A
ilustração da capa foi extraída daquela do
volume 6
de “Blueberry L’Intégrale” que reprisou
a de
“Blueberry” nº 18 “Nez Cassé” (“Nariz-Quebrado”).
A ilustração
da contracapa foi extraída da capa de
“Blueberry” nº 21 “Le Dernière carte” (“A Última
Cartada”).
A
ilustração da lombada é um extrato daquela da capa de
“Blueberry”
nº 20 “La Tribo fantôme” (“A Tribo Fantasma”).
“Blueberry Edição Definitiva” volume 3
Roteiros: Jean-Michel
Charlier
Desenhos: Jean Giraud
Histórias: “O Fora da Lei”, “Angel Face”, “Nariz-Quebrado”, “A Longa Marcha”, “A Tribo Fantasma”, “A Última Cartada”,
“O Fim da Trilha”.
Cores: Jean Giraud – “O
Fora da Lei”; Quadricromia – “Angel Face”; Évelyne Tran-Lê – “Nariz-Quebrado” e “A Longa Marcha”; Jean
Giraud – “A Tribo Fantasma”; Fraisic Marot – “A Última Cartada”; Janet Gale – “O Fim da Trilha”.
Direção
editorial: Alexandre Callari, Bruno Zago e Daniel Lopes
Impressão e acabamento: Ipsis Gráfica
Idioma: Português
Gênero: Western
Formato: 22,0 X 28,0 X 6,0 cm
Tipo de acabamento: Capa dura
Papel: Offset 90
Número
de páginas: 388
Pranchas: 321
Data de publicação: 31 de agosto de 2024
Preço: Livraria Amazon Brasil
ISBN (livro): 9786554481236
ISBN (e-book): 978-65-5448-124-3
Contém um
dossiê de 36 páginas compreendendo “La fin de Pilote et la gestation de
Moebius” (“O fim de “Pilote” e a gestação de Moebius”) por Stéphane Beaujean e
Vladimir Lecointre (13 páginas) e “Jean-Michel Charlier, de l’autre côté de
Blueberry” (“Jean-Michel Charlier, do outro lado de Blueberry”) por Patrice
Pellerin (7 páginas) e um dossiê, de 22 páginas, redigido por Stéphane Beaujean
e Vladimir Lecointre e intitulado “La réhabilitation de Blueberry” (“A reabilitação
de Blueberry”).
Editora
Pipoca & Nanquim
São Paulo, São
Paulo, Brasil
Blueberry
Em matéria de western, Blueberry constitui a referência absoluta. Foi em
1963, que é criado esse personagem, para “Pilote”1, por Jean-Michel
Charlier e Jean Giraud. Eles estabelecem de saída um sólido soldado que surge
como o sósia de Belmondo2. A semelhança se esfumaça ao
longo dos episódios.
Blueberry é um cabeçudo: tinhoso, nem sempre respeitador do rigor
militar, indisciplinado, ele não hesita, às vezes, em desertar para melhor
completar as suas missões. O roteiro utiliza todos os lugares comuns do western
americano, com tudo quilo que o qual necessita de reviravoltas e personagens
pitorescos (Mc Clure3, Angel Face4, Red Neck,
Chihuahua Pearl5, etc. - sem contar os índios
que são reabilitados pelos autores, ponto de vista adotado também em “Cartland”6).
Paralelamente ao ciclo clássico da saga de “Blueberry”, Jean Giraud
desenha, entre 1968 e 1970, a juventude do futuro tenente7. Essa
série retoma seu curso, em 1985, sob o lápis de Colin Wilson8, muito
respeitador do estilo imposto por Giraud. Os álbuns, sucessivamente, têm sido
editados por Dargaud (22 títulos, o essencial da base), em seguida por
Fleurus/Hachette9, 10, depois por Novédi11 e enfim
por Alpen12 para a novidade desenhada por
Vance13. A Dargaud inicia a reedição dos álbuns
“Blueberry”14 com novas maquetes e novas
cores15.
