sábado, 28 de setembro de 2024

A histórias de “Undertaker” Editora Pipoca & Nanquim

 Jonas Crow, o Undertaker, por Ralph Meyer.
Acrílica e guache sobre papel Arches, 45,0X60,0 cm.


As histórias de “Undertaker”
Editora Pipoca & Nanquim



As capas das primeiras edições dos álbuns de “Undertaker”. Da esquerda para a direita:

No alto: “O Devorador de Ouro”, “A Dança dos Abutres”, “O Monstro de Sutter Camp”;

Embaixo: “A Sombra de Hipócrates”, “O Índio Branco”, “Salvaje”.



A pré-venda de “Undertaker”: Livraria Amazon Brasil


RESUMO DA SÉRIE “UNDERTAKER”

Como diz Jonas Crow, agente funerário e herói da série “Undertaker”, “a morte nunca vem sozinha”...


Com essa série de Xavier Dorison, soberbamente desenhada por Ralph Meyer e colocada em cor por Caroline Delabie, os leitores reencontram um western puro e duro, na linha de “Blueberry”: o grande espetáculo, as paisagens grandiosas, as brigas e as cavalgadas fantásticas!


O agente funerário Samuel “Sam” Goodfellow é, na realidade, o criminoso mais procurado e mais detestado do Oeste por causa de um massacre que ele teria cometido por ocasião da Guerra de Secessão. Desde esse período turvo, ele vagueia de cidade em cidade com um abutre como único companheiro, Jed. E esse coveiro, que não tinha mais nada a perder, se diz “que ele ainda pode ter tempo de reparar o golpe”.

Um desenho esplêndido e as histórias apaixonantes, envolventes, os diálogos que acertam o alvo, um vislumbre de humor (negro), em suma já um clássico da história em quadrinhos!


A capa.

“Undertaker” - volumes 1 a 6

“O Devorador de Ouro”, “A Dança dos Abutres”, “O Monstro de Sutter Camp”, “A Sombra de Hipócrates”, “O Índio Branco”, “Salvaje”

Roteiros: Xavier Dorison

Desenhos, cores e capas: Ralph Meyer
Cores: Caroline Delabie
Dimensões: 23,0 x 31,0 x 3,0 cm
Número de páginas: 332
Papel do miolo: Couchê de alta gramatura
Tipo de acabamento: Capa dura
Editora Pipoca & Nanquim

Fontes: As ilustrações de Jonas Crow, o Undertaker: Ralph Meyer, Paris, França. As capas das primeiras edições dos seis álbuns e texto de apresentação: Dargaud Éditeur, Paris, França. A capa e a ficha técnica do integral: Editora Pipoca e Nanquim, São Paulo, São Paulo, Brasil.

A série “Undertaker” foi criada por Xavier Dorison e Ralph Meyer.
Undertaker © Xavier Dorison / Ralph Meyer / Caroline Delabie – Dargaud Éditeur
Undertaker © 2024 Xavier Dorison / Ralph Meyer / Caroline Delabie – Editora Pipoca e Nanquim

Afrânio Braga

A pré-venda de “Undertaker” – clique no link abaixo:





quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Homenagem aos 100 anos de Jean-Michel Charlier 1924 – 2024


“Os covardes pensam no quê eles podem perder, os heróis no quê eles podem ganhar”.

Jean-Michel Charlier


Homenagem aos 100 anos de
Jean-Michel Charlier
1924 – 2024


Graduado em Letras, doutorado em Direito, amante da aviação e da história em quadrinhos, Jean-Michel Charlier se tornou piloto de linhas aéreas e o mais famoso roteirista da "bande dessinée" francófona. Voar é necessário; viver, escrever, ler e sonhar também é necessário.

Ele nasceu em 30 de outubro de 1924 em Liège, na Valônia, Bélgica, e se estabeleceu em Paris, França. Jean-Michel Charlier, doutor por academia, piloto por profissão, roteirista por paixão em uma esplêndida trajetória na história em quadrinhos.


