segunda-feira, 22 de julho de 2013

"Lucky Luke, Blueberry... e gli altri" - Parte 3

Cronologia de Blueberry
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Primeiro está indicado o título do volume, com o ano de publicação, na França; segundo, o título em português. Os volumes têm 46 páginas, exceto quando especificado.


Os textos são de Charlier e os desenhos de Giraud; as letras entre parênteses indicam autores diversos, como especificado na lista abaixo. Em alguns volumes foram publicadas histórias curtas relacionadas detalhadamente na lista final.


Roteiristas
Charlier, Charlier e Giraud (a), Giraud (b), Charlier e Corteggiani (c), Corteggiani (d), Giraud e Smolderen (e)


Desenhistas
Giraud, Giraud e Jijé (f), Wilson (g), Blanc-Dumont (h), Vance (i), Rouge (j)


Blueberry

Dargaud
1. Fort Navajo (1965)
Forte Navajo
2. Tonnere à l’Ouest (f) (1966)
Tempestade no Oeste
3. L’Aigle Solitaire (1967)
A Águia Solitária
4. Le Cavalier perdu (f) (1968)
O Cavaleiro Perdido
5. La Piste des Navajos (1969)
A Pista dos Navajos
6. L'Homme à l'étoile d'argent (1969)
O Homem da Estrela de Prata
7. Le Cheval de fer (1970)
O Cavalo de Ferro
8. L'Homme aux poings d'acier (1970) – 47 páginas
O Homem do Punho de Aço
9. La Piste des Sioux (1971)
A Pista dos Sioux
10. Général Tète Jaune (1971) – 47 páginas + 1 inédita
O General Cabeça Amarela
11. La Mine de l'Allemand perdu (1972)
A Mina do Alemão Perdido
12. Le Spectre aux balles d'or (1972) – 52 páginas
O Espectro das Balas de Ouro
13. Chihuahua Pearl (1973)
Chihuahua Pearl
14. L'Homme qui valait 500.000$ (1973)
O Homem Que Valia 500 000$
15. Ballade pour un cercueil (1974) – 62 páginas
Balada para um Caixão
16. Le Hors-la-loi (1974) – N. C.: 44 páginas
O Fora da Lei
17. Angel Face (1975)
Angel Face
18. Nez Cassé (1980) – 47 páginas
Nariz Partido

Fleurus (França) e EDI 3 BD (Bélgica)
19. La longue marche (1980)
A Longa Marcha

Hachette (França) e Novedi (Bélgica)
20. La tribu fantôme (1982)
A Tribo Fantasma
21. La dernière carte (1983)
A Última Cartada

Novedi
22. Le bout de la piste (1986)
O Fim da Pista

Alpen Publishers
23. Arizona Love (a) (1990)
Arizona Love

Dargaud
24. Mister Blueberry (b) (1995)
Mister Blueberry
25. Ombres sur Tombstone (b) (1997)
Sombras sobre Tombstone
26. Geronimo, l’Apache (b) (1999)
Gerônimo, o Apache
27. Duels à OK Corral
Anunciado

N. C.: Após a publicação de “Lucky Luke, Blueberry... e gli altri”, a Dargaud lançou mais dois volumes - “O. K. Corral” (2004) e “Dust” (2005, 68 páginas), de Jean Giraud -, concluindo o ciclo Mister Blueberry, e o fora de série “Apaches” (2007), também de Giraud.


La Jeunesse de Blueberry
A Juventude de Blueberry

Dargaud
1. La Jeunesse de Blueberry (1975)
A Juventude de Blueberry
2. Un Yankee nommé Blueberry (1978)
Um Ianque Chamado Blueberry
3. Cavalier Bleu (1979)
Cavaleiro Azul

Novedi
4. Les Démons du Missouri (a) (g) (1985)
Os Demônios do Missouri
5. Terreur sur le Kansas (c) (g) (1987)
Terror no Kansas
6. Le Raid infernal (d) (g) (1990)
A Incursão Infernal
7. La Poursuite impitoyable (d) (g) (1992)
A Perseguição Implacável

Alpen Publishers
8. Trois hommes pour Atlanta (d) (g) (1993)
Três Homens para Atlanta

Dargaud
9. Le Prix du sang (d) (g) (1994)
O Preço do Sangue
10. La Solution Pinkerton (d) (h) (1998)
A Solução Pinkerton
11.  La Piste des maudits (d) (h) (2000)
A Pista dos Malditos
12. Dernier train pour Washington (d) (h)
Anunciado

N. C.: A Dargaud Éditeur, após a publicação de “Lucky Luke, Blueberry... e gli altri”, lançou mais dez volumes de autoria de François Corteggiani e Michel Blanc-Dumont:

