BLUEBERRY
E TEX POR
GIOVANNI
BRUZZO
Giovanni Bruzzo
Un saluto a tutti gli amici lettori
brasiliani.
Tra i tanti interessi che ho la
fortuna di avere, un posto di rilievo è sempre stato occupato dai fumetti. Tra
i miei preferiti, sicuramente Blueberry, così, quando mi è stato chiesto di
realizzare un disegno raffigurante il personaggio creato da Jean-Michel Charlier
e Jean Giraud in compagnia di Tex Willer, ho aderito con entusiasmo.
Sono nato nel 1961 a Genova. Città di
mare e di sogni. Di avventure e bellezze conservate gelosamente nascoste. Tutti
elementi che hanno generato in me la voglia e la necessità di raccontare
storie. Farlo coi disegni. Trasmettere ad altri i miei sogni. Tutto è iniziato
così. Nell’infanzia. Probabilmente, se vivessimo ancora in un mondo senza una
divisione così marcata tra i vari ruoli, ed in questo caso, tra chi scrive e
chi disegna, oggi racconterei le mie storie con la stessa gioia ed entusiasmo
fanciullesco di allora.
Pubblicai la mia prima storia a 17
anni sul mensile “La Bancarella”. Nello stesso anno, dovetti piegarmi al
mercato per questioni economiche ed iniziai a lavorare a Torino, per lo studio
“Immagini e Parole” disegnando album a figurine di Mazinga e Goldrake. In
seguito, per circa due anni collaborai con lo “Staff di If” di Gianni Bono,
realizzando fumetti porno. Nonostante tanti miei colleghi si vergognino quasi,
per essere transitati in gioventù, attraverso questo tipo di fumetti, io ne
sono assolutamente orgoglioso. Fu una palestra straordinaria per imparare il
ritmo del lavoro, migliorare le anatomie, i chiaro/scuri ecc.
Successivamente, per una decina di
anni, ho affiancato alla realizzazione di fumetti, il lavoro di illustratore,
prevalentemente pubblicitario, con tecniche ad aerografo iperrealista.
Nel contempo, ho collaborato con le
riviste “1984”, Frigidaire”, “Tempi Supplementari”, “Frizzer”, “Mad”, “Creepy”,
“Intrepido” e con Renzo Barbieri Editore.
Poi, ancora 5 storie brevi per il
mensile “Demon Story”, Fenix Editore, mai pubblicate a causa della chiusura del
giornale.
Ed infine, credo nel 1995, sono
approdato in casa Bonelli. Ho realizzato vari albi di Mister No, pilota nord
americano rifugiatosi a Manaus nel dopoguerra in cerca di oblio. Ci troviamo
nei favolosi anni ’50, una Manaus sicuramente diversa da quella reale dei
giorni nostri. Credo sia stato il periodo in cui mi sono divertito maggiormente
nel disegnare. Ambienti e personaggi. E sicuramente un notevole feeling con il
personaggio principale.
Esistono molte aziende che, quando ti
assumono come impiegato o operaio, ti accolgono con pacche sulle spalle e “Benvenuto nella famiglia” …
Però accade oltremodo, che nella maggioranza dei casi, dopo poco ti accorgi che
in quella “famiglia” accadono cose orribili e maledici il giorno in cui ti
hanno dato il benvenuto. Quando fui accolto in “casa Bonelli” mi sentii piano
piano di entrare a far parte realmente di una specie di grande famiglia. Da
allora infatti non me ne sono più distaccato. Mi sento ancora di far parte di
una grande famiglia.
Dopo Mister No, ho realizzato un albo
di Dampyr. L’ammazza vampiri creato da Mauro Boselli e Maurizio Colombo.
Personaggio particolarmente interessante in quanto inserisce in tutti i focolai
o veri e propri incendi di guerra che oggigiorno flagellano il nostro pianeta,
la figura di qualche vampiro che naturalmente ha il proprio vantaggio
nell’esistenza di sanguinose dispute tra gli umani - meravigliosa metafora
della realtà.
Andando oltre, tornando però in ambienti
anni ’50, ho realizzato i disegni per 3 albi di Brad Barron. Fumetto di
fantascienza creato da Tito Faraci, che ipotizza un’invasione aliena datata
nella metà del secolo scorso. Le atmosfere sono quelle dei film di fantascienza
di quegli anni.
