“Os
covardes pensam no quê eles podem perder, os heróis no quê eles podem ganhar”.
Jean-Michel
Charlier
Homenagem aos 100 anos de
Jean-Michel Charlier
1924 – 2024
Graduado em Letras, doutorado em Direito, amante da
aviação e da história em quadrinhos, Jean-Michel Charlier se tornou piloto de
linhas aéreas e o mais famoso roteirista da "bande dessinée"
francófona. Voar é necessário; viver, escrever, ler e sonhar também é
necessário.
Ele nasceu em 30 de outubro
de 1924 em Liège, na Valônia, Bélgica, e se estabeleceu em Paris, França. Jean-Michel Charlier, doutor por academia, piloto
por profissão, roteirista por paixão em uma esplêndida trajetória na história
em quadrinhos.
A capa da revista “Schtroumpf” “Les cahiers de la bande dessinée”
n° 37 “Spécial Jean-Michel Charlier”, Editora Glénat BD, 1978. Diversos personagens criados por Charlier em uma ilustração feita por alguns
dos desenhistas que colaboraram em suas histórias: Jean Giraud,
Victor Hubinon,
Joseph Gillain, Michel Tacq e Eddy Paape.
Michel, como era chamado, desde a adolescência,
pelos mais íntimos, viajou cedo às pradarias celestiais, aos 65 anos, em 1989,
todavia os seus notórios personagens viverão muito tempo, entretendo milhões de
pessoas de várias gerações no mundo inteiro – é a sua herança aos aficionados
da arte sequencial.
Terra, ar, água e fogo estão em suas narrativas:
terras da Fronteira em "Blueberry" e "Jim Cutlass"; ar, e
nuvens, em "Buck Danny" e "Les Chevaliers du ciel"; água,
de rios e dos sete mares, respectivamente, em "La Patrouille des
Castors" e "Barbe Rouge", e fogo em "Grands noms de
l’Histoire de France" e "Tarawa, atoll sanglant". Aventuras pelo
mundo inteiro: do Velho Oeste às florestas tropicais; do Mar das Caraíbas aos
desertos da África e do Oriente Médio.
Jean-Michel
e Christine Charlier em viagem pela Suíça, 1953.
Christine, a esposa de Jean-Michel Charlier, afirmou
que o seu marido estava uma dezena de anos adiante do desenrolar dos
acontecimentos. Ela estava certa. Gênio da televisão francesa e da literatura
mundial, Charlier teve as suas obras publicadas em diversos países de todo o
planeta e está no cume dos gigantes da Nona Arte.
Jean-Michel Charlier, um contador de histórias, um
cavaleiro do céu, o Alexandre Dumas da Bande Dessinée.
“Eu me
defino simplesmente como um contador de histórias! Existem contadores árabes de
histórias, os contadores de histórias nos saraus, aqueles que fazem os estilos
definidos e que alguém pagaria para contar as histórias que os povos ouvem
religiosamente. É exatamente como isso que eu me considero...”
Jean-Michel Charlier
Afrânio
Braga
Fontes
das imagens: Philippe Charlier: Jean-Michel Charlier. Internet: Jean-Michel e
Christine Charlier; a capa de “Schtroumpf” “Les cahiers de la bande dessinée”
n° 37 “Spécial Jean-Michel Charlier”, Éditeur Glénat. © Os autores e os seus herdeiros legais.
Agradecimento a Philippe Charlier, Paris, France.
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