A
convincente narrativa do fim de uma época, através dos olhos de dois mundos
inconciliáveis.
Argumento e roteiro: Michele Masiero
Desenhos e capa: Fabio Valdambrini
Uma
aventura de forte sabor western, a narrativa de um mundo que está para chegar
ao poente: a civilização dos brancos avança, inexorável e impiedosa, esmagando
os nativos, pisando as suas terras e a sua liberdade. O crepúsculo da epopeia
da Fronteira visto pelos olhos de dois homens: um em equilíbrio entre duas
culturas, raptado pelos Cheyennes quando era criança, levado de volta entre os
brancos pelos soldados do exército americano, e o outro que vai à sua procura,
renunciando à própria vida.
Os autores
Michele Masiero
Roteirista
Nascido em Castelmassa, província
de Rovigo, Itália, em 1967, Michele
Masiero se aproxima do mundo das histórias em quadrinhos em 1985, iniciando
a escrever na revista de crítica quadrinhística “Fumo di China”. Em seguida,
ele colabora em publicações livrescas da livraria Alessandro Distribuzioni e,
consequentemente, nos títulos “Starmagazine”, “Cyborg” e “Glamour”.
A sua experiência na editora Sergio Bonelli Editore
inicia em 1991, primeiro como simples redator e três anos mais tarde como
curador de “Mister No”. Do alegre piloto ele escreve, além de diversos álbuns
para a coleção regular, a minissérie “Mister No Revolution”. Além disso, ele
colabora em títulos como “Dylan Dog”, “Dampyr”, “Il Comandante Mark” e ele
roteiriza “Deadwood Dick”, “Darwin” e os “Romanzi a fumetti” “Cheyenne” e
“Hollywoodland”.
Depois de ter ocupado o cargo de
editor-chefe, desde 2015 ele é o diretor editorial da editora Sergio Bonelli
Editore.
Fabio Valdambrini
Desenhista
Aretino, nascido em 19 de novembro de 1964, Fabio Valdambrini colabora inicialmente
com as editoras Acme, Granata Press e Universo.
Em 1993, ele estreia na editora Sergio Bonelli
Editore, desenhando uma aventura de “Mister No” que inicia no álbum número 219,
intitulado “Baron Samedi”. Ele permanece no staff da série de Jerry Drake até a
sua conclusão, depois ele se desloca a outros títulos da nossa editora:
“Demian”, “Caravan” e “Cassidy”.
Em
maio de 2012, sai, em banca, o primeiro número de “Saguaro” por ele desenhado.
Cinco anos mais tarde, vê finalmente a luz o “Romanzo a Fumetti” “Cheyenne”,
depois da saída do qual o desenhista toscano é inserido no staff de “Tex
Willer”.
Fonte:
Sergio Bonelli Editore S.p.A., Milano, Italia.
Tommaso
Bennato is a comic book artist and illustrator of Naples’s suburb.
In the 2004 he attends the Scuola Internazionale di Comicsin Rome, where he specializes in the foreign comic. After he participates at many contest and art show and he gains the grant to go in Japan, to have a stage with the company Tokyo Animation Gakuin.
Then
he starts to work: in a first moment for the publisher Kodansha(Japan)and then for the Marvel (USA)on a little story of
Hulk, but it’s in the Belgian-French comics he finds more space to express his
love for the drawing and the story-telling. He works with different publishers:
Clair de Lune, Narratives, Delcourt.
During that period he moves to France, where he spends 4 years. Here he carries out some books of historic backgrounds such as “Les Sept Merveilles - L'étoile tombée sur la terre”e “L'homme de l'année T8 : -44 : L'homme qui voulut venger César”.
He
collaborates also with the art studio of N.E.M.O. 360as concept artist and character designer for
videogames. Coming back to Italy he starts to work on a webcomic, written and
drawn by him and Maria Riccio, called “Inarime”,
published on Line Webtoonby
Naver Corp(South Korea).
Then
he joins also to then team of Caronte
Studiosas art director and designer for statues 3D. Now he is
working on “La Couronne de Verre”with
the publisher Éditions Delcourt.