A capa da revista “Schtroumpf” “Les cahiers de la bande dessinée”

n° 37 “Spécial Jean-Michel Charlier”, Editora Glénat BD, 1978. Diversos personagens criados por Charlier em uma ilustração feita por alguns

dos desenhistas que colaboraram em suas histórias: Jean Giraud,

Victor Hubinon, Joseph Gillain, Michel Tacq e Eddy Paape.



Michel, como era chamado, desde a adolescência, pelos mais íntimos, viajou cedo às pradarias celestiais, aos 65 anos, em 1989, todavia os seus notórios personagens viverão muito tempo, entretendo milhões de pessoas de várias gerações no mundo inteiro – é a sua herança aos aficionados da arte sequencial.

Terra, ar, água e fogo estão em suas narrativas: terras da Fronteira em "Blueberry" e "Jim Cutlass"; ar, e nuvens, em "Buck Danny" e "Les Chevaliers du ciel"; água, de rios e dos sete mares, respectivamente, em "La Patrouille des Castors" e "Barbe Rouge", e fogo em "Grands noms de l’Histoire de France" e "Tarawa, atoll sanglant". Aventuras pelo mundo inteiro: do Velho Oeste às florestas tropicais; do Mar das Caraíbas aos desertos da África e do Oriente Médio.


Jean-Michel e Christine Charlier em viagem pela Suíça, 1953.



Christine, a esposa de Jean-Michel Charlier, afirmou que o seu marido estava uma dezena de anos adiante do desenrolar dos acontecimentos. Ela estava certa. Gênio da televisão francesa e da literatura mundial, Charlier teve as suas obras publicadas em diversos países de todo o planeta e está no cume dos gigantes da Nona Arte.

Jean-Michel Charlier, um contador de histórias, um cavaleiro do céu, o Alexandre Dumas da Bande Dessinée.


“Eu me defino simplesmente como um contador de histórias! Existem contadores árabes de histórias, os contadores de histórias nos saraus, aqueles que fazem os estilos definidos e que alguém pagaria para contar as histórias que os povos ouvem religiosamente. É exatamente como isso que eu me considero...

Jean-Michel Charlier

Afrânio Braga

Fontes das imagens: Philippe Charlier: Jean-Michel Charlier. Internet: Jean-Michel e Christine Charlier; a capa de “Schtroumpf” “Les cahiers de la bande dessinée” n° 37 “Spécial Jean-Michel Charlier”, Éditeur Glénat. © Os autores e os seus herdeiros legais. Agradecimento a Philippe Charlier, Paris, France.

Edições do grupo Média-Participations na Amazon Brasil. Acesse a livraria por um dos links abaixo:






quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Blueberry por Laurent Hirn

 

BLUEBERRY POR

 

LAURENT HIRN


Laurent Hirn e a ilustração da capa do álbum “Gunmen of the West”.


Laurent Hirn

Né le 5 avril 1963 à Châlons-sur-Marne (depuis Châlons-em-Champagne) et vit à Strasbourg depuis prés de 30 ans.

A découvert la bande dessinée par le biais des Comics Américains, ses influences sont diverses, tournées vers le réalisme, Victor de la Fuente, Gil Kane, Neal Adams, Joe Kubert, Jean Giraud.

Après son bac (génie civil) il entre à École des Arts Décoratifs de Strasbourg dans l'atelier de Claude Lapointe. C'est là dit il que Hirn a appris à poser la question essentielle " l'image, comment ça marche ? ".

Son diplôme en poche, il fait ses armes chez divers éditeurs (Milan, Nathan, Larousse, Gaillimard) et il réalise des illustrations pour les livres de poche.

En janvier 1990, il rencontre Luc Brunschwig, son double en scénariste, la même jeunesse, les mêmes lectures, les mêmes envies. De leur association naîtra “Le Pouvoir des Innocents” et “Le sourire du Clown”.