Successivamente, sempre su testi di
Faraci, ho disegnato 4 albi di Tex. Due storie molto diverse tra loro. Nella
prima vediamo entrare in scena uno scrittore inglese che affiancando i nostri
eroi, si scopre essere anche abile tiratore con la Colt, ottimo pugile e
disegnatore provetto. Naturalmente lo scrittore in questione vuole scrivere e
raccontare al pubblico britannico, le gesta di valorosi uomini nel selvaggio
West.
Nella storia successiva, troviamo
all’opera una pericolosa banda di rapinatori, con un personaggio, Slade, che
pur essendo il “cattivo”, è talmente bastardo da risultare simpatico. Tex e
Carson sono sulle sue tracce ai confini del Nuovo Messico.
Poi, per “Tex Magazine”, ho disegnato
una storia breve di Luigi Mignacco ed un’altra, ancora inedita, scritta da un
ottimo esordiente, Filippo Iriti, che spero di rivedere all’opera su altre
sceneggiature.
Attualmente mi trovo impegnato su una
lunghissima storia scritta da Mauro Boselli, che vede i nostri, immersi in
ambienti mai calpestati precedentemente. Durante la lavorazione, ho avuto
l’onore di realizzare il finale del “Maxi Tex” disegnato dal grande fumettista
argentino Miguel Angel Repetto, che purtroppo ha lasciato il nostro mondo. Ho
avuto modo di vedere ed ammirare le sue tavole che nonostante l’età molto
avanzata, 99 anni, continuavano ad essere di altissimo livello grafico.
Questo, per il momento, è quasi
tutto…
Até
logo, Brasil!!
Giovanni Bruzzo
Uma
saudação a todos os amigos leitores brasileiros.
Entre os tantos interesses que eu
tenho a sorte de haver, um lugar de relevo sempre foi ocupado pelas histórias em
quadrinhos. Entre as minhas preferidas, seguramente Blueberry, assim, quando me
foi pedido para realizar um desenho representando o personagem, criado por Jean-Michel
Charlier e Jean Giraud, em companhia de Tex Willer, eu aderi com entusiasmo.
Eu nasci em 1961 em Gênova,
Itália. Cidade de mar e de sonhos, de aventuras e de belezas conservadas
ciumentamente escondidas. Todos elementos que geraram em mim a vontade e a necessidade
de contar histórias; fazê-lo com os desenhos, transmitir a outros os meus
sonhos. Tudo iniciou assim, na infância. Provavelmente, se nós vivêssemos ainda
em um mundo sem uma divisão assim marcada entre os vários papéis e, nesse caso,
entre quem escreve e quem desenha, hoje eu contaria as minhas histórias com a
mesma alegria e entusiasmo infantil de então.
Eu publiquei a minha primeira
história aos 17 anos na revista mensal “La Bancarella”. No mesmo ano, eu fui
obrigado a dobrar-me ao mercado por questões econômicas e eu iniciei a
trabalhar em Turim para o estúdio “Immagini e Parole” desenhando álbum de
figurinhas de Mazinga e Goldrake. Em seguida, por cerca dois anos, eu colaborei
com o “Staff di If” de Gianni Bono realizando história em quadrinhos pornográfica.
Não obstante, tantos de meus colegas quase se envergonham por terem transitado na
juventude através desse tipo de história em quadrinhos, eu sou absolutamente
orgulhoso. Foi uma academia extraordinária para aprender o ritmo do trabalho, melhorar as anatomias, os claros e os escuros,
etc.
Sucessivamente, por uma dezena de
anos, eu flanqueei à realização de histórias em quadrinhos o trabalho de ilustrador,
predominantemente publicitário, com a técnica em aerógrafo hiperrealista.
Ao mesmo tempo, eu colaborei com
as revistas “1984”, ”Frigidaire”, ”Tempi Supplementari”, “Frizzer”, “Mad”,
“Creepy”, “Intrepido”, e com a editora Renzo Barbieri Editore.
Depois, eu ainda produzi cinco
histórias breves para a revista mensal “Demon Story”, da editora Fenix Editore,
nunca publicadas por causa do fechamento da revista.
E, enfim, eu creio que em 1995,
eu atraquei à casa Bonelli. Eu realizei vários álbuns de Mister No, piloto
norte-americano que se refugiou em Manaus, no pós-guerra, à procura de esquecimento.
