendibili separatamente):

·  Vol. I, 15 illustrazioni bianco/nero formato 29x41 cm + 1 illustrazione (Cavazzano) 18x25,5 cm + 1 lettera di presentazione di Milazzo 29x41 cm + 1 illustrazione colori di Milazzo (copertina originale del Texone, versione non censurata con Tex che fuma);

 
·   Vol. II, 18 illustrazioni a colori 29x41 cm (inclusa la copertina Boston di Ivo Milazzo in originale).

Firme: le due carpette che contengono le stampe sono autografate dal Maestro Ivo Milazzo; le stampe di Ivo Milazzo, Pasquale Frisenda, Stefano Biglia e Maurizio Dotti sono firmate dagli autori.

Tiratura: 229 copie
Costo doppio portfolio, vol. I + vol. II: 82€ + spese di spedizione (7€ per l’Italia)
Stampa con tecnologia Offset su carta di pregio Fedrigoni Constellation Cauntry da 280 g/mq

Ivo Milazzo è l’autore grafico di Ken Parker, mentre Giancarlo Berardi è l’autore letterario del personaggio.

Sergio Bonelli Editore mi ha concesso i diritti alla pubblicazione di Tex (lo si vede nella copertina di Milazzo e nell’illustrazione di Alessandro Poli).

Ivo Milazzo mi ha concesso i diritti allo sfruttamento dell’immagine dei suoi personaggi creati graficamente (Ken Parker, Tex, Tom e Marvin il detective).

L’iniziativa ha un triplice scopo:

·    Omaggiare l’arte pluridecennale di Ivo Milazzo;
·   Raccogliere fondi (al netto delle spese sostenute) per l’associazione “Mana Uona”, con l’obiettivo di realizzare un pozzo intestato a Ivo Milazzo nel sud del Madagascar, dove la siccità e l’acqua inquinata hanno decimato una popolazione già allo stremo;
·    Fare felici centinaia di collezionisti!

Ritengo che Ken Parker rappressenti un caposaldo del genere Western a fumetti per la qualità narrativa, che ha anticipato di decenni temi scottanti come l’omofobia, il razzismo, la prevaricazione sul più debole (gli indiani).

La sintesi espressionista del tratto di Ivo Milazzo ha reso magiche le atmosfere e le ambientazioni western, insegnando alla nuova generazione di autori l’efficacia della sintesi e il preciso uso del bianco e nero nel donare profondità di campo.

Grazie di cuore al Maestro Ivo Milazzo. Con il suo partecipe sostegno ha permesso a questa nostra opera di vedere la luce!

Davide Curlante, curatore dell’opera, ingegnere di materiali ed ingegnere meccanico, appassionato della Nona Arte e amante del genere Western.



Empatia
 
Il West è stato il mondo che ha riempito il mio tempo di bambino tramite le tante avventure di storie illustrate, cinema e fumetti che divoravo quotidianamente.

La mente galoppava libera riproponendo nel gioco vicende interpretate da me stesso in una recita fantasiosa, grazie al corredo ludico composto da cinturone, pistola, cappello da cow boy e stella di sceriffo oppure dalle piume di capo tribù, coltello e tomahawk.

In questo modo potevo essere di volta in volta pistolero, uomo di legge o indiano in racconti strampalati dove vivevo ogni ruolo, scorrazzando per il grande terrazzo che circondava l’attico genovese in cui abitavo con genitori e due fratelli più grandi.

Altrimenti, nelle fredde giornate invernali, potevo allestire il corridoio di soldatini per disputare immaginifiche battaglie tra pellerossa e bianchi, in uno scenario arricchito di tepee indigeni e di fortino militare in legno (costruito con il traforo dal fratello ingegnoso...!) con relativi addobbi.

Il gioco fisico veniva molte volte sostituito dalla realizzazione di piccoli racconti, che sviluppavo attraverso l’innato estro del disegno trasmessomi da papà, per rievocare su carta le vicende che mi avevano colmato occhi e mente con mille epiche situazioni.