Remarqué pour ses couvertures, il collabore chez Bamboo Édition comme concepteur cover autour de la collection Grand Angle : Laurent Hirn Grand Angle

Après la clôture de “Le Pouvoir des innocents” - « L’homme qui sauva va l’Amérique » sortie 2024 -, il retournera dans ses amours de jeunesse  pour un western en collaboration avec Thibault Prune  qui sortira dans la collection Grand Angle.

Bandes dessinées

   Le Pouvoir des innocents (série terminée)
             Tome 1 : Joshua - scénario de Luc Brunschwig (1992)
             Tome 2 : Amy - scénario de Luc Brunschwig (1994)
             Tome 3 : Providence - scénario de Luc Brunschwig (1996)
             Tome 4 : Jessica - scénario de Luc Brunschwig (1998)
             Tome 5 : Sergent Logan - scénario de Luc Brunschwig (2002)

   Le Pouvoir des innocents (Delcourt) Intégrale


• Le Sourire du clown (Futuropolis), scénario Luc Brunschwig
    Tome 1
              Tome 2

   Le Sourire du clown Intégrale, Futuropolis ; scénario Luc Brunschwig

   Car l´enfer est ici - Le Pouvoir des innocents Cycle 2, Futuropolis, scénario Luc Brunschwig ; dessins et couleurs Laurent Hirn et David Nouhaud
             Tome 1 : 508 Statues souriantes (2011)
             Tome 2 : 3 Témoignages (2014)
             Tome 3 : 2 Millions de voix (2015)
             Tome 4 : Deux visions pour un pays (2016)
             Tome 5 : 11 septembre (2018)

   Les enfants de Jessica - Le Pouvoir des innocents Cycle 3, Futuropolis ; scénario Luc Brunschwig

             Tome 1 : Le Discours (2011)
             Tome 2 : Jour de deuil (2012)
             Tome 3 : Sur la route (2019)
             Tome 4 : Guerre civile (2021)
             Tome 5 : L'homme qui sauva l'Amérique (2024) - a paraître

    Chez Grand Angle

          Indians !  (2022) (Collectif - 5 pages)
Gunmen of the West (2023) (Collectif - 8 pages + couverture)

Jeunesse

   Les Naufragés du Bounty, texte de Giorda, éditions Milan
   L’Aventure a les pieds mouillés, éditions Milan

   Cap sur Ormuz, scénario de Albéric de Palmaert, éditions Fleurus

   De Gaulle raconté aux enfants, texte de Henri Amouroux, éditions Perrin
• Sixty bloc, texte de Luc Brunschwig, codessiné par Michel Crespin et Edmond Baudoin
 Urban Games. Tome 1, codessiné par Jean-Christophe Raufflet et Laurent Cagniat, éditions Humanoïdes Associés
   La Menace des pierres, texte de Emmanuel Viau, éditions Bayard Presse
  Alerte au fond des mers, texte de Bertrand Fichou, éditions Bayard Presse
  Face aux tigres, texte de Timothée Duboc, éditions Bayard Presse
   L’Île de la révolte, texte de Jean-Claude Belfiore, éditions Bayard Presse
  Le Labyrinthe du Chevalier de Cornador, texte d'Arthur Ténor, éditions Lito

Filmographie

L'embuscade (2013), réalisation : Jérôme Fritel ; réalisation des animations : Sébastien Dupouey ; illustrations : Laurent Hirn ; montage : Bruno Joucla ; image : Jean-Luc Bréchet ; Prod. : Brother Film

Prix


Nominé Angoulême 92 Alph'Art Meilleur scenario (Joshua)
Prix Fascination 92 Audincourt (Joshua)
Meilleur Album 94 Illzach (Amy)
Nominé Prix du Lion 94 Centre Belge de la BD (Amy)
Meilleur Série 95 Maison Laffite (Le Pouvoir des innocents)
Nominé Angoulême 2003 Meilleur scenario (Sergent Logan)
Nominé Prix des Libraires 2003
Prix Coup de coeur Opale BD Calais 2006 (Le Sourire du clown)
Prix Coup de coeur Chambery 2006 (Le Sourire du clown)


Estudo preparatório para um western.



