quinta-feira, 23 de junho de 2022

“Brett”, western made in Brazil

 


“Brett”, western made in Brazil


Brett.

Brett é exímio atirador, com pistolas e rifles, e no manejo de facas; ele porta, na cintura, um Colt à direita e uma faca Bowie à esquerda. A sua idade é incerta, ele tem de 30 a 35 anos.

Ele nasceu em Wyoming, Estados Unidos da América, onde seu pai se estabeleceu como comerciante na trilha do Oregon mantendo boas relações com os Lakotas e negociando mercadorias com os mesmos - o quê levou Brett Welles a dominar a língua dessa tribo indígena.

Durante a corrida do ouro, ele foi contratado pelo governo federal para ser o intermediário entre o exército americano e os Lakotas; quando ele descobriu que esses seriam traídos pelos governantes, ele se aliou aos índios sendo ferido durante uma batalha contra os soldados e ele foi acolhido em uma aldeia para se reestabelecer.

Por defender os nativos, Brett ganhou o seu respeito e é considerado irmão branco com o nome Lobo Branco. Essa saga com os Lakotas, baseada na guerra de Nuvem Vermelha, será contada em episódios futuros.


Brett.


Os amigos de Brett

Chako Àlvarez, Brett e John Finn.


Chako Àlvarez.

Chako Àlvarez

Ele tem 40 anos de idade e é muito hábil no manuseio de pistolas, facas e lanças. Filho de um mexicano e de uma índia Apache Mescalero, ele sofrerá preconceito por ser mestiço – acontecimento a ser contado em uma futura história da série.

Chako Àlvarez.



John Finn.

John Finnegan

Conhecido como John Finn, ele é filho de imigrantes irlandeses, tem 20 anos e trabalha como guia de caravanas, do exército americano e de quem quiser adentrar no Oeste. Alegre, brincalhão e namorador, ele domina bem as armas e ele tem relativa cultura devido à origem de família burguesa de sua mãe.

John Finn e Joanne.


Os autores


Roteiros
Rodinério da Rosa

Desenhos
Moacir Martins
Vinícius da Silva


Rodinério da Rosa, roteirista, com
uma prancha original de “Brett”.

Rodinério da Rosa nasceu em Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, em 1962; ele é cineasta, desenhista e roteirista.

Em 1984, ele produziu e desenhou, junto com Law Tissot e Marco Muller, em Rio Grande, o fanzine “Mutação” que foi o marco das produções de histórias em quadrinhos na cidade. No ano seguinte, ele se mudou para Porto Alegre, onde ele se tornou um dos membros fundadores da GRAFAR, associação que reúne cartunistas, desenhistas de histórias em quadrinhos e artistas gráficos do Rio Grande do Sul.

Nas histórias em quadrinhos, ele tem como mentor o mestre Julio Shimamoto que sempre orientou ele como artista desde quando os dois se conheceram em 1979.

Ele editou quatro números da revista independente “Made in Brasil Quadrinhos”, junto com Drégus e Jerri Dias, que contou com nomes de peso da Nona Arte brasileira como Shimamoto, Edgar Vasques, Santiago, Elmano, Bier, Rodrigo Rosa, Law Tissot, entre outros.

Com a GRAFAR, ele participou do livro “Edição de Risco” e de várias exposições de cartum.

Em 2001, convidado pela Editora Escala, ele editou a revistinha de humor “Talebang” com tiragem nacional.

Em 2003, ele participa da organização da exposição de cartum do Fórum Social Mundial. O cartum que ele desenhou, sobre o controle da água, foi publicado por Human Rights da Suíça.

Ele escreve e dirige para o áudio visual. Entre seus trabalhos consta “Histórias Extraordinárias” com o episódio “A Lista”, docudrama que escreveu e codirigiu com Jerri Dias para RBS TV, afiliada da rede Globo no Rio Grande do Sul. Ele também produziu o longa documentário “Artistas na Pandemia” em 2020.