N. C.:
1 As duas primeiras pranchas de “Fort Navajo”, a
primeira história do Tenente Blueberry, foram publicadas na revista semanal
“Pilote” Nº 210, de 31 de outubro de 1963, da editora Dargaud Éditeur;
2 O ator francês Jean-Paul Belmondo, apelidado de
Bébel;
3 Jimmy Mc Clure – também McClure – companheiro
de aventura, juntamente com Red Neck, do Tenente Blueberry;
4 Angel Face, apelido
de Marmaduke O’Saughtnessy, formoso jovem assassino de aluguel;
5 Chihuahua Pearl, apelido de Lily Calloway, bela
cantora e dançarina de saloon, cuja carreira estava no auge em Chihuahua,
capital do Estado de Chihuahua, México, quando conheceu Mike Blueberry de cujo
foi uma de suas namoradas;
6 Jonathan Cartland, personagem western, de uma
série homônima, criado pelo roteirista Laurence Harlé e pelo desenhista Michel
Blanc-Dumont e lançado, em 1974, em “Lucky Luke”;
7 Histórias publicadas em “Pocket Pilote” e
relançadas em álbuns – “La Jeunesse de Blueberry” (“A Juventude de Blueberry”),
1975, “Un Yankee nommé Blueberry” (“Um Ianque Chamado Blueberry”), 1978 e
“Cavalier bleu”, 1979;
8 Colin Wilson desenhou seis álbuns da série “La
Jeunesse de Blueberry” (“A Juventude de Blueberry”) – três com roteiros de
Jean-Michel Charlier e três com roteiros de François Corteggiani, o atual
roteirista da série – de 1985 a 1994;
9 A editora Fleurus publicou “La Longue Marche” (“A Longa Marcha”) em 1980;
10 A editora Hachette publicou “La Tribu fantôme” (“A
Tribo Fantasma”), em 1982, e “La Dernière carte” (“A Última Cartada”) em 1983;
11 A editora Novedi publicou “Le Bout de la piste” (“O Fim da Pista”) em 1986;
12 A editora Alpen Publishers publicou “Arizona
Love” (“Arizona Love”), volume 23 de “Blueberry”, em 1990, “Sur ordre de
Washington” e “Mission Sherman”, respectivamente o primeiro e o segundo volume
da série “Marshal Blueberry”, em 1991 e 1993;
13 William Vance desenhou, com roteiros de Jean
Giraud, os dois primeiros álbuns da série “Marshal Blueberry”, que foi
concluída, no terceiro álbum, “Frontière sanglante”, 2000, pelo roteirista Jean
Giraud e o desenhista Michel Rouge;
14 A editora Dargaud Éditeur publicou a
série “Blueberry” de “Fort Navajo” (“Forte Navajo”), 1965, a “Nez Cassé” (“Nariz
Partido”), 1980; depois de 15 anos retomou a publicação, em 1995, com “Mister
Blueberry” (“Mister Blueberry”), e relançou os álbuns publicados pelas demais
editoras;
15 Os álbuns da série “La Jeunesse de Blueberry” (“A
Juventude de Blueberry”) desenhados por Michel Blanc-Dumont, foram pintados, à
exceção de “Gettysburg”, por Claudine Blanc-Dumont, a sua esposa, falecida em
10 de outubro de 2012, que também repintou alguns volumes iniciais da série
“Blueberry”.
Ciclo do Primeiro
Complô Contra Grant
A Decadência de
Blueberry
Álbuns 16 e 17: “O
Fora da Lei”16 e “Angel Face”17
Colorado e Novo
México. Agosto de 1870.
A ilustração da capa de “O Fora da Lei”.
N. C.: 16 “Le Hors-la-loi” (“O
Fora da Lei”), Dargaud Éditeur, 4º trimestre de 1974. Pré-publicado em
“Pilote”, com o título “L’Outlaw”, do nº 700 (5 de abril de 1973) ao nº 720 (23
de agosto de 1973) mais um anúncio no nº 699.
A ilustração da capa de “Angel Face”.
N. C.: 17 “Angel Face” (“Angel
Face”), Dargaud Éditeur, 3º trimestre de 1975. Pré-publicado em “Nouveau
Tintin” do nº 1 (16 de setembro de 1975) ao nº 9 (11 de novembro de 1975) mais
capa no nº 6.
Ciclo do Segundo Complô Contra Grant
Parte 1. O Crepúsculo da Nação Apache
Álbuns 18 a 20: “Nariz-Quebrado”18, “A Longa Marcha”19 e “A Tribo Fantasma”20
Arizona e Novo México. Outono e Inverno,
1871-72.
A ilustração da capa de “Nariz-Quebrado”.
