quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Blueberry e Chihuahua Pearl por Giuseppe Candita



BLUEBERRY E CHIHUAHUA PEARL POR

GIUSEPPE CANDITA




Giuseppe Candita

Nasce a Cittiglio in provincia di Varese il 16 aprile 1978.

Sin da piccolo sogna  di diventare un disegnatore di fumetti e all’età di 28 anni esordisce con la sua prima storia  per Edizioni Star Comics sulla serie “Lazarus Ledd”.

Nello stesso anno, illustra una storia horror per la Narwain (USA) pubblicata su “Brian Yuzna's Horrorama”. Successivamente prosegue la collaborazione con Edizioni Star Comics  sulle collane “Jonathan Steele”, “Nemrod”, “Factor V” e “San Michele”, oltre a divenire copertinista di “Legion 75”.

Dal 2010 al 2014 lavora nel mercato franco-belga, per Zephyr Éditions (ora Dupuis), disegnando la serie “Korea”.

Nel 2013 esordisce per la Sergio Bonelli Editore sull'“Almanacco del Giallo” della serie a fumetti “Julia” e continua la collaborazione fino al 2019 illustrando 7 storie della criminologa.

Nel 2018 entra nello staff di “Tex” disegnando una storia per il “Color Tex”.

Nel 2019 illustra una storia per la nuova miniserie di “Zagor”: “Le origini della vendetta”.

Nel 2021 esordisce sulla serie regolare “Tex” con il n.724 e n.725 con la storia " Shaolin - Il monaco guerriero".

Attualmente, è al lavoro su una storia di “Tex”.



Giuseppe Candita

Ele nasce em Cittiglio na província de Varese, Itália, em 16 de abril de 1978.

Desde pequeno ele sonha tornar-se um desenhista de histórias em quadrinhos e à idade de 28 anos ele estreia com a sua primeira história para a editora Edizioni Star Comics na série “Lazarus Ledd”.

No mesmo ano, ele ilustra uma história de terror para a editora Narwain (Estados Unidos da América) publicada em “Brian Yuzna’s Horrorama”. Sucessivamente, ele prossegue a colaboração com a editora Edizioni Star Comics nas coleções “Jonathan Steele”, “Nemrod”, “Factor V” e “San Michele”, além de tornar-se o capista de “Legion 75”.

De 2010 a 2014, ele trabalha no mercado franco-belga, para a editora Zephyr Éditions (agora Dupuis), desenhando a série “Korea”.

Em 2013, ele estreia na editora Sergio Bonelli Editore no “Almanacco del Giallo” da série em história em quadrinhos “Julia” e ele continua a colaboração até 2019 ilustrando sete histórias da criminóloga.

Em 2018, ele entra no staff de “Tex” desenhando uma história para o “Color Tex”.

Em 2019, ele ilustra uma história para a nova minissérie de “Zagor”: “Le origini della vendetta”.

Em 2021, ele estreia na série regular “Tex” nos números 724 e 725 com a história "Shaolin - Il monaco guerriero".

Atualmente, ele está trabalhando em uma história de “Tex”.

Fonte: Giuseppe Candita.


A série “Blueberry” foi criada por Jean-Michel Charlier e Jean Giraud

Blueberry © Jean-Michel Charlier / Jean Giraud – Dargaud Éditeur


Blueberry, il fratello francese di Tex.

Blueberry, o irmão francês de Tex.

Sergio Bonelli

Editor e roteirista


Io ringrazio a Giuseppe Candita per il disegno di Blueberry e Chihuahua Pearl, compagni d’avventura, per il blog Blueberry.

Eu agradeço a Giuseppe Candita pelo desenho de Blueberry e Chihuahua Pearl, companheiros de aventura, para o blogue Blueberry.