Laurent Hirn

Ele nasceu em 5 de abril de 1963 em Châlons-sur-Marne (depois Châlons-en-Champagne) e ele vive em Estrasburgo, França, desde perto de 30 anos.

Ele descobriu a história em quadrinhos pela linha dos comics americanos, as suas influências são diversas, voltadas rumo ao realismo: Victor de la Fuente, Gil Kane, Neal Adams, Joe Kubert, Jean Giraud.

Após o seu bacharelado (Engenharia Civil), ele entra na École des Arts Décoratifs de Strasbourg no ateliê de Claude Lapointe. Foi lá, diz ele, que Hirn aprendeu a fazer a pergunta essencial: “Como funciona a imagem?”.

O seu diploma no bolso, ele faz as suas armas em diversas editoras (Milan, Nathan, Larousse, Gaillimard) e ele realiza ilustrações para os livros de bolso.

Em janeiro de 1990, ele encontra Luc Brunschwig, sua dupla como roteirista, a mesma juventude, as mesmas leituras, os mesmos gostos.

Notado por suas capas, ele colabora com a Bamboo Édition como conceptor de capas entorno da coleção Grand Angle: Laurent Hirn Grand Angle

Após a conclusão de “Le Pouvoir des innocents” – “L´Homme qui sauva va l’América” sai em 2024 -, ele retornará a um dos seus amores de juventude para um western em colaboração com Thibault Prune que sairá na coleção Grand Angle.


Extrato de um estudo preparatório para um western.

Fonte: Laurent Hirn.

“Blueberry, il fratello francese di Tex”.
“Blueberry, o irmão francês de Tex”.
Sergio Bonelli, editor e roteirista.

A série “Blueberry” foi criada por Jean-Michel Charlier e Jean Giraud
Blueberry © Jean-Michel Charlier / Jean Giraud – Dargaud Éditeur

Je remercie à Laurent Hirn le dessin de Blueberry, tireur de l’Ouest, pour le blog Blueberry.
Eu agradeço a Laurent Hirn pelo desenho de Blueberry, atirador do Oeste, para o blogue Blueberry.

Afrânio Braga

Edições do grupo Média-Participations na Amazon Brasil. Acesse a livraria por um dos links abaixo:




Homenagem de Laurent Hirn a Jean Giraud.


sábado, 24 de agosto de 2024

“Blueberry Edição Definitiva” volume 3 - Editora Pipoca & Nanquim

A ilustração da capa foi extraída daquela do
volume 6 de “Blueberry L’Intégrale” que reprisou
a de “Blueberry” nº 18 “Nez Cassé” (“Nariz-Quebrado”).


A ilustração da contracapa foi extraída da capa de
“Blueberry” nº 21 “Le Dernière carte” (“A Última Cartada”).


A ilustração da lombada é um extrato daquela da capa de
“Blueberry” nº 20 “La Tribo fantôme” (“A Tribo Fantasma”).
 