N. C.: 18 “Nez Cassé” (“Nariz-Quebrado”),
Dargaud Éditeur, 1º trimestre de 1980. Pré-publicado em “Super As” do nº 1
(fevereiro de 1979) ao nº 10 (abril de 1979), em seguida em “Métal Hurlant” nº
38 (1º de fevereiro de 1979) e nº 40 (1º de abril de 1979).
A ilustração da capa de “A Longa Marcha”.
N. C.: 19 “La Longue Marche” (“A
Longa Marcha”), Éditons Fleurus, 4º trimestre de 1980. Pré-publicado em “Super
As” do nº 69 (3 de junho de 1980) ao nº 72 (24 de junho de 1980), em seguida do
nº 85 (23 de setembro de 1980) ao nº 87 (7 de outubro de 1980).
A ilustração da capa de “A Longa Marcha”.
N. C.: 19 “La Longue Marche” (“A
Longa Marcha”), Éditons Fleurus, 4º trimestre de 1980. Pré-publicado em “Super
As” do nº 69 (3 de junho de 1980) ao nº 72 (24 de junho de 1980), em seguida do
nº 85 (23 de setembro de 1980) ao nº 87 (7 de outubro de 1980).
Ciclo do Segundo Complô Contra Grant
Parte 2.
A Reabilitação de Blueberry
Álbuns 21 e 22: “A Última Cartada”21 e “O Fim da Trilha”22
México e Utah. Início de 1872.
A ilustração da capa de “A Última Cartada”.
N. C.: 21 “La Dernière carte” (“A Última
Cartada”), Hachette, novembro de 1983. Publicado em “Spirou” do nº 2380 (24 de
novembro de 1983) ao nº 2383 (15 de dezembro de 1983).
A
ilustração da capa de “O Fim da Trilha”.
N. C.: 22 “Le Bout de la piste” (“O Fim da Trilha”),
Novedi, 1ª edição e edição em grande formato,
1986.
Sinopse
Blueberry um fora da lei? No terceiro volume do faroeste que mudou para
sempre a história dos quadrinhos, nosso tenente, transformado em criminoso,
fará de tudo para provar sua inocência.
“Blueberry” é a criação máxima da lendária
dupla franco-belga Jean-Michel Charlier e Jean Giraud (que mais tarde se
tornaria mundialmente conhecido como Moebius). Sessenta anos após a publicação
da primeira história desse tenente do Velho Oeste, ela finalmente chega por
completo ao Brasil pela editora Pipoca & Nanquim, para a satisfação dos
antigos fãs, que nunca tiveram a chance de ler o clássico em sua totalidade, e
dos novos leitores, que terão a oportunidade de conhecer um marco universal das
histórias em quadrinhos.
No terceiro capítulo da saga, encontramos Blueberry expulso da cavalaria
e encarcerado na intransponível Prisão Militar de Francisville, após ter sido
falsamente acusado de tentar se apoderar do tesouro confederado. Como nosso
ardiloso anti-herói fará para escapar dessa situação e livrar-se de sua
nomeação como inimigo público? Fugindo de chavões e lugares-comuns, as
respostas para essas e outras perguntas são tão inventivas e impressionantes,
que só poderiam mesmo ter saído da mente criativa de Charlier, cujos roteiros,
cada vez mais ousados e repletos de reviravoltas, alcançam a plena maturidade
temática e artística.
“Blueberry Edição Definitiva” volume 3 traz também
o chamado “ciclo dos índios”, uma das fases mais elogiadas pelos fãs do
personagem, na qual o ex-tenente, agora procurado em todo o país, junta-se a
uma tribo de navajos e, aderindo aos costumes indígenas, adota o nome de
Tsi-Na-Pah (“Nariz-Quebrado”). Neste momento, Giraud, já totalmente consumido
por seu duplo místico Moebius, encontra-se no auge do traço dinâmico, das cores
quentes e dos leiautes engenhosos que consolidariam seu nome como um dos
maiores artistas do século 20.
Este volume conta com 388 páginas inteiramente coloridas em papel offset,
com capa dura e formato grande, compilando as edições integrais francesas 6 e
7, que reúnem os álbuns: “O Fora da
Lei”, “Nariz-Quebrado”, “A Longa Marcha”, “A Tribo Fantasma”, “A Última Cartada”
e “O Fim da Trilha”, além de vários textos de apoio, dissecando cada uma
das histórias, e diversos outros materiais extras, como rascunhos, capas e até
trechos dos roteiros originais. A coleção perfeita, tanto para os amantes do
faroeste quanto para os não iniciados que queiram mergulhar de cabeça no
universo vasto e apaixonante de Charlier e Giraud.