Afrânio Braga

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

50 anos de Chihuahua Pearl 1971 - 2021



Jean Giraud se inspirou no visual de sua primeira esposa, Claudine Giraud, para compor aquele de Chihuahua Pearl, a famosa cantora loira. Entretanto, a inspiração para a capa do álbum "Chihuahua Pearl", publicada pela editora Dargaud em 1973, foi a publicidade do creme dental Ultra Brite na revista semanal "Pilote" nº 674, de 5 de outubro de 1972. Há três versões de inspirações para a capa do volume 13 da série “Blueberry”: duas versões em dois anúncios do Ultra Brite e a terceira em uma fotografia do rosto de Rita Scherrer, atriz e modelo europeia dos anos 1960 e 1970 – saiba mais no artigo Inspirações de Charlier e de Giraud para “Blueberry” N. A.: O episódio “Chihuahua Pearl” foi pré-publicado em “Pilote” do nº 566, de 10 de setembro de 1970, ao nº 588, de 11 de fevereiro de 1971, mais um anúncio no nº 565, de 3 de setembro de 1970, e uma capa no nº 566.


50 anos de

Chihuahua Pearl

1971 - 2021




O tenente Mike Blueberry, em uma missão secreta no México, lê em um cartaz, afixado na fachada do Casa Roja, em Chihuahua, a atração da noite naquele saloon - “Chihuahua Pearl, the Gorgeous American Girl”, “Chihuahua Pearl, a Bela Moça Americana” – sem imaginar que é o nome artístico de seu futuro e mais famoso love affairN. A.: Quadrinho 4 da prancha 38 do álbum “Chihuahua Pearl”, edição em inglês publicada pela editora Titan Books em acordo com a editora Marvel Comics.



Blueberry chega ao interior do saloon Casa Roja no momento da apresentação do prestidigitador Benito Boudini. N. A.: Quadrinhos 4 e 5 da prancha 38 do álbum “Chihuahua Pearl”, em preto e branco, sem letreiramento.



Claudine Giraud foi a musa inspiradora do visual de Chihuahua Pearl, que também apresenta traços das atrizes Brigitte Bardot e Marilyn Monroe. Contudo, a célebre namorada de Blueberry teve a sua primeira aparição inspirada na atriz americana Jayne Mansfield, também célebre, loira e bela, em atuação na comédia western "The Sheriff of Fractured Jaw” (“Apuros de um Xerife”, título no Brasil), dirigida por Raoul Walsh e lançada em 1958. N. A.: Prancha 39 do álbum “Chihuahua Pearl”, da supracitada edição em inglês.



Ao ver Chihuahua Pearl, Blueberry comenta sobre a beleza da cantora; o barman alerta Mike para manter distância da bela ianque, porque o Coronel Lopez, governador do Estado de Chihuahua, está interessado na estonteante cantora. N. A.: Prancha 40 do álbum “Chihuahua Pearl”, da supracitada edição em inglês.



Blueberry procura o espião ianque "El Cuchillo" (“A Faca”), o qual ele encontra através do ilusionista Boudini: a própria Chihuahua Pearl. N. A.: Prancha 42 do álbum “Chihuahua Pearl”, da supracitada edição em inglês.



O primeiro beijo de Mike Blueberry em Chihuahua Pearl. N. A.: Prancha 43 do álbum “Chihuahua Pearl”, da supracitada edição em inglês.



O primeiro tapa de Pearl em Mike. N. A.: Prancha 44 do álbum “Chihuahua Pearl”, da supracitada edição em inglês.



Chihuahua Pearl e o coronel Trevor, ex-oficial sulista preso com o nome falso de Lindsay, o qual é a peça-chave para encontrar o Tesouro dos Confederados e também é o esposo da curvilínea hostessN. A.: Quadrinho 1 da prancha 2 do álbum “Ballade pour un cercueil” publicado pela editora Dargaud em 1974. O episódio “Ballade pour un cercueil” (“Balada para um Caixão”) foi pré-publicado em “Pilote” do nº 647, de 30 de março de 1972, ao nº 679, de 9 de novembro de 1972, mais um anúncio no nº 646, de 23 de março de 1972, e uma capa no nº 647.



Pearl e Mike em um saloon. Desenho inspirado no quadrinho 1 da prancha 2 do álbum “Ballade pour un cercueil”. No lugar do ex-coronel sulista Trevor, Mike Blueberry – no alto, à direita.