Trame ingenue, i cui interpreti erano perfino i miei fratelli nelle Avventure dei tre Milas! E qualcuno, con capelli bianchi e buona memoria, può facilmente ravvisare in questi intrepidi protagonisti il fumetto a striscia de I TRE BILL, pubblicato negli anni ’50 da Tea Bonelli.

Allora, quando sognavo di diventare “da grande” il pilota di quegli aerei luccicanti che guardavo volare lontanissimi, non avrei certo potuto immaginare l’Autore di fumetti di adesso proprio grazie a quel microcosmo che ha riempito la mia infanzia, ma che ha aiutato - per molti anni del Dopoguerra - a svagare la mente di tanti adulti in un genere narrativo ampiamente trattato da ogni forma mediatica.

Una tipologia di racconto che ho percorso in modo approfondito per trent’anni, insieme agli scrittori che mi hanno accompagnato nel mestiere in fasi alterne.

La Creatività è qualcosa che appartiene al genere umano ed è un dono insostituibile per intravvedere incredibilmente anche le immagini del futuro, malgrado venga troppo spesso dominato da razionalità ed inconscio.

Ma, come afferma con sapiente consapevolezza il noto architetto Renzo Piano, la Creatività è “come una partita di ping pong” che permette all’Uomo di essere in empatia con il prossimo in maniera condivisa per rendere un’idea reale e sviluppata in ogni suo aspetto. Infatti, priva di riscontro, la flebile scintilla concepita rischia di svanire nel nulla, mentre, pur scaturendo magari dalla conoscenza pregressa dell’immaginario collettivo, può diventare originale attraverso l’altrui sensibile contributo del momento.

La Musica, il Cinema e il Fumetto fondano la propria costruzione mediatica ed emozionale esattamente sull’apporto di più “menti” che arricchiscono tali forme artistiche di capacità individuali uniche ed irripetibili.

Questa condivisione è oggi presente sui fogli di due cartelle speciali, assemblate per omaggiare l’immaginario western da me visualizzato in Ken Parker, Tex e Magico Vento, nel tentativo di portare risorse economiche ai popoli del Madagascar in gravi difficoltà di sopravvivenza.

Grazie al cuore di Davide Curlante che le ha pensate, dei colleghi che le hanno rese concrete con le loro opere e delle persone generose che, acquistandole, renderanno completa l’idea progettuale con un benefico contributo a favore di chi viene depredato da oltre cinque secoli delle proprie risorse, della libertà e - troppo spesso - della stessa vita.

Grazie a tutti.

Ivo Milazzo.


Ivo Milazzo, “Sangue sul Colorado”


Stefano Andreucci


Andrea Borgioli


Enrique Breccia


Enrique Breccia


Giampiero Casertano


Giorgio Cavazzano


Gianluca Cestaro


Raul Cestaro


Pasquale Frisenda


Alessandro Giordano


Alessandro Giordano


Stefano Landini


Helena Masellis


Alessandro Poli


Fernando Proietti


Michele Rubini


Empatia

O Oeste foi o mundo que preencheu o meu tempo de menino através das tantas aventuras de histórias ilustradas, cinema e histórias em quadrinhos que eu devorava quotidianamente.

A mente galopava livre repropondo, na brincadeira, acontecimentos interpretados por mim mesmo em uma récita fantasiosa, graças ao vestuário lúdico composto por cinturão, pistola, chapéu de cowboy e estrela de xerife ou das plumas de chefe da tribo, faca e tomahawk.

Nesse modo eu podia ser de vez em vez pistoleiro, homem da lei ou índio em narrativas excêntricas onde eu vivia cada papel, correndo pelo grande terraço que circundava o sótão genovês em cujo eu habitava com os meus genitores e dois irmãos maiores.

De outra forma, nas frias jornadas invernais, eu podia aprontar o corredor da casa de soldadinhos para disputar imaginativas batalhas entre peles-vermelhas e brancos, em um cenário enriquecido de tipis indígenas e de fortim militar em madeira – construído com o entalhamento do irmão engenhoso...! – com relativos adornos.