Some works:
• Hulk - Green Dreams (Marvel/Panini Comics);
• Project Sephiroth (Kodansha/Heavy Metal);
• Mystic Hearth - 1 e 2 (Clair de Lune);
• Histoires de Famille - Le dépistage de l'hepatite B - Tomo 1 e 2 (Narratives);
• Blessures Virtuelles (HB Editions);
• Les Sept Merveilles - L'étoile tombée sur la terre (Éditions Delcourt, Star Comics, Uitgeverij Daedalus);
• L'homme de l'année T8 : -44 : L'homme qui voulut venger César (Éditions Delcourt , Editoriale Cosmo, Uitgeverij Daedalus);
• Inarime (Naver Corp - Line Webtoon);
• La Couronne de Verre (Delcourt).
A capa do volume 1 de “La Couronne de Verre”.
Tommaso Bennato é um
quadrinista e ilustrador do subúrbio de Nápoles, Itália.
Em 2004, ele
frequenta a Scuola Internazionale di Comics em Roma, Itália, onde ele se
especializa em histórias em quadrinhos estrangeiras. Depois de ele participar
de vários concursos e mostras de arte, ele ganha uma bolsa para ir ao Japão,
para fazer um estágio na empresa Tokyo Animation Gakuin.
Então ele começa a
trabalhar: em um primeiro momento para a editora Kodansha (Japão) e depois para
a Marvel (Estados Unidos da América) em uma pequena história do Hulk, mas é na história
em quadrinhos franco-belga que ele encontra mais espaço para expressar seu amor
pelo o desenho e a narração de histórias. Ele trabalha com diferentes editoras:
Clair de Lune, Narratives, Delcourt.
Durante esse
período, ele se muda para a França, onde ele passa 4 anos. Ali ele realiza
alguns livros de fundo histórico como “Les Sept Merveilles - L'étoile tombée
sur la terre” e “L'homme de l'année T8 : -44 : L'homme qui voulut venger
César”.
Ele colabora também
com o estúdio de arte de N.E.M.O 360 como concept artist e character design de
videogames. Chegando de volta à Itália, ele começa a trabalhar em um webcomic,
escrito e desenhado por ele e Maria Nigna Riccio,
chamado “Inarime”, publicado em Line Webtoon por Naver Corp (Coréia do Sul).
Em seguida, ele se junta também à equipe da Caronte
Studios como diretor de arte e designer de estátuas 3D. Agora ele está
trabalhando em “La Couronne de Verre” com a editora Éditions Delcourt.
Uma prancha do volume 1 de “La Couronne de Verre”.
Um cartaz de “Inarime”.
Fonte: Tommaso Bennato.
A série “Blueberry” foi criada por Jean-Michel Charlier e Jean Giraud
Entre
traição, vingança e ambiente de filme noir americano, “Noir Burlesque”, o
primeiro romance gráfico de Enrico Marini
Pela equipe Dargaud
10 de novembro de 2022
Um dos
maiores desenhistas atuais, Enrico Marini, assina “Noir Burlesque”, uma suntuosa
e sensual homenagem ao filme noir americano dos anos 1950. Criminosos
irlandeses, máfia italiana, chantagem, roubo de obra de arte e amor impossível:
um roteiro de tirar o fôlego servido por pranchas suntuosas e um grafismo
poderoso.
Um polar hardboiled
Sequência e fim de “Noir Burlesque”, esse díptico que reúne todos os
ingredientes necessários a um bom romance noir: criminosos que sacam
rápido, mulheres fatais que cantam jazz, tipos misteriosos atrás de cortinas venezianas,
ventiladores que sopram um ar úmido enquanto o herói fuma seu cigarro e bebe
seu uísque, tudo apimentado por uma pitada de sexo e de tiroteios loucos.
Com
“Noir Burlesque”, Enrico Marini assina um romance gráfico e é um golpe de
mestre!
Esse polar, inspirado pelos filmes americanos dos
anos 1950, é sombrio à vontade. Em um universo onde reinam o crime e a
violência, os criminosos impõem suas regras. Às suas ordens, pequenos bandidos
dedicados; em seus braços, mulheres fatais de beleza estonteante e ambição
devoradora.
Homenagem ao cinema americano
Estados Unidos da América, anos 1950. Slick espera
Caprice em sua poltrona de hotel. Ela o traiu. Ele veio se vingar. Ela se
prepara em pegar uma pistola escondida em sua bolsa...