Pearl e Mike a vaquejar. Ilustração do prefácio do portfólio “Blueberry”
, de Jean Gir, publicado pelas edições Gentiane em 1983.



A versão em cores da ilustração do prefácio do portfólio “Blueberry” publicada em cores, em cartão postal, pelas edições Aedena em 1984.



Chihuahua Pearl, cujo nome verdadeiro é Lily Calloway, e Duke Stanton, rico empresário do setor ferroviário, o qual será o seu segundo esposo em meio a uma disputa com Mike Blueberry. N. A.: Uma das ilustrações do portfólio “Blueberry” de Jean Gir, publicado pelas edições Gentiane em 1983, reproduzindo o quadrinho 1 da prancha 32 do álbum “La Longue Marche” (“A Longa Marcha”) sem os balões do diálogo dos personagens.



Chihuahua Pearl e Mike Blueberry no ápice de sua conturbada love story, cujo culmine não teve happy end para o ex-tenente, que terá aconchego nos braços de outra bela cantora, mas isso é outra história de amor na saga blueberryana.N. A.: Extrato do desenho da capa de “Arizona Love”, álbum publicado por Alpen Publishers em 1990 - o Fora de Ciclo Sob o Domínio de Pearl com a última história escrita por Jean-Michel Charlier, que foi alterada e concluída por Jean Giraud.



Das tantas pretendentes, namoradas e love affairs de Blueberry, três das beldades têm os nomes relacionados à joalharia: Nugget Harrington – nugget, pepita em inglês -, Chihuahua Pearl – pearl, pérola em inglês – e Dorée Malone – dorée, dourada em francês. A ressaltar que Lily, o nome verdadeiro de Pearl, é uma flor – lily, lírio em inglês – e Dorée Malone é uma homenagem ao nome da atriz americana Dorothy Malone (1924-2018) que Jean Giraud admirava desde a sua juventude.



Chihuahua Pearl em um dos seus trajes usado na história “Arizona Love”. N. A.: Ex-libris da edição belga de “Three Black Birds”, publicada por Stardom Éditeur em 1995, juntamente com aqueles dos rostos de Mike Blueberry, Jimmy McClure e Red Neck.



Chihuahua Pearl e Mike Blueberry em uma viagem a cavalo. 
N. A.: Pôster publicado no artbook “Blueberry’s”, Stardom Éditeur, 1997.



Mike Blueberry e Chihuahua Pearl a passear em uma manhã de domingo.



Lily Calloway com a lourice e o nariz de Jayne Mansfield, os olhos verdes e o sinal no rosto de Marylin Monroe, o olhar e a boca de Brigitte Bardot ou tudo junto e misturado com o visual de Claudine Giraud.



Chihuahua Pearl e Mike Blueberry no cartaz da exposição de desenhos originais “L’Elixir du Docteur Gir/Moebius” na Galeria Arludik em 2004.



Desenho de Chihuahua Pearl e Mike Blueberry, de cujo um extrato foi utilizado no cartaz supracitado.



Chihuahua Pearl surge aos olhos de Mike Blueberry – e também aos nossos olhos – sobre as páginas da revista semanal “Pilote” nº 585 de 21 de janeiro de 1971. Assim como Dorée Malone, Pearl está presente em cinco álbuns da série “Blueberry”, mas a sua vida editorial é mais longa do que aquela da última girlfriend de Mike: 19 anos para a bela cantora loira e 10 anos para a igualmente bela cantora, dessa vez morena, que também é compositora e violonista. N. A.: A participação de Chihuahua Pearl em “Blueberry”: Ciclo Chihuahua Pearl. O Tesouro dos Confederados. Álbuns 13 a 15: “Chihuahua Pearl”, 1973 - “Chihuahua Pearl” -, “L’Homme qui valait 500.000$”, 1973 - “O Homem que Valia 500.000 Dólares” -, e “Ballade pour un cercueil”, 1974 - “Balada para um Caixão”. México, Texas e Arizona. Verão de 1869. Ciclo do Segundo Complô Contra Grant – Parte 1. O Crepúsculo da Nação Apache. Álbuns 18 a 20: álbum 19 “La Longue Marche”, 1980 - “A Longa Marcha”. Arizona e Novo México. Outono e inverno, 1871-72. Fora de Ciclo Sob Domínio de Pearl. O segundo retorno à vida civil. Álbum 23: “Arizona Love”, 1990 - “Arizona Love”. Arizona. Julho de 1872.