12. Dernier train pour Washington (2001)
Último Trem para Washington
13. Il faut tuer Lincoln (2003)
Dever de Matar Lincoln
14. Le Boucher de Cincinnati (2005)
O Açougueiro de Cincinnati
15. La Sirène de Veracruz (2006)
A Sereia de Veracruz
16. 100 dollars pour mourir (2007)
100 Dólares para Morrer
17. Le Sentier des larmes (2008)
O Caminho das Lágrimas
18. 1276 âmes (2009)
1276 Almas
19. Rédemption (2010)
Redenção
20. Gettysburg (2012)
Gettysburg
21. Le Convoi des banis (2015)

O Comboio dos Banidos


Marshal Blueberry

Alpen Publishers
1. Sur ordre de Washington (b) (i) (1991)
Sob Ordem de Washington
2. Mission Sherman (e) (i) (1993)
Missão Sherman

Dargaud
3. Frontière sanglante (e) (j) (2000)
Fronteira Sangrenta


A lista das histórias curtas indica, primeiro, o título do volume em francês, segundo o título da história e por último a tradução desse:

1. La Jeunesse de Blueberry
Le Secret de Blueberry – O segredo de Blueberry
Le Pont de Chattanooga – A Ponte de Chattanooga
3000 mustangs – 3000 Mustangs

2. Un Yankee nommé Blueberry
Chevauchée vers la mort - Cavalgando Rumo à Morte
Chasse à l’homme – Caçada Humana
Private M. S. Blueberry – Soldado Raso M. S. Blueberry

3. Cavalier Bleu
Chasse à l’homme – Caça ao Homem
Double jeu – Jogo Duplo
Tonnerre sur la Sierra – Tempestade na Sierra




Fichas biográficas
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N. C.: 1) Citados os nomes. 2) Fichas completas dos autores de "Blueberry".

ACAR Jaques

ALEXIS (Dominique Vallet)

BLANC-DUMONT Michel (Saint-Armand-Montrond, 1948)
Na escola de artes aplicadas, lança as primeiras histórias em quadrinhos, após ser restaurador de objetos de arte, se dedica às histórias em quadrinhos profissionalmente. Apaixonado pela História norte-americana e a civilização indígena, desenvolve temáticas western. Trabalha para a editora Dargaud.
Séries: “Jonathan Cartland” (roteiros Laurence Harlé), “Colby” (rot. Greg), “La Jeunesse de Blueberry” (rot. François Corteggiani).

BOUCQ François (Lille, 1935)

BRANTONE René (França, 1903-1979)

CALVO Edmond-François (Elbert, 1892-1957)

CAUVIN Raoul (Antoing, 1938)

CHERY Pierre (França, sem data)

CHARLIER Jean-Michel (Liège, 1924-1989)
Laureado em Direito, piloto aeronáutico, escritor, jornalista. Desde juveníssimo, começa a trabalhar para “Spirou”. Escreve centenas de histórias em quadrinhos de grande sucesso. Com Goscinny funda o semanário “Pilote”.
Séries: “Buck Danny” (desenhos Hubinon, Bergese); “Marc Dacier” (des. Paape), “Jean Vathardi” (des. Jijé); “Tanguy et Laverdure” (des. Uderzo, Jijé); “La Patrouille des Castors” (des. Mitacq); “Barbe Rouge” (des. Hubinon, Gaty); “Blueberry” (des. Giraud); “La Jeunesse de Blueberry” (des. Wilson); Jim Cutlass (des. Giraud, Rossi); “Les Gringos” (des. De la Fuente).

CHOTT (Pierre Mouchot) (França, 1911-1966)

COMÈS Didier (Dieter Hermann) (Sourbrodt, 1942)

CORTEGGIANI François (Nizza, 1953)
Transferindo-se para Paris em 1973, inicia a atividade de roteirista colaborando com as mais notórias editoras de histórias em quadrinhos.
Séries: “Smith et Wesson” (des. Tranchand); “De Silence et de sang” (des. Males, Milton, Banson); “Silas Finn” e “Capitan Rogers” (des. Cavazzano); “La Jeunesse de Blueberry” (des. Wilson, Blanc-Dumont); “Thunder Hawks” (des. Wilson); “Sundance” (des. Suro).

CUVELIER Paul (Lens, 1923-1978)

DE GETER Lucien (Etterbeck, 1932)

DELIUX Mic (Michel Houdelinsks) (França, 1930)

DE GROOT Bob (Bruxelas, 1941)

DE LA FUENTE Victor (Ardinasa de Llanes, 1927)
Começa a desenhar histórias em quadrinhos como assistente de Lopez Rubio. Transferindo-se para o Chile, funda sua própria agência de distribuição de histórias em quadrinhos. Depois desembarca em Paris, onde atualmente vive e trabalha. Recentemente desenhou “Tex” para a editora Bonelli.
Séries: “Sunday e Les Anges d’Arcier” (rot. Mora); “Les Gringos” (rot. Charlier); “Amargo”.
N. C.: Desenha Mike Blueberry em “Viva Nez Cassé”, volume 5 de “Les Gringos”.