“Blueberry Edição Definitiva” volume 3

Roteiros: Jean-Michel Charlier
Desenhos: Jean Giraud
Histórias: “O Fora da Lei”, “Angel Face”, “Nariz-Quebrado”, “A Longa Marcha”, “A Tribo Fantasma”, “A Última Cartada”, “O Fim da Trilha”.
Cores: Jean Giraud – “O Fora da Lei”; Quadricromia – “Angel Face”; Évelyne Tran-Lê – “Nariz-Quebrado” e “A Longa Marcha”; Jean Giraud – “A Tribo Fantasma”; Fraisic Marot – “A Última Cartada”; Janet Gale“O Fim da Trilha”.
Direção editorial: Alexandre Callari, Bruno Zago e Daniel Lopes
Impressão e acabamento: Ipsis Gráfica
Idioma: Português
Gênero: Western
Formato: 22,0 X 28,0 X 6,0 cm
Tipo de acabamento: Capa dura
Papel: Offset 90
Número de páginas: 388
Pranchas: 321
Data de publicação: 31 de agosto de 2024
ISBN (livro): 9786554481236
ISBN (e-book): 978-65-5448-124-3
Contém um dossiê de 36 páginas compreendendo “La fin de Pilote et la gestation de Moebius” (“O fim de “Pilote” e a gestação de Moebius”) por Stéphane Beaujean e Vladimir Lecointre (13 páginas) e “Jean-Michel Charlier, de l’autre côté de Blueberry” (“Jean-Michel Charlier, do outro lado de Blueberry”) por Patrice Pellerin (7 páginas) e um dossiê, de 22 páginas, redigido por Stéphane Beaujean e Vladimir Lecointre e intitulado “La réhabilitation de Blueberry” (“A reabilitação de Blueberry”).
Editora Pipoca & Nanquim
São Paulo, São Paulo, Brasil

Blueberry


Em matéria de western, Blueberry constitui a referência absoluta. Foi em 1963, que é criado esse personagem, para “Pilote”1, por Jean-Michel Charlier e Jean Giraud. Eles estabelecem de saída um sólido soldado que surge como o sósia de Belmondo2. A semelhança se esfumaça ao longo dos episódios.

Blueberry é um cabeçudo: tinhoso, nem sempre respeitador do rigor militar, indisciplinado, ele não hesita, às vezes, em desertar para melhor completar as suas missões. O roteiro utiliza todos os lugares comuns do western americano, com tudo quilo que o qual necessita de reviravoltas e personagens pitorescos (Mc Clure3, Angel Face4, Red Neck, Chihuahua Pearl5, etc. - sem contar os índios que são reabilitados pelos autores, ponto de vista adotado também em “Cartland”6).

Paralelamente ao ciclo clássico da saga de “Blueberry”, Jean Giraud desenha, entre 1968 e 1970, a juventude do futuro tenente7. Essa série retoma seu curso, em 1985, sob o lápis de Colin Wilson8, muito respeitador do estilo imposto por Giraud. Os álbuns, sucessivamente, têm sido editados por Dargaud (22 títulos, o essencial da base), em seguida por Fleurus/Hachette9, 10, depois por Novédi11 e enfim por Alpen12 para a novidade desenhada por Vance13. A Dargaud inicia a reedição dos álbuns “Blueberry”14 com novas maquetes e novas cores15.

N. C.:

1 As duas primeiras pranchas de “Fort Navajo”, a primeira história do Tenente Blueberry, foram publicadas na revista semanal “Pilote” Nº 210, de 31 de outubro de 1963, da editora Dargaud Éditeur;

2 O ator francês Jean-Paul Belmondo, apelidado de Bébel;

3 Jimmy Mc Clure – também McClure – companheiro de aventura, juntamente com Red Neck, do Tenente Blueberry;

4 Angel Face, apelido de Marmaduke O’Saughtnessy, formoso jovem assassino de aluguel;

5 Chihuahua Pearl, apelido de Lily Calloway, bela cantora e dançarina de saloon, cuja carreira estava no auge em Chihuahua, capital do Estado de Chihuahua, México, quando conheceu Mike Blueberry de cujo foi uma de suas namoradas;

6 Jonathan Cartland, personagem western, de uma série homônima, criado pelo roteirista Laurence Harlé e pelo desenhista Michel Blanc-Dumont e lançado, em 1974, em “Lucky Luke”;

7 Histórias publicadas em “Pocket Pilote” e relançadas em álbuns – “La Jeunesse de Blueberry” (“A Juventude de Blueberry”), 1975, “Un Yankee nommé Blueberry” (“Um Ianque Chamado Blueberry”), 1978 e “Cavalier bleu”, 1979;