Noir Burlesque d'Enrico Marini - Une histoire complète en deux tomes
N. C.: “Noir
Burlesque” de Enrico Marini – Uma história completa em dois tomos
Slick,
gângster, ex-boxeador amador, gambler de
retorno do front, assalta uma joalheria. Os tiras chegam e o motorista que
deveria o esperar fora se escafedeu. Slick não consegue apoderar-se de todas as
joias e, portanto, contrai uma dívida com respeito a Rex, seu “empregador”.
Capriche
é a futura esposa de Rex, uma vedete de
cabaré que ele tirou de um sujeito mau e que, em troca, pertence a ele por
toda a vida. Ele fez de ela uma estrela: uma
dançarina burlesca em sua boate da noite, o Rex Night Club.
Caprice
e Slick eram amantes antes da partida desse último para a guerra, mas Rex conta
muito em guardar sua futura esposa, recuperar seu dinheiro e se desembaraçar de
seus inimigos.
“
Como em um velho filme de gângsteres
americano, Enrico Marini convoca um bando de criminosos e de mulheres fatais
para um polar em preto e branco... e vermelho flamejante.
Le Parisien
Week-End
O
cenário está plantado; a história se
desenrola sem obstáculo, implacável. Enrico Marini trabalha seus personagens,
os impeli ao limite da caricatura, sem nunca os esmaecer.
Um grafismo noir
Mas
o autor é também um desenhista renomado e nos oferece pranchas suntuosas, entre negrura e sensualidade.
A
escolha da bicromia é poderosa. Somente um toque de cor, entre o alaranjado e o
vermelho escuro, ilumina em um equilíbrio perfeito a presença dos personagens
femininos... ou o sangue que escorre.
“
Um claro sucesso. Uma homenagem cintilante
de Enrico Marini aos filmes noirs hollywoodianos.
Le Figaro
Os
cortes e os enquadramentos muito largos, das vinhetas mudas às páginas cheias,
dão uma dimensão cinematográfica ao conjunto.
Nós olhamos o álbum tanto quanto
nós o lemos. O
autor se inspirou em numerosos filmes, séries e universo noir para criar esse
polar magnético: “Casablanca”, “Estrada para Perdição”, “Los Angeles – Cidade
Proibida”, “O Segredo das Joias”, “Peaky Blinders”...
Coup de cœur libraires - Momie (Lyon) - Noir Burlesque
Vá à
livraria para descobrir “Noir Burlesque”:
Boa leitura!
Fonte: Dargaud Éditeur, Paris, França.
N. C.:
Hardboiled. Termo americano que significa
“cozido”, “fervido”. A partir dos anos 1920-1930 se tornou de uso comum para
definir aquele gênero de literatura policial que tem por protagonistas
detetives e investigadores particulares: histórias duras, brutas e alta taxa de
violência, onde frequentemente o herói faz recurso dos mesmos métodos dos
criminosos, que deve enfrentar, para sobreviver aos eventos.
Noir. Termo francês que designa os assim ditos
“romances sombrios”, ou seja, aqueles que contam histórias do ponto de vista
criminal. Para os franceses, a palavra noir é também sinônimo de literatura
policial em sentido lato, e precisamente “Série Noire” é o nome da mais popular
coleção dedicada a esse gênero narrativo, nascida nos anos 1940 junto às
edições Gallimard por vontade de Marcel Duhamel, e comparável, por longevidade
e conteúdos, àquela italiana dos “Libri Gialli” Mondadori. Dos anos 1940 em diante, o termo foi apropriada
pela gíria cinematográfica de língua anglo-saxônica para indicar os filmes de
roteiro “fosco” que tratam de gângsteres, detetives, assaltos, chantagens,
intrigas, histórias de adultério que findam em delito. No uso italiano, noir se
contrapõe a “giallo”, distinguindo aquele particular filão da literatura
policial no qual os crimes ficam impunes, ou o protagonista é o delinquente ou
um personagem que assume as suas atitudes.
Polar. Termo francês que designa a literatura
(e o cinema) policial; nasce da contração das palavras policier e littérature.
Fonte:“Enciclopedia della
Letteratura”,Garzanti, em Gli articoli di Wuz.it –
Maremosso.
N. C.: Do inglês: Gambler: jogador; Front: frente de
batalha (militar).