DERIB (Claude De Ribeaupierre) (La Tour-de-Peilz, 1944)

DESBERG Stephen (Bruxelas, 1954)

DOUAY Michel (França, 1915)

DUCHÂTEAU André-Paul (Tournai, 1925)

DURAND René (Espira-de-l’Agly, 1948)

DUVAL Yves (Bruxelas, 1948)

DUT (Pierre Duteurtre) (Deuil-La-Barré, 1911-1989)

FAUCHE Xavier (Paris, 1946)

FOREST Jean-Claude (Le Perreux-sur-Seine, 1930-1998)

FORTON Gérald (Bruxelas, 1931)

FRANZ (Franz Pierre) (Charleroi, 1948)

FRISANO Pierre (Montfermeil, 1934)

FUNCHEN Liliene e Fred (Bélgica, 1922)

GIFFEY René (Paris, 1884-1965)

GIRAUD Jean (Norgent-sur-Marne, 1938)
Discípulo de Jijé, colabora com revistas católicas e depois, em 1963, aparece pela primeira vez em “Pilote”. Desde 1973 o seu “alter ego” Mœbius cria pranchas do gênero ficção cientifica. Em 1975, com Druillet, Dionnet e Farkus funda a editora Les Humanoïdes Associés. Em 1988 se transfere para Los Angeles e desenha “Silver Surfer” para a Marvel.
Séries: “Blueberry” “Jim Cutlass” e “La Jeunesse de Blueberry” (rot. Charlier); “Major Fatal”; “John Difool” (rot. Jodorowsky); “Altor” (des. Bati); “Marshal Blueberry” (des. Vance, Rouge).
N. C.: Jean Giraud faleceu em 2012.

GIRE Eugène (Eugène Giroud) (França, 1906-1979)

GIROD Tierry (Suíça, 1961)

GIROUD Frank (Toulouse, 1956)

GLOESENER Noël (França, 1917)

GOSCINNY René (Paris, 1926-1977)

GOURMELEN Jean Pierre (Paris, 1936)

GREG (Michel Regnier) (Ixelles, 1931-1999)

HARLÉ Laurence (Paris, 1949)

HEMPAY Guy (Jean-Marie Pélaprat) (França, 1927)

HERGÉ (Georges Remi) (Etterbeek, 1907-1983)

HERMANN (Hermann Huppen) (Bévercé, 1938)

JANVIER Michel (França, 1954)

JIJÉ (Joseph Gillain) (Gedinne, 1914-1980)
Após a Academia de Belas Artes de Bruxelas, em 1939 começa a colaborar com o semanal “Spirou” e em 1954, após uma viagem aos Estados Unidos, se apaixona pelo gênero western. Grande mestre das histórias em quadrinhos, o seu estilo influenciou muitos autores: Franquin, Will, Giraud, Derib, Mézières, Chaland e Juillard. Recentemente, a sua cidade natal dedicou-lhe uma praça.
Séries: “Baden Powell”; “Blondine et Cirage”; “Jean Valhardi” (rot. Doisy); “Jerry Spring”; “Tanguy et Laverdure” (rot. Charlier).
N. C.: Jijé auxilia Gir, seu ex-discípulo, em dois episódios de “Blueberry”: “Tempestade no Oeste” e “O Cavaleiro Perdido”.

JODOROWSKY Alexandro (Iquique, 1929)

JUILLARD André (Paris, 1948)

KAS (Zbinigniew Kasprzak) (Cracóvia, 1955)

KLINE (Roger Chevallier) (Bretanha, 1922)

KRESSE Hans (Amsterdam, 1921-1992)

LAMBIL Willy (Willy Lambillotte) (Tamines, 1936)

LAMY Fabrice (Gisors, 1965)

LÉCUREUX Roger (Paris, 1925-1999)

LÉO (Luiz Eduardo de Oliveira) (Rio de Janeiro, 1944)

LE RALLIC Etienne (Angers, 1891-1968)

LE TENDRE Serge (Vincennes, 1946)

LÉTURGIE Jean (Caen, 1947)

MARCELLO Raphaël Carlo (Ventimiglia, 1929)

MARC-RÉNIER (Marc-Rénier Warnauts) (Colônia, 1958)

MARIJAC (Jacques Dumas) (Clermont-Ferrand, 1908-1994)

MARINI Enrico (Itália, 1969)

MELWIN-NASH J.-K. (Marcel Navarro) (França, 1919)

MITTON Jean-Yves (Toulouse, 1945)

MORRIS (Maurice De Bévère) (Courtrai, 1923-2001)

NORMA (Norbert-Morandiére) (Montpellier, 1946)

NORTIER Lucien (França, 1922-1994)

OGER (Tiburce) (França, 1967)

OLLIVIER Jean (Bretanha, 1925)