Nos encontramos nos fabulosos anos 1950, uma Manaus seguramente diversa daquela
real dos nossos dias. Eu creio que foi o período no qual eu mais me diverti ao
desenhar. Ambientes e personagens. E, seguramente, um notável feeling com o
personagem principal.
Existem muitas empresas que,
quando te empregam como empregado ou prestador de serviço, te acolhem com
tapinhas nas costas e “Benvindo à família...”. Porém acontece, em demasia, que
na maioria dos casos, pouco depos de acolher-te naquela “família”, acontecem
coisas horríveis e tu maldirás o dia em cujo te deram as boas vindas. Quando eu
fui acolhido na casa Bonelli eu me senti lentamente de entrar a fazer parte
realmente de uma especial grande família. De fato, desde então eu não sou mais
separado. Eu me sinto ainda a fazer parte de uma grande família.
Depois de Mister No, eu realizei
um álbum de Dampyr, o mata vampiros criado por Mauro Boselli e Maurizio
Colombo. Personagem particularmente interessante à medida que se insere em
todos os focos ou verdadeiros e próprios incêndios de guerra que hoje em dia
flagelam o nosso planeta, a figura de algum vampiro que naturalmente tem a
própria vantagem na existência de sanguinosas disputas entre os humanos –
maravilhosa metafóra da realidade.
Andando além, tornando porém em
ambientes anos 1950, eu realizei os desenhos para três álbuns de Brad Barron, história
em quadrinhos de ficção científica criada por Tito Faraci, que hipotetiza uma
invasão alienígena datada na metade do século passado. As atmosferas são
aquelas dos filmes de ficção científica daqueles anos.
Sucessivamente, sempre sobre
textos de Tito Faraci, eu desenhei quatro álbuns de “Tex” - duas histórias
muito diversas entre si. Na primeira, nós vemos entrar em cena um escritor
inglês que, flanqueando os nossos heróis, se descobre ser também hábil atirador
com o Colt, ótimo pugilista e desenhista proficiente. Naturalmente o escritor
em questão quer escrever e contar ao público britânico as proezas de valorosos
homens no Oeste selvagem.
Na história sucessiva, nós encontramos
em obra um perigoso bando de ladrões, com um personagem – Slade – que apesar de
ser o “mau”, é tão canalha que torna-se simpático. Tex e Carson estão sobre as
suas pistas aos confins do Novo México.
Depois, para “Tex Magazine”, eu desenhei
uma história breve de Luigi Mignacco e outra, ainda inédita, escrita por um
ótimo estreante – Filippo Iriti – que eu espero rever a obra sobre outros
roteiros.
Atualmente, eu me encontro
empenhado sobre uma longuíssima história escrita por Mauro Boselli, que vê os
nossos heróis imersos em ambientes nunca pisados precedentemente. Durante o
trabalho, eu tive a honra de realizar o final do “Maxi Tex” desenhado pelo
grande quadrinista argentino Miguel Angel Repetto, que, infelizmente, deixou o
nosso mundo. Eu tive meio de ver e admirar as suas pranchas que, não obstante a
idade muito avançada de 99 anos,
continuavam a ser de altíssimo nível gráfico.
Isso, para o momento, é quase
tudo...
Até logo, Brasil!
A
série “Blueberry” foi criada por Jean-Michel Charlier e Jean Giraud
Blueberry
© Jean-Michel Charlier / Jean Giraud – Dargaud Éditeur
O
personagem Tex foi criado por Giovanni Luigi Bonelli e realizado graficamente
por Aurelio Galleppini
Tex
© Sergio Bonelli Editore
Blueberry,
il fratello francese di Tex.
Blueberry,
o irmão francês de Tex.
Sergio Bonelli
Editor
e roteirista
Io
ringrazio a Giovanni Bruzzo per il disegno di Blueberry e Tex, eroi del fumetto
western, per il blog Blueberry.
Eu
agradeço a Giovanni Bruzzo pelo desenho de Blueberry e Tex, heróis da história
em quadrinhos western, para o blogue Blueberry.
Afrânio Braga
Quando finirà la tormentata storia "Erebus"?
ResponderExcluirSpero presto! 😉
ExcluirBRAVO
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