N. A.: Cartazete promocional para o lançamento do álbum “Chihuahua Pearl”, 15x45 cm, Dargaud Éditeur, 1973.



Chihuahua Pearl, aliás, Lily Calloway, aliás, Lily Stanton.


Chihuahua Pearl. N. A.: Uma das ilustrações da exposição  Gir – Moebius Fou et Cavalier realizada em Paris, 2008.



Young Chihuahua.


CHIHUAHUA PEARL POR...


Maurice Hof



N. A.: Homenagem a Jean Giraud por ocasião da sua morte em 2012. Desenho baseado naquele do quadrinho 1 da prancha 2 do álbum  “Ballade pour un cercueil”



Walter Minus


N. A.: Pintura em tela com tinta acrílica baseada no quadrinho 7 da prancha 12 do álbum “Arizona Love”.


Dany


N. A.: Homenagem a Jean Giraud a partir da história “Arizona Love”.


Paul Renaud


N. A.: Blueberry e Pearl.


Enrico Marini




Eugenio Sicomoro



Marc Laming


N. A.: Blueberry e Pearl.


Roger Brunel


N. A.: Blueberry e Pearl.


Lounis Chabane


N. A.: Homenagem a Jean Giraud. Blueberry e Pearl.


Thierry Labrosse


N. A.: Homenagem a Jean Giraud. Pearl e Blueberry.


Dominique Bertail


N. A.: Blueberry, Chihuahua Pearl e Jimmy McClure.


Félix Meynet



N. A.: Pearl e Blueberry.




Colin Wilson


N. A.: Mike Blueberry e Chihuahua Pearl.



N. A.: Mike Blueberry e Chihuahua Pearl.



N. A.: Um convite ao pôquer e ao uísque. Chihuahua Pearl, Mike Blueberry, Red Neck e Jimmy McClure.



N. A.: Mike Blueberry segurando metade de uma nota de cinco dólares em alusão àquela que deveria entregar ao ilusionista Boudini para que esse o levasse até “El Cuchillo”, que era a própria Chihuahua Pearl. Jimmy McClure e Red Neck observam o casal.



N. A.: Dedicatória a Ives Brabant, colecionador belga de “Blueberry”, feita no verso da página de guarda do álbum “Trois hommes pour Atlanta” volume 8 da série “La Jeunesse de Blueberry”.


Jean-Pierre Gibrat



Francis Girault



József Czakó



Marc Bourgne


N. A.: Homenagem a Jean Giraud Mœbius: Mister Gir e miss Pearl.


Imagens: colaboração de Martijn Lofvers, Doetinchem, Netherlands – Países Baixos.


© Os autores, os editores, e os seus herdeiros legais.

A série “Blueberry” foi criada por Jean-Michel Charlier e Jean Giraud.

Quatro dos artigos do blogue Blueberry com Chihuahua Pearl:  “Blueberry” n° 13 “Chihuahua Pearl”“Blueberry” n° 23 “Arizona Love”As mulheres de Blueberry e A Mission San Luis Rey em “Blueberry” nº 23 “Arizona Love

Em setembro de 1970, a história “Chihuahua Pearl” foi lançada em “Pilote” n° 566 e a personagem-título surge no número 585, de 21/01/1971, da revista semanal publicada pela editora Dargaud. Lily Calloway, mais conhecida como Chihuahua Pearl, completou 50 anos de vida editorial em janeiro de 2021.

Afrânio Braga
Manaus, Amazonas, Brasil



Oh, Pearl! Tuas coxas são como a neve imaculada, tua costa uma planície perfumada, teu olhar um céu inconstante e tua boca um arco estendido.” N. A.: Mike Steve Blueberry em “M. S. Blueberry – Three Black Birds”, Jean Giraud, Stardom Éditeur, Paris, França, 1995.