8 Colin Wilson desenhou seis álbuns da série “La Jeunesse de Blueberry” (“A Juventude de Blueberry”) – três com roteiros de Jean-Michel Charlier e três com roteiros de François Corteggiani, o atual roteirista da série – de 1985 a 1994;

9 A editora Fleurus publicou “La Longue Marche” (“A Longa Marcha”) em 1980;

10 A editora Hachette publicou “La Tribu fantôme” (“A Tribo Fantasma”), em 1982, e “La Dernière carte” (“A Última Cartada”) em 1983;

11 A editora Novedi publicou “Le Bout de la piste” (“O Fim da Pista”) em 1986;

12 A editora Alpen Publishers publicou “Arizona Love” (“Arizona Love”), volume 23 de “Blueberry”, em 1990, “Sur ordre de Washington” e “Mission Sherman”, respectivamente o primeiro e o segundo volume da série “Marshal Blueberry”, em 1991 e 1993;

13 William Vance desenhou, com roteiros de Jean Giraud, os dois primeiros álbuns da série “Marshal Blueberry”, que foi concluída, no terceiro álbum, “Frontière sanglante”, 2000, pelo roteirista Jean Giraud e o desenhista Michel Rouge;

14 A editora Dargaud Éditeur publicou a série “Blueberry” de “Fort Navajo” (“Forte Navajo”), 1965, a “Nez Cassé” (“Nariz Partido”), 1980; depois de 15 anos retomou a publicação, em 1995, com “Mister Blueberry” (“Mister Blueberry”), e relançou os álbuns publicados pelas demais editoras;

15 Os álbuns da série “La Jeunesse de Blueberry” (“A Juventude de Blueberry”) desenhados por Michel Blanc-Dumont, foram pintados, à exceção de “Gettysburg”, por Claudine Blanc-Dumont, a sua esposa, falecida em 10 de outubro de 2012, que também repintou alguns volumes iniciais da série “Blueberry”.


Ciclo do Primeiro Complô Contra Grant
A Decadência de Blueberry

Álbuns 16 e 17: “O Fora da Lei”16 e “Angel Face”17

Colorado e Novo México. Agosto de 1870.

A ilustração da capa de “O Fora da Lei”.

N. C.: 16 “Le Hors-la-loi” (“O Fora da Lei”), Dargaud Éditeur, 4º trimestre de 1974. Pré-publicado em “Pilote”, com o título “L’Outlaw”, do nº 700 (5 de abril de 1973) ao nº 720 (23 de agosto de 1973) mais um anúncio no nº 699.


A ilustração da capa de “Angel Face”.

N. C.: 17 “Angel Face” (“Angel Face”), Dargaud Éditeur, 3º trimestre de 1975. Pré-publicado em “Nouveau Tintin” do nº 1 (16 de setembro de 1975) ao nº 9 (11 de novembro de 1975) mais capa no nº 6.


Ciclo do Segundo Complô Contra Grant
Parte 1. O Crepúsculo da Nação Apache
Álbuns 18 a 20: “Nariz-Quebrado”18, “A Longa Marcha”19 e “A Tribo Fantasma”20
Arizona e Novo México. Outono e Inverno, 1871-72.


A ilustração da capa de “Nariz-Quebrado”.

N. C.: 18 “Nez Cassé” (“Nariz-Quebrado”), Dargaud Éditeur, 1º trimestre de 1980. Pré-publicado em “Super As” do nº 1 (fevereiro de 1979) ao nº 10 (abril de 1979), em seguida em “Métal Hurlant” nº 38 (1º de fevereiro de 1979) e nº 40 (1º de abril de 1979).


A ilustração da capa de “A Longa Marcha”.