“Uma fase particularmente densa e
complexa do ponto de vista da construção do enredo. [...] Em termos gráficos,
Giraud nunca havia esculpido na série com tanta precisão os volumes, os
personagens e o cenário. [...] Enquanto Charlier está testando os limites
psicológicos do herói em relação à sua situação e ao seu ambiente.”
Stéphane Beaujean e Vladimir Lecointe, no
prefácio da edição.
Extratos
As páginas 74 e 75.
As páginas 78 e 79.
As páginas 118 e 119.
As páginas 144 e 145.
As páginas 258 e 259.
As páginas 278 e 279.
As páginas 288 e 289.
As páginas 290 e 291.
As páginas 338 e 339.
As páginas 370 e 371.
As páginas 372 e 373.
Os
autores
O criador
literário.
Jean-Michel
Charlier (1924-1989) nasceu na Bélgica e tem em seu
currículo mais de 500 roteiros devotados à televisão, rádio e histórias em quadrinhos,
sendo que até os dias de hoje ele é considerado um dos mais importantes
escritores de histórias em quadrinhos franco-belgas, por ter sido o criador do
ofício de roteirista profissional de histórias em quadrinhos por lá e criado
tantas obras-primas. Nos anos 1940, ele entrou para a equipe da revista “Spirou”, na qual desenhou a
série de destaque “Bucky Danny”.
Ao conhecer o famoso desenhista Jijé - pseudônimo
de Joseph Gillain, autor de “Jerry
Spring” e “Spirou &
Fantasio” -, ele decidiu abandonar a arte e dedicar-se somente à
produção de roteiros. Ele foi um dos fundadores da famosa revista “Pilote”, ao lado de Albert Uderzo (“Asterix”) e René Goscinny (“Asterix”, “Lucky Luke”). Além
de “Blueberry”, ele participou
das séries “La Patrouille des Castors”,
“Marc Dacier”, “Barbe-Rouge”, “Tanguy et Laverdure” e “Le Démon des Caraïbes”.
O criador
gráfico.
Jean
Giraud (1938-2012), também conhecido como
Moebius, é o mais influente nome das histórias em quadrinhos francesas dos
últimos 50 anos. Ele começou a trabalhar na área aos dezoito anos e ele se tornou
famoso ao desenhar a série de faroeste “Blueberry”,
iniciada em 1963. Mas sua reputação mundial veio na década de 1970, quando ele ajudou
a fundar a paradigmática revista de fantasia e ficção científica “Métal Hurlant”, onde ele deu
vazão às suas mais mirabolantes ideias com um estilo de desenho imaginativo,
surreal e completamente inovador. A sua consagração definitiva chegou com o
lançamento de “O Incal”, em
1980. Além de centenas de histórias em quadrinhos, ele também colaborou com
diversos filmes, como “Alien: o 8º
Passageiro” (1979), “Tron” (1982)
e “O Quinto Elemento” (1997).
Entre seus admiradores estão Federico Fellini, George Lucas, Stan Lee, Hayao
Miyazaki, Jiro Taniguchi e Katsuhiro Otomo.
Fontes: Editora
Pipoca & Nanquim: imagens da capa, contracapa, lombada e extratos da edição
brasileira; textos do expediente, trechos do prefácio e sobre os autores. Dargaud
Éditeur, Paris, France: imagens das ilustrações das capas dos álbuns; textos
sobre Blueberry e dos ciclos desse volume; e as fotografias dos autores.
A série Blueberry foi
criada por Jean-Michel Charlier e Jean Giraud.
“Blueberry L’Intégrale”
© Jean-Michel Charlier / Jean Giraud – Dargaud Éditeur
“Blueberry
Edição Definitiva” volume 3 © 2024 Jean-Michel Charlier / Jean Giraud – Editora
Pipoca e Nanquim
Afrânio Braga
A venda
de “Blueberry Edição Definitiva” volume 3 – clique no link abaixo:
Parabéns por esse excelente Blog que nos ensina sobre esse formidável herói ou anti herói Blueberry. 👏
ResponderExcluirOlá, Edi Li! Eu agradeço o seu acesso ao blogue Blueberry e as suas gentis palavras que são um incentivo à melhoria contínua do BB. Saudações blueberryanas! :)
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