PALACIOS Antonio Hernandez (Madri, 1921-2000)

PEARCE (Roubaix, 1959)

ROCCA Simon (Georges Ramaïoli) (Nizza, 1945)

RODOLPHE (Rodolphe Jacquette) (Bois-Colombes, 1948)

ROSINSKI Grzegorz (Stalowa Wola, 1941)

ROSSI Christian (Saint-Denis, 1954)

ROUGE MICHEL (Paris, 1950)
Desenha o seu primeiro álbum com roteiros de Rodolphe. Faz a arte-final do episódio “La Longue marche” de “Blueberry” e colabora com Norma em “Capitaine Apache”. Em 1986, colabora com o roteirista Cothias e em 1990, com roteiros de Greg, retoma a afortunada série “Comanche”, sucedendo a Hermann.
Séries: “Les ecluses du ciel” (rot. Rodolphe); “Les heros cavaliers” (rot. Cothias); “Comanche” (rot. Greg); “Les Immigrés (rot. Le Tendre); “Marshal Blueberry” (rot. Giraud).

SIDNEY (Paul Ramboux) (Bélgica, s.d.)

SIEVRE Martin (Eduardo Teixeira Coelho) (Portugal, 1919)

SWOLFS Yves (Bruxelas, 1955)

TA DUC (Oliver TA) (França, 1962)

TIBET (Gilbert Gascard) (Marselha, 1931)

TRONDHEIM Lewis (França, 1960)

UDERZO Albert (Alberto Uderzo) (Fismes, 1927)

VANCE William (Anderlecht, 1935)
Após a Academia Real de Belas artes, em Bruxelas, trabalha no campo da publicidade. Nos anos sessenta começa a desenhar para o semanal “Tintin”.
Séries: “Howard Flynn” (rot. Duval); “Ringo” (rot. Vance, Acar); “Bruno Brazil” (rot. Albert); “Bruce J. Hawker” (rot. Vance, Duchâteau); “Ramiro” (rot. Stoquart, Vance); “Bob Morane” (rot. Vernes); XIII (rot. Van Hamme); “Marshal Blueberry” (rot. Giraud).

VANDERSTEEN Willy (Anversa, 1913-1990)

VAN HAMME Jean (Bruxelas, 1939)

VATINE Olivier (Le Havre, 1959)

VIDAL Guy (Marselha, 1939)

WILSON Colin (Christchurch, 1949)
Começou a desenhar histórias em quadrinhos na Nova Zelândia. Após ter trabalhado na Inglaterra, nas páginas de “2000 AD”, chega à França e faz sua estreia na revista “Circus”. Por motivos pessoais, retornou ao país de origem. Desenha “Tex” para a editora Bonelli.

Séries: “Dans l’ombre du soleil”; “La Jeunesse de Blueberry” (rot. Charlier, Corteggiani).


Bibliografia
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Sobre as histórias em quadrinhos
Vinte e quatro referências bibliográficas

Sobre os autores
Dezoito referências bibliográficas

Sobre Lucky Luke
Oito referências bibliográficas

Sobre Blueberry
Dezoito referências bibliográficas, entre as quais:
M. Del Freo, “Blueberry”, em “Tex Almanacco West”, Sergio Bonelli Editore, Milano, Itália, 1995.
D. Pizzoli, Il était une fois Blueberry, Dargaud Éditeur, Paris, França, 1995.

N. C.: Ambas publicadas no blog Blueberry, uma Lenda do Oeste.


Contracapa. N. C.: Lucky Luke, por Morris; Blueberry, por Jean Giraud.


Lucky Luke, Blueberry... e gli altri © Bruno Caporlingua, Mauro Giordani, Nando Messina,  Associazione Culturale Edo Club 2001


Ficha técnica

Lucky Luke, Blueberry... e gli altri
Il fumetto western franco-belga
“Lucky Luke, Blueberry... e os Outros”
“A História em Quadrinhos Western Franco-belga”
Textos: Bruno Caporlingua, Mauro Giordano, Nardo Messina.
Capa e contracapa: Lucky Luke, por Morris, Blueberry, por Jean Giraud.
Cores: preto e branco.
Ano de lançamento: 2001.
Número de páginas: 96 (sem incluir capa e contracapa).
Gênero: Documentário / Biografia, Western.
Preço: não informado.
Formato: 24,0x22,0 cm
Associazione Culturale Edo Club, Catania, Itália.
N. C.: No livro não está informado a data de publicação, porém ele foi lançado em 2001.


“Lucky Luke, Blueberry... e os outros”. A história em quadrinhos western franco-belga


Lucky Luke é o gatilho mais rápido do Oeste: ele atira antes que a própria sombra. Blueberry é uma fruta pequena, arredondada, azul escuro, bastante apreciada em vários países do mundo e em português se chama mirtilo, que dá apelido ao tenente Mike Steve Donovan. Lucky Luke (belga) e Blueberry (francês) são os dois maiores representantes da bande dessinée (história em quadrinhos) western franco-belga.