A brincadeira física foi muitas vezes substituída pela realização de pequenas histórias que eu desenvolvia através do inato estro do desenho me transmitido por papai, para revocar sobre papel os acontecimentos que me encheram olhos e mente com mil situações épicas.

Tramas ingênuas, cujos intérpretes eram mesmo os meus irmãos nas aventuras dos três Milas! E alguém, com cabelos brancos e boa memória, pode facilmente distinguir nesses intrépidos protagonistas a história em quadrinhos em tira de “I tre Bill”, publicada nos anos 50 por Tea Bonelli.

Naquele tempo, quando eu sonhava em me tornar, ao crescer, o piloto daqueles aviões reluzentes que eu olhava voar longíssimos, eu não teria certamente podido imaginar o autor de histórias em quadrinhos de agora propriamente graças àquele microcosmo que preencheu a minha infância, mas que tem ajudado – por muitos anos do pós-guerra – a distrair a mente de tantos adultos em um gênero narrativo amplamente tratado por cada forma midiática.

Uma tipologia de narrativa que eu percorri, em modo aprofundado, por trinta anos, junto aos escritores que me acompanharam no ofício em fases alternadas.

A criatividade é algo que pertence ao gênero humano e é um presente insubstituível por entrever incrivelmente também as imagens do futuro, apesar de vir demais frequentemente dominado por racionalidade e incônscio. 

Mas, como afirma, com sapiente conhecimento de causa, o notório arquiteto Renzo Piano, a criatividade é “como uma partida de tênis de mesa” que permite ao homem de estar em empatia com o próximo de maneira compartilhada para render uma ideia real e desenvolvida em cada aspecto seu. De fato, privada de retroinformação, a frágil centelha concebida arrisca de esvair-se no nada, enquanto, embora brotando talvez do conhecimento pregresso do imaginário coletivo, pode se tornar original através de outra sensível contribuição do momento.

A música, o cinema e a história em quadrinhos fundam a própria construção midiática e emocional exatamente sobre a contribuição de mais “mentes” que arriscam tais formas artísticas de capacidades individuais únicas e irrepetíveis.

Esse compartilhamento hoje está presente sobre as folhas de estojos especiais, reunidos para homenagear o imaginário western por mim visualizado em “Ken Parker”, “Tex” e “Mágico Vento”, na tentativa de portar recursos econômicos aos povos de Madagascar em graves dificuldades de sobrevivência.

Graças ao coração de Davide Curlante que os tem pensado, dos colegas que os tornaram concretos com as suas obras e das pessoas generosas que, os aquisitando, tornam completa a ideia projetual com um benéfico contributo a favor de quem é depredado por além de cinco séculos dos próprios recursos, da liberdade e – demais frequentemente – da própria vida.

Obrigado a todos!

Ivo Milazzo.



ART PORTFOLIO
Omaggio al West di Ivo Milazzo
EDIZIONE A TIRATURA LIMITADA
Copie numerate • Vol. II color 

Art portfolio “Omaggio al West di Ivo Milazzo” em dois volumes – não vendíveis separadamente:

· Volume I: 15 ilustrações em preto e branco em formato 29,0x41,0 cm + uma ilustração (Giorgio Cavazzano) em formato 18x22,5 cm + uma carta de apresentação de Ivo Milazzo em formato 29,0x41,0 cm + uma ilustração a cores de Ivo Milazzo (desenho original para a capa de “Tex Albo Speciale” n. 13 “Sangue sul Colorado”, versão não censurada com Tex que fuma);


·   Volume II: 18 ilustrações a cores formato 29,0x41,0 cm – incluso o desenho original de Ivo Milazzo para a capa de “Ken Parker” n. 54 “Boston”.

Assinaturas: os dois estojos que contém as estampas são autografados pelo Mestre Ivo Milazzo; as estampas de Ivo Milazzo, Pasquale Frisenda, Stefano Biglia e Maurizio Dotti são assinadas pelos autores.