N. C.: 19 “La Longue Marche” (“A Longa Marcha”), Éditons Fleurus, 4º trimestre de 1980. Pré-publicado em “Super As” do nº 69 (3 de junho de 1980) ao nº 72 (24 de junho de 1980), em seguida do nº 85 (23 de setembro de 1980) ao nº 87 (7 de outubro de 1980).


A ilustração da capa de “A Longa Marcha”.

N. C.: 19 “La Longue Marche” (“A Longa Marcha”), Éditons Fleurus, 4º trimestre de 1980. Pré-publicado em “Super As” do nº 69 (3 de junho de 1980) ao nº 72 (24 de junho de 1980), em seguida do nº 85 (23 de setembro de 1980) ao nº 87 (7 de outubro de 1980).


Ciclo do Segundo Complô Contra Grant
Parte 2. A Reabilitação de Blueberry
Álbuns 21 e 22: “A Última Cartada”21 e “O Fim da Trilha”22
México e Utah. Início de 1872.


A ilustração da capa de “A Última Cartada”.

N. C.: 21 “La Dernière carte” (“A Última Cartada”), Hachette, novembro de 1983. Publicado em “Spirou” do nº 2380 (24 de novembro de 1983) ao nº 2383 (15 de dezembro de 1983).


A ilustração da capa de “O Fim da Trilha”.

N. C.: 22 “Le Bout de la piste” (“O Fim da Trilha”), Novedi, 1ª edição e edição em grande formato, 1986.




Sinopse

Blueberry um fora da lei? No terceiro volume do faroeste que mudou para sempre a história dos quadrinhos, nosso tenente, transformado em criminoso, fará de tudo para provar sua inocência.

“Blueberry” é a criação máxima da lendária dupla franco-belga Jean-Michel Charlier e Jean Giraud (que mais tarde se tornaria mundialmente conhecido como Moebius). Sessenta anos após a publicação da primeira história desse tenente do Velho Oeste, ela finalmente chega por completo ao Brasil pela editora Pipoca & Nanquim, para a satisfação dos antigos fãs, que nunca tiveram a chance de ler o clássico em sua totalidade, e dos novos leitores, que terão a oportunidade de conhecer um marco universal das histórias em quadrinhos.

No terceiro capítulo da saga, encontramos Blueberry expulso da cavalaria e encarcerado na intransponível Prisão Militar de Francisville, após ter sido falsamente acusado de tentar se apoderar do tesouro confederado. Como nosso ardiloso anti-herói fará para escapar dessa situação e livrar-se de sua nomeação como inimigo público? Fugindo de chavões e lugares-comuns, as respostas para essas e outras perguntas são tão inventivas e impressionantes, que só poderiam mesmo ter saído da mente criativa de Charlier, cujos roteiros, cada vez mais ousados e repletos de reviravoltas, alcançam a plena maturidade temática e artística.

“Blueberry Edição Definitiva” volume 3 traz também o chamado “ciclo dos índios”, uma das fases mais elogiadas pelos fãs do personagem, na qual o ex-tenente, agora procurado em todo o país, junta-se a uma tribo de navajos e, aderindo aos costumes indígenas, adota o nome de Tsi-Na-Pah (“Nariz-Quebrado”). Neste momento, Giraud, já totalmente consumido por seu duplo místico Moebius, encontra-se no auge do traço dinâmico, das cores quentes e dos leiautes engenhosos que consolidariam seu nome como um dos maiores artistas do século 20.

Este volume conta com 388 páginas inteiramente coloridas em papel offset, com capa dura e formato grande, compilando as edições integrais francesas 6 e 7, que reúnem os álbuns: “O Fora da Lei”, “Nariz-Quebrado”, “A Longa Marcha”, “A Tribo Fantasma”, “A Última Cartada” e “O Fim da Trilha”, além de vários textos de apoio, dissecando cada uma das histórias, e diversos outros materiais extras, como rascunhos, capas e até trechos dos roteiros originais. A coleção perfeita, tanto para os amantes do faroeste quanto para os não iniciados que queiram mergulhar de cabeça no universo vasto e apaixonante de Charlier e Giraud.