O colódio, utilizado na fotografia, é composto por algodão com ácido sulfúrico e ácido nítrico.

Claudine Blanc-Dumont era a colorista dos álbuns desenhados pelo esposo, Michel Blanc-Dumont, para a série "A Juventude de Blueberry". A artista Petra também coloriu as duas histórias realizadas pelo esposo, William Vance, para a série “Marshal Blueberry”.

O “Homem da Estrela de Prata” é um dos dois volumes de “Blueberry” que apresentam uma história completa – o outro é “Arizona Love” -, cujo roteiro foi inspirado naquele do filme “Onde Começa o Inferno” (“Rio Bravo”), de Howard Hawks, com John Wayne, e a capa naquela da revista mensal “Star-Cine Bravoure”, com a matéria “Un Pistolet à la Main” (N. C.: “Uma Pistola na Mão”).

O primeiro quadrinho de “General Cabeça Amarela” não foi publicado na história, no mesmo vemos o General Mac Allister, que tipifica o General Custer, à frente de sua coluna, em cuja também está o Tenente Blueberry, marchando a cavalo, sobre a neve. Cabeça Amarela, como era chamado pelos índios, fracassa em sua missão e, por vingança, transfere Mike para a cidadezinha de Palomito, vizinha ao deserto, para substituir o Xerife que fora assassinado (ver “A Mina do Alemão Perdido” e “O Espectro das Balas de Ouro”).

A ex-atriz Guffie Palmer salva a vida do Presidente Ulysses Grant ao se jogar sobre ele e receber o tiro dado por Angel Face. Guffie nos braços de Grant, uma antiga paixão sua.

Michel Rouge, desenhista do terceiro episódio da série “Marshal Blueberry” – “Fronteira Sangrenta” -, fez a arte-final da história “A Longa Marcha”, desenhada por Gir.

A meiga e corajosa Chini, uma das pretendentes de Blueberry, é filha do grande chefe Apache Cochise. A bela índia chegou a ficar noiva de Mike, porém esse desiste e pede que ela se case com o chefe Vittorio – todos são personagens reais do Velho Oeste -, afinal o nosso herói já estava apaixonado por Chihuahua Pearl.

A partir de “Nariz Partido” (1980), Giraud padroniza o enquadramento das pranchas, dividindo-as em duas partes horizontais, a fim de lançar, posteriormente, tiragens especiais limitadas – assinadas e numeradas por ele.

No final da história isolada “Arizona Love”, Blueberry deixa metade da sua parte do Tesouro dos Confederados (que já fora dividido com os seus antigos companheiros Jimmy Mac Clure e Red Neck) com a sua amada Pearl – sem que ela soubesse -, que decidira casar-se com Duke Stanton.

“Dust”, título do último episódio do ciclo O. K. Corral, é o apelido dado pelos meninos índios ao seu colega apache Natchéz, filho do famoso chefe Geronimo, que estava internado, forçadamente, em um colégio administrado pelo Reverendo Younger, o qual é auxiliado por sua filha Caroline.

A bela morena Dorée Malone é a atual namorada de Mike. Antes o Tenente galanteador teve como par Harriet Tuckher, Nugget Harrington, Elizabeth ("La Jeunesse de Blueberry" - “A Juventude de Blueberry”); Tess Bonaventura (“Marshal Blueberry”); Chihuahua Pearl e Chini (“Blueberry”), entre outras beldades.

Curiosamente, o álbum “Cavalier Bleu” - “Cavaleiro Azul”, terceiro da série "La Jeunesse de Blueberry" (“A Juventude de Blueberry”) - não foi publicada pela editora Meribérica, em Portugal.

Durante a Guerra de Secessão, o serviço secreto nortista, com grande participação de Allan Pinkerton, tenta impedir que Richard Jordan Gatling invente armas de repetição para o Sul.

A série “A Juventude de Blueberry” relata a Guerra de Secessão, um sangrento conflito entre os Exércitos Unionista (Nortista, de uniforme azul) e Confederado (Sulista, de uniforme cinza).

A lista dos 10 piores erros dos Presidentes norte-americanos apresenta em primeiro e segundo lugar respectivamente James Buchanan, que por não agir frente à sucessão dos Estados sulistas contribuiu para a guerra civil; e Andrew Johnson, que após a guerra ficou contra a concessão de direitos civis aos negros – erro corrigido somente 100 anos depois.

O filme “Blueberry. L’expérience secréte" (“Blueberry. Desejo de Vingança”, no Brasil), com Vicent Cassel, Juliette Lewis e grande elenco foi baseado no ciclo do Ouro da Sierra (“A Mina do Alemão Perdido” e “O Espectro das Balas de Ouro”), que é considerado por muitos leitores como o melhor da saga blueberryana. A partir dessa história – Os Montes da Superstição -, Giraud passou a dar formas ao estilo do mundo de Blueberry, tendo inovado bastante no enquadramento das pranchas.