Atualmente ele reside em Cachoeirinha, Rio Grande do Sul, cercado de cães e gatos, resgatados das ruas, em trabalho voluntário na causa animal.

Rodinério da Rosa e Jean Giraud Moebius na Bienal
Internacional de Quadrinhos no Rio de Janeiro em 1991.


Uma prancha de “Brett”.


Moacir Martins, desenhista.

Moacir Martins nasceu em 1971 em Triunfo, Rio Grande do Sul, Brasil. Na adolescência ele fez parceria com Vinícius da Silva em várias publicações independentes. Ele ilustrou muitas edições da imprensa sindical gaúcha como “Versão dos Jornalistas”, do Sindicato dos Jornalistas, “Vox Médica”, do Sindicato dos Médicos, entre outros.

Ele realizou ilustrações para a série televisiva “O Continente de São Pedro”, da RBS TV afiliada da Rede Globo, e as revistas “Superinteressante” e “Aventuras na História” da editora Abril; ele foi roteirista e desenhista na revista “Picabu” e cocriador e editor no Projeto Esqueleto de Revistas em Quadrinhos.


Uma prancha de “Uma Canção para Simone Jules”, história
do volume 2 da série “Brett”, desenhos de Moacir Martins.


Vinícius da Silva nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil em 1971. Na adolescência ele começou parceria com o desenhista Moacir Martins, quando escreveram e desenharam diversas histórias em quadrinhos, das quais a maioria nunca chegou a ser publicada.

Aos 17 anos de idade, ele publicou a história em quadrinhos “Feliz Aniversário” no fanzine “Fantoche” que durou somente duas edições. Vinícius e Moacir foram selecionados em três salões de imprensa com as histórias em quadrinhos “Pé de unha”, “Luz e Sombra” e “Quem Ri Por Último”. Depois disso Vinícius enveredou pela música e largou os quadrinhos por algum tempo.

Ele voltou a desenhar em 2004 com a história em quadrinhos “Demônios na Cozinha” e produziu trilha sonora para a história - na época, isso era algo incomum e não se tem ideia se ele foi o primeiro a compor trilha para uma história em quadrinhos.

Depois de alguns anos ele voltou a produzir e publicar webcomics “Visonhos” com apoiadores financiando a produção. Ele também ilustrou alguns livros como “Tânia Trupolina” de Sérgio Ortiz de Inhaúma pela Editora Urutau e “Fica na Tua” do escritor gaúcho Lúcio Carvalho pela Saraquá Edições.

Em criação conjunta com a poetisa gaúcha Mar Becker, autora de “A Mulher Submersa”, editora Urutau, em que poesia, erotismo e quadrinhos se unem na série “Contos de Terror e Flor Venérea”. Atualmente, ele publica uma série envolvendo esses mesmos temas em uma trilogia chamada “O Inimigo”, na qual a terceira parte da trilogia se chama “Moiras” - ainda em andamento.


A capa de “Brett” nº 1.

“Brett” nº 1 “Massacre em Utah”

Roteiro: Rodinério da Rosa
Desenhos: Moacir Martins e Vinícius da Silva
Capa: Moacir Martins
Páginas: 64 em preto e branco
Formato: 16,0 X 22,0 cm
Língua: português
Lançamento: abril de 2022
Editora: Saicã


Rodinério da Rosa, Lu Vieira, ilustradora e tatuadora, e Moacir Martins
no lançamento do volume 1 de “Brett” em Porto Alegre, Brasil.


Brett Welles.


O personagem Brett foi criado por Rodinério da Rosa e realizado graficamente por Cláudio Marzo.
“Brett” nº 1 “Massacre em Utah” © 2022 Rodinério da Rosa / Moacir Martins / Vinícius da Silva – Editora Saicã
Fonte dos textos e das imagens: Rodinério da Rosa.

Afrânio Braga




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