Tiragem: 229 cópias.
Custo do portfólio duplo, volume I e volume II: 82 euros mais despesas de expedição (7 euros para a Itália).
Impressão com tecnologia Offset sobre papel de alta qualidade Fedrigoni Constellation Cauntry de 280 g/m2

Ivo Milazzo é o autor gráfico de Ken Parker, enquanto Giancarlo Berardi é o autor literário do personagem.

A editora Sergio Bonelli Editore me concebeu os direitos de publicação de Tex – ele é visto na capa de Ivo Milazzo e na ilustração de Alessandro Poli.

Ivo Milazzo me concebeu os direitos ao desfrute da imagem dos seus personagens criados graficamente – Ken Parker, Tex, Tom e Marvin, o detetive.

A iniciativa tem um tríplice escopo:

·    Homenagear a arte de várias décadas de Ivo Milazzo;
·    Recolher fundos (ao líquido das despesas sustentadas) para a associação Mana Uona com o objetivo de realizar um poço no nome de Ivo Milazzo no sul de Madagascar, onde a seca e a água poluída têm dizimado uma população já ao extremo;
·    Fazer felizes centenas de colecionadores!

Eu considero que Ken Parker representa um fundamento do gênero western em histórias em quadrinhos pela qualidade narrativa, que antecipou, por décadas, temas ofensivos como a homofobia, o racismo, a prevaricação sobre o mais fraco (os índios).

A síntese expressionista do traço de Ivo Milazzo tornou mágicas as atmosferas e as ambientações western, ensinando à nova geração de autores a eficácia da síntese e o preciso uso do branco e preto no dar profundidade de campo.

Eu agradeço de coração ao Mestre Ivo Milazzo. Com o seu participativo suporte, ele permitiu essa nossa obra de ver a luz!

Davide Curlante, curador da obra, engenheiro de materiais e engenheiro mecânico, apaixonado pela Nona Arte e amante do gênero western.


Ivo Milazzo, “Boston”


Giancarlo Alessandrini


Stefano Biglia


Fernando Caretta


Stefano Casini



Andrea Cucchi

Aldo Di Gennaro


Francesco Dossena


Maurizio Dotti


Davide Furnò


Paolo Grella


Corrado Mastantuono


Pedro Mauro


Leo Ortolani
Cores de Alberto Madrigal


Maurizio Rosenzweig


Giorgio Trevisan


Luca Vannini


Luca Vannini

 

PORTFOLIO A SCOPO BENEFICO per realizzare un pozzo nel sud del Madagascar, dove la siccità e l’acqua inquinata hanno decimato una populazione già allo stremo. Ad opera compiuta verrà apposta una targa per onorare il Maestro Ivo Milazzo.

 

PORTFÓLIO COM ESCOPO BENÉFICO para realizar um poço no sul de Madagascar, onde a seca e a água poluída têm dizimado uma população já ao extremo. À obra concluída será afixada uma placa para honrar o Mestre Ivo Milazzo.



Associazione Mana Uona Calimera
Organizzazione per la cooperazione e la solidarietà Internazionale
Via 13 Giugno, 26
73021 Calimera (FE)
Italia
C. F. 93148930758
Email: materista925@libero.it


Capa do estojo do volume I em preto e branco.


Capa do estojo do volume II a cores.


Maurizio Dotti, em seu estúdio com a sua
ilustração para o portfólio, e Davide Curlante.


Ivo Milazzo, em seu estúdio,...

...assinando os estojos dos dois volumes do art portfolio.


...assinando sem dedicatória, conforme a sua solicitação,
“Texone” e “Boston” e Stefano Biglia assinando as suas
239 cópias e dedicando a quem expressamente pediu.


...desenhando “Tina o Maria - Riflessi di una vita”, o sexto
volume da coleção “Ivo Milazzo” da editora Edizioni NPE,
com lançamento previsto para o fim de 2021, dedicado
à figura de Tina Modotti, fotógrafa, ativista e atriz italiana.


Ringraziamento / Agradecimento a Davide Curlante da Associação Mana Uona, uma organização para a cooperação e a solidariedade internacional.

Afrânio Braga

Artigo publicado também no Tex Willer Blog