Phillipe Charlier, filho de Jean-Michel Charlier, ao assistir, antes do lançamento, o filme “Blueberry. Desejo de Vingança”, pediu que o nome do seu pai fosse retirado dos créditos, ficando apenas aquele de Jean Giraud, como criador do personagem, pois ele, como coerdeiro dos direitos autorais, não concordou com o aspecto surrealista da película, fugindo das características da saga blueberryana.

O nome da bela cantora “Chihuahua Pearl” é Lily Calloway e aquele do jovem assassino “Angel Face” é Marmaduke O’hare – também chamado de Duke -; ambos são loiros e títulos de álbuns, juntamente com “Águia Solitária” (Quanah), “O Cavaleiro Perdido” (Tenente Graig), “O Homem da Estrela de Prata” (Xerife Blueberry), “O Homem do Punho de Aço” (Jethro “Stellfingers” Diamond), “General Cabeça Amarela” (General Mac Allister), “A Mina do Alemão Perdido” e “O Espectro das Balas de Ouro” (Werner Amadeus von Luckner), “O Homem que Valia 500.000 Dólares” (Coronel Lindsay), “O Fora da Lei” (Mike), “Nariz Partido” (Tsi-Na-Pah, aliás, Blueberry), “Gerônimo, o Apache”, “Dust” (Natchéz, filho de Gerônimo), “A Juventude de Blueberry”, “Um Ianque Chamado Blueberry”, “Cavaleiro Azul”, “Três Homens para Atlanta” (Blueberry, Sargento Grayson e Homer) e “O Açougueiro de Cincinnati” (Snake); e ainda “Missão Sherman”, “A Solução Pinkerton” e “Dever de Matar Lincoln”.

Caçadores que utilizam armadilhas (traps), para abater, ou prender, as caças, são chamados de trappers, em inglês.

Em 1981, Jean Giraud realizou a história curta, com apenas uma página, “Naissance” (N. C.: “Nascimento”, em francês), dedicada a Jerry Spring – personagem criado pelo seu ex-mestre Jijé -, com Blueberry, Buddy Longway e Red Dust em um acampamento, junto à porteira do rancho de Jerry e Cornelia Spring, motivado pelo nascimento do filho do casal.

Os irmãos McLowery (segundo Rino Albertarelli), ou Mac Lawry (conforme Jean Giraud), também participam do célebre duelo do O. K. Corral, ao lado de Ike e Billy Clanton, contra os irmãos Earp (Wyatt, Virgil e Simon) e Doc Holliday. Uma das versões do confronto, acontecido em Tombstone, está na coleção Personagens do Oeste, volume 4, Wyatt Earp. O Homem do O. K. Corral, de Rino Albertarelli.

O editor italiano Sergio Bonelli disse: “Blueberry é o irmão francês de Tex”.

Jean-Michel Charlier escreveu uma fictícia, mas realística biografia de Mike Steve Donovan, no volume 15, "Balada por um Caixão". O roteirista belga se inspirou nas histórias de oficiais insubordinados para criar – juntamente com Jean Giraud – o famoso personagem western “Made in France”.

Blueberry enfrentou bandidos, índios, e soldados – tanto nortistas, quanto sulistas – e até bisões. Ele participou de eventos históricos, como a Guerra de Secessão e a construção da estrada de ferro ligando o Oceano Atlântico ao Pacífico.

A fisionomia de Blueberry é uma mescla daquelas de Jean-Paul Belmondo, Charles Bronson, Michael Stephen Donovan e do próprio personagem, que amadureceu junto com os seus autores.

Jean-Paul Belmondo jamais usou dublê nas cenas perigosas de seus filmes aventurosos e policiais, assim como nunca participou de uma película western.

Charlier e Giraud, uma dupla genial, criaram o Tenente no início dos anos 1960 e o chamaram de “Blueberry” (em inglês), ao invés de “Myrtille” (em francês), que é o nome de uma pequena fruta azulada apreciada em diversas regiões do mundo – mirtilo, em português.


Quando nossos pais viviam, ouviram dizer que os americanos estavam chegando, através do grande rio, rumo ao Oeste... Ouvimos armas e pólvora e balas - primeiro as pederneiras, depois cápsulas de percussão e agora rifles de repetição. Vimos os americanos, pela primeira vez, em Cottonwood Wash. Tivemos guerras com os mexicanos e os pueblos. Capturamos mulas dos mexicanos e tínhamos muitas mulas. Os americanos chegaram para comerciar conosco. Quando os americanos vieram pela primeira vez, fizemos uma grande dança e eles dançaram com nossas mulheres. Também comerciamos. Então os soldados construíram o forte aqui e nos deram um agente que nos avisou para nos comportarmos bem. Ele nos disse que vivêssemos em paz com os brancos; que mantivéssemos nossas promessas. Escreveram as promessas, de modo a sempre nos lembrarmos delas.