“Uma fase particularmente densa e complexa do ponto de vista da construção do enredo. [...] Em termos gráficos, Giraud nunca havia esculpido na série com tanta precisão os volumes, os personagens e o cenário. [...] Enquanto Charlier está testando os limites psicológicos do herói em relação à sua situação e ao seu ambiente.”
Stéphane Beaujean e Vladimir Lecointe, no prefácio da edição.


Extratos

As páginas 74 e 75.


As páginas 78 e 79.


As páginas 118 e 119.


As páginas 144 e 145.


As páginas 258 e 259.


As páginas 278 e 279.


As páginas 288 e 289.


As páginas 290 e 291.


As páginas 338 e 339.


As páginas 370 e 371.


As páginas 372 e 373.


Os autores

O criador literário.

Jean-Michel Charlier (1924-1989) nasceu na Bélgica e tem em seu currículo mais de 500 roteiros devotados à televisão, rádio e histórias em quadrinhos, sendo que até os dias de hoje ele é considerado um dos mais importantes escritores de histórias em quadrinhos franco-belgas, por ter sido o criador do ofício de roteirista profissional de histórias em quadrinhos por lá e criado tantas obras-primas. Nos anos 1940, ele entrou para a equipe da revista “Spirou”, na qual desenhou a série de destaque “Bucky Danny”. Ao conhecer o famoso desenhista Jijé  - pseudônimo de Joseph Gillain, autor de “Jerry Spring” e “Spirou & Fantasio” -, ele decidiu abandonar a arte e dedicar-se somente à produção de roteiros. Ele foi um dos fundadores da famosa revista “Pilote”, ao lado de Albert Uderzo (“Asterix”) e René Goscinny (“Asterix”, “Lucky Luke”). Além de “Blueberry”, ele participou das séries “La Patrouille des Castors”, “Marc Dacier”, “Barbe-Rouge”, “Tanguy et Laverdure” e “Le Démon des Caraïbes”.


O criador gráfico.

Jean Giraud (1938-2012), também conhecido como Moebius, é o mais influente nome das histórias em quadrinhos francesas dos últimos 50 anos. Ele começou a trabalhar na área aos dezoito anos e ele se tornou famoso ao desenhar a série de faroeste “Blueberry”, iniciada em 1963. Mas sua reputação mundial veio na década de 1970, quando ele ajudou a fundar a paradigmática revista de fantasia e ficção científica “Métal Hurlant”, onde ele deu vazão às suas mais mirabolantes ideias com um estilo de desenho imaginativo, surreal e completamente inovador. A sua consagração definitiva chegou com o lançamento de “O Incal”, em 1980. Além de centenas de histórias em quadrinhos, ele também colaborou com diversos filmes, como “Alien: o 8º Passageiro” (1979), “Tron” (1982) e “O Quinto Elemento” (1997). Entre seus admiradores estão Federico Fellini, George Lucas, Stan Lee, Hayao Miyazaki, Jiro Taniguchi e Katsuhiro Otomo.

Fontes: Editora Pipoca & Nanquim: imagens da capa, contracapa, lombada e extratos da edição brasileira; textos do expediente, trechos do prefécio e sobre os autores. Dargaud Éditeur, Paris, France: imagens das ilustrações das capas dos álbuns; textos sobre Blueberry e dos ciclos desse volume; e as fotografias dos autores.

A série Blueberry foi criada por Jean-Michel Charlier e Jean Giraud.
“Blueberry L’Intégrale” © Jean-Michel Charlier / Jean Giraud – Dargaud Éditeur
“Blueberry Edição Definitiva” volume 3 © 2024 Jean-Michel Charlier / Jean Giraud – Editora Pipoca e Nanquim

Afrânio Braga

A venda de “Blueberry Edição Definitiva” volume 3 – clique no link abaixo: