quinta-feira, 14 de maio de 2020

Blueberry e Tex por Giampiero Casertano

 


BLUEBERRY E TEX POR 
GIAMPIERO CASERTANO



Sono nato a Milano e da giovanissimo sono entrato nella “bottega” di Leone Cimpellin, il mio maestro, ripassando in china le avventure di Johnny Logan e imparando l’arte del disegno a fumetti.

Nei primi anni ’80 ho collaborato alla collana "Supereroica" della Dardo con alcune storie di guerra e al “Corrierboy” della Rizzoli con alcune storie brevi, per poi entrare alla Bonelli dove ho realizzato una storia di "Ken Parker" insieme a Carlo Ambrosini e ho iniziato a lavorare sul "Martin Mystère" di Alfredo Castelli.

Nel 1986 nasce "Dylan Dog" e mi trovo da subito tra i suoi disegnatori, realizzando albi come “Attraverso lo specchio” ("Dylan Dog" n. 10), “Memorie dall'invisibile” ("Dylan Dog" n. 19) e “Dopo mezzanotte” ("Dylan Dog" n. 26).

Nel 1993 Tiziano Sclavi ed io ci siamo divertiti a realizzare per la R&R Edizioni una pubblicazione divulgativa sulla nascita di un fumetto, dalla sceneggiatura alle tavole definitive.

Nel 1997 ho pubblicato in Francia per Soleil un cartonato di tre storie autoconclusive dal titolo “Guerres”, com la collaborazione di sceneggiatori del calibro di Stefano Di Marino e Carlo Lucarelli.

Sono stato il primo copertinista di "Nick Raider" e, dopo anni di lavoro su un progetto a me carissimo, finalmente “Decio”, una storia ambientata nella Roma repubblicana e sceneggiata dall’illustratore e storico Giorgio Albertini, viene pubblicata nel 2008, per i tipi della ReNoir Edizioni.

Collaboro tutt’ora con ReNoir per la collana “Guareschi: Peppone e don Camillo“; nel 2011 ho realizzato le matite per due storie brevi e un’altra storia nel 2015 a china e mezzatinta.

A ottobre 2012 è uscito il n.1 della nuova serie “Le storie” della Bonelli Editore, dedicata alla figura di Sanson, boia nella Parigi rivoluzionaria di fine ‘700; della stessa collana nel 2013 è stata pubblicata “La pattuglia perduta” e nel 2014 lo Speciale a colori “Uccidete Caravaggio”.

Nel frattempo non sono invecchiato solo io: nello Speciale “Il pianeta dei morti” pubblicato nell’ottobre 2015 anche Dylan ha cinquant’anni… Nel 2016 ho la fortuna e l’onore di disegnare per la serie Dylan Dog “Dopo un lungo silenzio “ che Tiziano Sclavi decide di affidarmi per celebrare il suo ritorno come sceneggiatore dopo diversi anni di inattività.

Quello che ho già disegnato ma non ancora pubblicato non ve lo posso raccontare. Vi basti sapere che um albo gigante è pronto per la stampa (e non è Dylan), mentre è in dirittura d’arrivo un cartonato a colori di um noto Ranger, per mille diavoli!

E questo è quanto. Per ora.

Giampiero Casertano




Eu nasci em Milão e desde juveníssimo eu entrei na “oficina” de Leone Cimpellin, o meu mestre, repassando em tinta nanquim as aventuras de Johnny Logan e aprendendo a arte do desenho em histórias em quadrinhos.

Na primeira metade dos anos 1980, eu colaborei na coleção “Supereroica” da editora Dardo com algumas histórias de guerra e em “Corrierboy” da editora Rizzoli com algumas histórias breves, para depois entrar na editora Bonelli onde eu realizei uma história de “Ken Parker” junto a Carlo Ambrosini e eu iniciei a trabalhar em “Martin Mystère” de Alfredo Castelli.

Em 1986, nasce “Dylan Dog” e eu me encontro de súbito entre os seus desenhistas, realizando álbuns como “Attraverso lo specchio” (“Dylan Dog” nº 10), “Memorie dall'invisibile” ("Dylan Dog" nº 19) e “Dopo mezzanotte” ("Dylan Dog" nº 26).

Em 1993, Tiziano Sclavi e eu nos divertimos em realizar para a editora R&R Edizioni uma publicação divulgadora sobre o nascimento de uma história em quadrinhos, do roteiro às pranchas definitivas. Em 1997, eu publiquei na França, para a editora Soleil, um cartonado de três histórias autoconclusivas de título “Guerres”, com a colaboração de roteiristas do calibre de Stefano Di Marino e Carlo Lucarelli.

Eu fui o primeiro capista de “Nick Raider” e, depois de anos de trabalho sobre um projeto a mim caríssimo, finalmente “Decio”, uma história ambientada na Roma republicana e roteirizada pelo ilustrador e histórico Giorgio Albertini, foi publicada em 2008, pelos padrões da editora ReNoir Edizioni.

Eu colaboro até agora com a editora ReNoir para a coleção “Guareschi: Peppone e don Camillo”; em 2011, eu realizei os desenhos a lápis para dois histórias breves e outra história, em 2015, em tinta nanquim e meio-tom.

Em outubro de 2012, saiu o número 1 da nova série “Le storie” da editora Bonelli Editore, dedicada à figura de Sanson, carrasco na Paris revolucionária do fim dos anos 1700; da mesma coleção, em 2013, foi publicada “La pattuglia perduta” e, em 2014, o especial em cores “Uccidete Caravaggio”.

Nesse meio-tempo não envelheceu só eu: no especial “Il pianeta dei morti”, publicado em outubro de 2015, também Dylan Dog tem cinquenta anos... Em 2016, eu tenho a sorte e a honra de desenhar, para a série “Dylan Dog”, “Dopo um lungo silenzio” que Tiziano Sclavi decide confiar-me para celebrar o seu retorno como roteirista depois de diversos anos de inatividade.

Aquilo que eu desenhei, mas ainda não foi publicado eu não posso contar. Basta saber que um álbum gigante está pronto para a impressão (e não é Dylan Dog), enquanto está na reta final um cartonado em cores de um notório Ranger, por mil diabos!

E é isso. Por ora.

Giampiero Casertano



A série “Blueberry” foi criada por Jean-Michel Charlier e Jean Giraud
Blueberry © Jean-Michel Charlier / Jean Giraud – Dargaud Éditeur

O personagem Tex foi criado por Giovanni Luigi Bonelli e realizado graficamente por Aurelio Galleppini
Tex © Sergio Bonelli Editore

Blueberry, il fratello francese di Tex.
Blueberry, o irmão francês de Tex.
Sergio Bonelli
Editor e roteirista

Io ringrazio a Giampiero Casertano per il disegno di Blueberry e Tex, fratelli nell’Arizona, per il blog Blueberry.
Eu agradeço a Giampiero Casertano pelo desenho de Blueberry e Tex, irmãos no Arizona, para o blogue Blueberry.

Afrânio Braga

sexta-feira, 1 de maio de 2020

“Blueberry” no Japão

“BLUEBERRY” NO JAPÃO


Sobrecapa com tarja.


Sobrecapa da capa.


Sobrecapa da contracapa.


 Capa.


Contracapa.


Ficha técnica

“Blueberry - Le Spectre aux balles d’or”
“La Mine de l’Allemand perdu” (1), “Le Spectre aux balles d’or” (2) e “Arizona Love” (3)
Roteiros: Jean-Michel Charlier (4) e Jean Giraud “Moebius” (5)
Desenhos e capa (6): Jean Giraud
Cores: as cores originais francesas (7)
Tradução: Masato Hara
Língua: japonês
Lançamento: 22 de agosto de 2012
Número de páginas: 176
Pranchas: 154
Gênero: Western
Preço: 2800 ¥
Volume: cartonado (8)
Formato: 19,0x25,8 cm
Espessura da lombada: 2,2 cm
Público: Todos os públicos - Família
Editora: Enterbrain (9)
Outras informações: Textos de Jiro Taniguchi (10), Katsuya Terada (10), Daniel Pizzoli e Masato Hara.

N. C.:
1) “La Mine de l’Allemand perdu”: pré-publicado em “Pilote” do nº 497 (15 de maio de 1969) ao nº 519 (16 de outubro de 1969). Primeira edição em álbum no 1º trimestre de 1972 na Dargaud Éditeur.
2) “Le Spectre aux balles d’or”: pré-publicado em “Pilote” do nº 532 (15 de janeiro de 1970) ao nº 557 (9 de julho de 1970). Primeira edição em álbum no 3º trimestre de 1972 na Dargaud Éditeur.
3) “Arizona Love”: pré-publicado no jornal “France-Soir”, de 10 de julho de 1990 a 12 de setembro de 1990. Primeira edição em álbum em 1990 na Alpen Publishers. A primeira edição da editora Dagaud foi publicada em 1994.
4) Roteiros: Jean-Michel Charlier: “La Mine de l’Allemand perdu” e “Le Spectre aux balles d’or”.
5) Roteiros: Jean-Michel Charlier e Jean Giraud “Moebius”: “Arizona Love”.
6) Capa: desenho de Mike Blueberry, por Jean Giraud, para a contracapa dos álbuns da série “Blueberry” a partir de “Mister Blueberry”, 1995.
7) Cores: Jean Giraud: “La Mine de l’Allemand perdu”; Évelyne Tran-Lê: “Le Spectre aux balles d’or”; Florence Breton: “Arizona Love”.
8) Volume: cartonado com sobrecapa, a qual tem orelhas – somente a orelha da contracapa possui textos.
9) Editora: Enterbrain, Tóquio, Japão
10) Os textos de Jiro Taniguchi e de Katsuya Terada são ilustrados por desenhos de sua autoria, cujos são aqueles dos cartões postais que acompanham o livro e homenageiam o mestre Jean “Moebius” Giraud.


 Lombada.


 Capa e contracapa.


Páginas de guarda. Refeitura do quadrinho 1 da prancha 1 d
“La Mine de l’Allemand perdu” para as páginas de guarda dos 
álbuns da série “Blueberry” a partir de “Mister Blueberry”, 1995.


Páginas de guarda. Orelha da contracapa.


Página de rosto.


Página 3. Sumário.


Página 5. Capa de “La Mine de l’Allemand perdu”.


Página 17. Prancha 11 de “La Mine de l’Allemand perdu”.


Página 37. Prancha 31 de “La Mine de l’Allemand perdu”.


Página 53. Capa de “Le Spectre aux balles d’or”.


Página 73. Prancha 19 de “Le Spectre aux balles d’or”.


Página 85. Prancha 31 de “Le Spectre aux balles d’or”.


Página 107. Capa de “Arizona Love”.


Página 128. Prancha 20 de “Arizona Love”.


Página 149. Prancha 41 de “Arizona Love”.


 Página 166. Artigo e ilustração de Jiro Taniguchi (1947-2017), 
roteirista e desenhista japonês de mangá.


 Página 167. Ilustração de Jiro Taniguchi.


 Página 168. Artigo de Katsuya Terada (páginas 168 e 169). 
Katsuya Terada é desenhista e ilustrador japonês.


Página 170. Artigo de Daniel Pizzoli, autor do 
livro “Il était une fois Blueberry”, Dargaud, 1995.


 Páginas 170 e 171. Artigo de Daniel Pizzoli (páginas 170 a 172).


 Página 173. Artigo de Masato Hara (páginas 173 e 174). 
Masato Hara é escritor, diretor e produtor de filmes.


 Página 174 - Artigo de Masato Hara. Página 175 – Bibliografia.


Página 175. Bibliografia.


Página 176. Ficha técnica.


 Cartão postal de Jiro Taniguchi, que ilustra o seu artigo.


Cartão postal de Katsuya Terada, publicado em 
página inteira (página 169) em seguida ao seu artigo.


O livro contém três histórias da série “Blueberry” - “La Mine de l’Allemand perdu” e “Le Spectre aux balles d’or”, que compõem o ciclo de Prosit Luckner. O ouro da Sierra, e “Arizona Love”, fora de ciclo – as quais foram publicadas em Portugal: “A Mina do Alemão Perdido” e “O Espectro das Balas de Ouro”, por Meribérica/Liber Editores; e na coleção da parceria da editora ASA com o jornal “Público”, volumes 6 e 7 respectivamente, e “Arizona Love”, volume 18.

Fontes das imagens: Amazon, Japão: sobrecapa. Pedro Morais: as demais.

Blueberry Le Spectre aux balles d’or © Jean-Michel Charlier / Jean Giraud – Enterbrain 2012

Afrânio Braga
Manaus, Amazonas, Brasil
Pedro Morais
Coimbra, Portugal