Manuelito, Chefe dos Navajos, em “Enterrem Meu Coração na Curva do Rio”, Dee Brown. São Paulo: Círculo do Livro.


Eu queria contar uma história permanecida secreta, a experiência de Mike Blueberry com o mundo xamânico... O que há de mais apaixonante do que partir de um roteiro existente e o transformá-lo?

Jan Kounen, diretor do filme “Blueberry, l’expérience secrète” (“Blueberry. Desejo de Vingança”, no Brasil), em “Blueberry. Les Monts de la Superstition”. Jean-Michel Charlier, Jean Giraud. Paris, França: Dargaud, 2003.


Enquanto se distanciava do roteiro original, se tornava mais íntimo do personagem. Eu me esforcei em jamais pensar em Blueberry, herói de papel, mas no personagem do filme. Jean Giraud me encorajou, simplificou.”

Vicent Cassel, ator que interpretou Mike Blueberry no filme “Blueberry, l’expérience secrète”, em “Blueberry. Les Monts de la Superstition”. Jean-Michel Charlier, Jean Giraud. Paris, França: Dargaud, 2003.


"Eu me defino simplesmente como um contador de histórias! Existe contadores árabes de histórias, os contadores de histórias nos saraus, aqueles que fazem os estilos definidos e que alguém pagaria para contar as histórias que os povos ouvem religiosamente."

Jean-Michel Charlier em “Jean-Michel Charlier, Un Réacteur sous la Plume”. Guy Vidal, Paris, França: Dargaud, 1995


Quando eu penso no trabalho efetuado em “Le Spectre”, eu posso dizer que foi um êxtase. Eu tive o sentimento de realizar um velho sonho... fantástico, maravilhoso.”

Jean Giraud em “Blueberry. Les Monts de la Superstition”. Jean-Michel Charlier, Jean Giraud. Paris, França: Dargaud, 2003.


Quando alguém começa uma história, ele se pergunta aquilo que terá o personagem principal. No início de uma história, a pessoa fixa um argumento, ela define as opções. Mas, rapidamente, o roteiro e o personagem prendem a sua autonomia, inundam o argumento, modificam as opções. Na origem, o personagem principal de Blueberry devia ser Forte Navajo e não o próprio Tenente Blueberry.

Contrariamente àquilo que alguém possa crer, o lado militar insubordinado, confuso, transgressivo, do personagem, vem de Charlier. Eu ignorava até aquele ponto que Jean-Michel se apoiava sobre o meu próprio sistema de pensamento. Ele conhecia bem. Através de mim, ele especialmente agarrou o pensamento de toda uma juventude. Embora tivesse feito, em outro lugar, o defensor da disciplina e conformidade militar, aquilo correspondia também a uma parte secreta dele mesmo. De fato, eu comecei a intervir no roteiro de Blueberry a partir de “A Mina do Alemão Perdido”. Desde então, nós tínhamos o hábito de discutir juntos os cenários. As ideias subversivas vinham raramente de mim. Minha contribuição foi bastante de ordem dramatúrgica. Assim, em “O Espectro das Balas de Ouro”, fui eu que tive a ideia do tipo isolado ainda em sua mina e que atirava as balas de ouro. Uma lembrança remanescente de uma leitura de infância que muito me marcou: “Les Chasseurs d’or” de James Oliver Curwood. Eu mesmo nem sei mais se falei isso a Jean-Michel.

Blueberry é o encontro de dois apaixonados pelo western.”

Jean Giraud, em Jean Giraud. “Mœbius/Giraud, histoire de mon bouble”. Paris, França: Éditons 1, 1999.


Quando eu era jovem, eu amava o western mais que tudo. Ele agia sobre mim de maneira poderosa e mágica. Essa magia nasceu da conjunção de uma época, de um espaço e de uma aventura humana, que se erguia do mito: um povo novo que construía a sua história. Quando eu comecei a desenhar “Blueberry”, meu desejo era de restituir a emoção que me prendia diante às imagens de grandes filmes de western. Fazer um western sob forma de história em quadrinhos apresenta a vantagem de poder se confrontar ao cinema. Na estreia, eu procurava as soluções gráficas às minhas lacunas, desenvolvendo um sistema de referências cinematográficas e documentárias. Eu havia progressivamente integrado o choque provocado pelos filmes de Sam Pechinpah, depois de Sergio Leone.

Quando eu trabalhava com Charlier, cada um de nós colocava um pouco de seu herói favorito. Era aquilo que representava Buffalo Bill, Billy the Kid, Nuvem Vermelha. Isso que nós temos levado do cowboy de história em quadrinhos, como Red Ryder ou Hopalong Cassidy, essa é a humanidade de Blueberry. Eu não queria um herói sem medo e sem repreensões, ele devia ter suas falhas, suas hesitações e seus sofrimentos... e a barba que brota!

Jean Giraud em “Les Dossiers de la Bande Dessinée”, N° 27. Paris, França: BFB, junho/julho de 2005.





"Lucky Luke, Blueberry... e gli altri", primeiro livro, da esquerda para a direita, em parte de minha BBteca/gibiteca.


“Lucky Luke, Blueberry... e gli altri” é uma excelente obra literária, realizada pelos italianos Bruno Caporlingua, Mauro Giordani e Nando Messina, sobre a história em quadrinhos western franco-belga para aficionados de todas as línguas. É uma mostra de quanto as bandes dessinées, historietas, fumetti, comic books, banda desenhada, histórias em quadrinhos, mangás, unem pessoas do mundo inteiro.

O livro é de fácil e agradável leitura, fundamentado em uma pesquisa ampla e profunda sobre o assunto, trazendo em destaque dois símbolos dos quadrinhos europeus: Lucky Luke, o pobre solitário cowboy, que saca mais rápido do que a própria sombra e Blueberry, o lendário Tenente mais amado do Oeste, que atualmente usufrui a sua aposentadoria na famosa cidadezinha mineira de Tombstone, palco do célebre duelo do O. K. Corral. Os dois notórios personagens já participaram de uma história de Ken Parker, outro conhecido protagonista western: “Homens, Animais e Heróis”, volume 15.

Em 1975, o roteirista Jean-Michel Charlier escreveu a biografia de Blueberry, aliás Mike Steve Blueberry, aliás Michael Stephen Donovan, em cuja a sua vida é apresentada misturando ficção e realidade. Charlier faleceu em 1989, com 65 anos de idade, e levou consigo a tênue linha blueberryana que unia fantasia e História. Decerto que um oficial insubordinado, cabeça dura e valente existiu, ainda que não tenha feito tantas peripécias quanto nas aventuras em quadrinhos.

Na saga do Tenente, vemos a evolução de um famoso trio: Charlier, Giraud e Blueberry. Jean-Michel Charlier, advogado por bacharelado, piloto por profissão e escritor por paixão, é considerado o maior roteirista belga de histórias em quadrinhos; inicia o protagonista em um western clássico, com soldados e índios, para depois colocá-lo em tramas mais complexas. Jean Giraud foi discípulo de Jijé (Joseph Gillain) e nas pranchas da série superou o mestre. O seu traço melhorou a cada álbum, a cada ciclo, até levá-lo a uma indefinição quanto à sua dualidade: na segunda metade da série, Mœbius e Gir se mesclam nas páginas, nos quadrinhos, proporcionando uma situação única no universo das bandes dessinées. Blueberry teve o visual inicial inspirado em Jean-Paul Belmondo, depois ganhou traços, do verdadeiro Tenente Donovan e de Charles Bronson até chegar ao rosto atual aproximadamente na metade da série. Além de mudar fisicamente, Mike amadureceu e, após dar baixa no Exército, chegou à Tombstone, onde leva a vida jogando pôquer, com um charuto na boca e um copo de uísque na mão, e namorando a charmosa, elegante e bonita Dorée Malone.

Chini, ex-pretendente e filha do falecido chefe Cochise, casou com o chefe Vittorio, que ocupou o lugar do sogro, e vive refugiada, com a tribo, no México. Jimmy Mac Clure e Red Neck, os antigos parceiros, gastam o seu quinhão do Tesouro dos Confederados nos saloons em jogatinas e com mulheres. Chihuahua Pearl, aliás Lily Calloway, aliás Lily Stanton, também aproveita a sua parte do tesouro sulista, casada com Duke Stanton, rico empresário ferroviário, bem ao gosto da curvilínea loira. Blueberry depositou os seus milhares de dólares no banco de propriedade de Mister Strawfield, o poderoso daquela região do Arizona, que fugiu com o dinheiro dos seus clientes, deixando o nosso herói, outra vez, pobre.

A humanidade obteve várias conquistas em sua caminhada, das grandes navegações ás viagens espaciais, das invenções às artes. Entre as conquistas, aquela do Far West e entre as artes, a maioria retratou o Velho Oeste, como a literatura, a música, o teatro, o cinema e a história em quadrinhos. Nos quadrinhos western, são vários ícones, como Tex, Blueberry, Ken Parker e Lucky Luke, que nos divertem e emocionam.

Mike está sem um tostão no bolso, mas, é feliz, pois tem o que mais gosta na vida: amigos, saloon e uma linda mulher. Entretanto, uma convocação do Exército ou um pedido de ajuda dos velhos companheiros pode tirá-lo de Tombstone. Afinal, o mito jamais morre e a aventura continua.

Afrânio Braga